Fátima da Silva Diniz dos Anjos, 36 anos, líder da Estação Prefeito Saladino, representará o Brasil entre os 100 candidatos convocados para o 1º Campeonato Panamericano de Wushu&Taiji, que será realizado de 7 a 13 de julho em Santo André.
Apesar do grande desafio, Fátima está muito confiante com o resultado de seu desempenho, que poderá garantir a sua classificação para integrar a Seleção Brasileira no Mundial de Kung Fu, realizado a cada dois anos na China.
A convocação para o panamericano é resultado de várias conquistas. Ao longo de quatro anos de dedicação à prática do kung fu, na modalidade tradicional, Fátima ganhou 11 medalhas, sendo 4 Ouros, 4 Pratas e 3 Bronzes. Na categoria Grupo de Armas Curtas e Médias, por dois anos consecutivos (2014 e 2015), Fátima sagrou-se campeã nos campeonatos paulista e brasileiro. Em outras categorias, como Mão de Louva a Deus (estilo de luta que imita o gesto do inseto), Médias Femininas e Mãos do Norte (práticas mais solitárias do kung fu) conquistou o segundo lugar.
Antes de optar pela dedicação exclusiva ao kung fu, com o qual se identificou, Fátima também foi campeã de Tênis de Mesa (2003) e duas vezes campeã de Futsal Feminino (2013 e 2014) nos Jogos do Sesi e nas Olimpíadas Ferroviárias, campeonato interno organizado pela CPTM.
Para alcançar tal desempenho, Fátima segue o rigor dos atletas consagrados em suas categorias. De segunda a sexta-feira treina uma hora por dia; aos sábados, das 8h às 11h, e, nas folgas do trabalho, outras três horas são reservadas aos treinos. “Há um ano estou nesse ritmo”, diz.
Para Fátima, a importância da competição panamericana não está somente na disputa pela vaga no Mundial, mas também na honra de ter sido convidada para integrar equipe da festa da abertura do evento, que será realizado mesmo município onde mora e faz os treinos: Santo André.
Como boa anfitriã, ela apresentará a dança com leque e espada, instrumentos que demonstram a integração de várias habilidades adquiridas na prática do wushu, que significa “tempo e habilidade”: perfeição nas posturas básicas, beleza e agilidade dos movimentos.
A expressão facial é um dos fatores avaliados: uma guerreira marcial deve ser reconhecida pela agressividade respeitosa. “Diante do inimigo, ela luta em defesa da sua vida, por necessidade, sobrevivência. A ação representa boas-vindas, demonstra satisfação em receber os colegas que vieram assistir a festa, na casa e terra natal”, explica Fátima.
Controle emocional
Às conquistas esportivas somam-se as superações pessoais. Fátima começou a treinar Kung Fu em 2010 por recomendação médica, após o diagnóstico de depressão, diabetes, obesidade e outras doenças associadas. “Precisava me distrair ou me ocupar com uma outra atividade fora do trabalho”, conta a atleta.
Inicialmente as aulas de kung Fu atendiam a necessidade da prática esportiva e do lazer. Com o tempo, Fátima se identificou com a mais antiga de todas as artes marciais. Os registros históricos indicam a prática do esporte há 2 mil anos a.C. na China. “Apaixonei-me pelo kung fu. No primeiro campeonato interno da academia, em 2011, conquistei o segundo lugar em Mão de Louva a Deus, categoria Adulto Feminino”, diz.
Fátima atribui também à prática esportiva os acertos no desempenho profissional. Rapidez e discernimento na escolha dos procedimentos foram fatores decisivos em uma falha apresentada em um trem antes de chegar na estação onde trabalha, na Linha 10-Esmeralda. “O esporte facilita tudo, incluindo o controle emocional no trabalho”, conclui.
Apesar do grande desafio, Fátima está muito confiante com o resultado de seu desempenho, que poderá garantir a sua classificação para integrar a Seleção Brasileira no Mundial de Kung Fu, realizado a cada dois anos na China.
A convocação para o panamericano é resultado de várias conquistas. Ao longo de quatro anos de dedicação à prática do kung fu, na modalidade tradicional, Fátima ganhou 11 medalhas, sendo 4 Ouros, 4 Pratas e 3 Bronzes. Na categoria Grupo de Armas Curtas e Médias, por dois anos consecutivos (2014 e 2015), Fátima sagrou-se campeã nos campeonatos paulista e brasileiro. Em outras categorias, como Mão de Louva a Deus (estilo de luta que imita o gesto do inseto), Médias Femininas e Mãos do Norte (práticas mais solitárias do kung fu) conquistou o segundo lugar.
Antes de optar pela dedicação exclusiva ao kung fu, com o qual se identificou, Fátima também foi campeã de Tênis de Mesa (2003) e duas vezes campeã de Futsal Feminino (2013 e 2014) nos Jogos do Sesi e nas Olimpíadas Ferroviárias, campeonato interno organizado pela CPTM.
Para alcançar tal desempenho, Fátima segue o rigor dos atletas consagrados em suas categorias. De segunda a sexta-feira treina uma hora por dia; aos sábados, das 8h às 11h, e, nas folgas do trabalho, outras três horas são reservadas aos treinos. “Há um ano estou nesse ritmo”, diz.
Para Fátima, a importância da competição panamericana não está somente na disputa pela vaga no Mundial, mas também na honra de ter sido convidada para integrar equipe da festa da abertura do evento, que será realizado mesmo município onde mora e faz os treinos: Santo André.
Como boa anfitriã, ela apresentará a dança com leque e espada, instrumentos que demonstram a integração de várias habilidades adquiridas na prática do wushu, que significa “tempo e habilidade”: perfeição nas posturas básicas, beleza e agilidade dos movimentos.
A expressão facial é um dos fatores avaliados: uma guerreira marcial deve ser reconhecida pela agressividade respeitosa. “Diante do inimigo, ela luta em defesa da sua vida, por necessidade, sobrevivência. A ação representa boas-vindas, demonstra satisfação em receber os colegas que vieram assistir a festa, na casa e terra natal”, explica Fátima.
Controle emocional
Às conquistas esportivas somam-se as superações pessoais. Fátima começou a treinar Kung Fu em 2010 por recomendação médica, após o diagnóstico de depressão, diabetes, obesidade e outras doenças associadas. “Precisava me distrair ou me ocupar com uma outra atividade fora do trabalho”, conta a atleta.
Inicialmente as aulas de kung Fu atendiam a necessidade da prática esportiva e do lazer. Com o tempo, Fátima se identificou com a mais antiga de todas as artes marciais. Os registros históricos indicam a prática do esporte há 2 mil anos a.C. na China. “Apaixonei-me pelo kung fu. No primeiro campeonato interno da academia, em 2011, conquistei o segundo lugar em Mão de Louva a Deus, categoria Adulto Feminino”, diz.
Fátima atribui também à prática esportiva os acertos no desempenho profissional. Rapidez e discernimento na escolha dos procedimentos foram fatores decisivos em uma falha apresentada em um trem antes de chegar na estação onde trabalha, na Linha 10-Esmeralda. “O esporte facilita tudo, incluindo o controle emocional no trabalho”, conclui.