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15 de maio de 2012

´Locação´ de estação afeta obra da CPTM

Estrutura provisória de metal e madeira foi alugada, o que comprometeu o orçamento e deixou o serviço moroso, segundo o secretário de Estado


A cada dia aparece uma história ou desculpa mais estranha que a outra para a lentidão da obra da nova estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na área central de Ferraz de Vasconcelos. 


Na última sexta-feira, em conversa com o presidente da Câmara de Ferraz e da Associação das Câmaras do Alto Tietê (Acat), Edson Cury (PSB), o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, teria afirmado que o "preço alto da locação da estação provisória sob o viaduto Ayrton Senna estaria consumindo boa parte do orçamento da futura estação". Em razão disso o governo estadual estaria negociando a compra das instalações que poderão ser usadas como modelo em outras obras. 


Ontem, o Diário do Alto Tietê cobrou da CPTM a confirmação e esclarecimentos para a informação de que a empresa ou o consórcio TSJ Estação Ferraz estariam pagando aluguel pelas estruturas de ferro e madeira usadas na estação provisória. 


A informação que teria sido transmitida pelo secretário ao presidente da Câmara chama a atenção principalmente pelo fato de que foram os funcionários do consórcio contratado para levantar a nova estação, que instalaram a estação provisória, alvo de críticas da maioria dos passageiros da CPTM que a utilizam. Até o fechamento desta edição, a companhia não se manifestou. 


Projeto


No final de 2011, quando foi multada em R$ 100 mil pela prefeitura, por causa da paralisação no canteiro de obras da nova estação, a CPTM disse que a falta de um projeto executivo seria a causa do atraso da obra. 


A empresa admitiu que os trabalhos começaram apenas com o projeto básico. Junto com o projeto executivo (concluído no início deste ano) veio também um reajuste de R$ 7 milhões ao contrato. De R$ 33 milhões, o valor da obra saltou para mais de R$ 40 milhões. Mesmo assim, a obra continua em ritmo lento. 
Agora, o secretário estadual "surpreende" mais uma vez (negativamente) dizendo que o aluguel da estação provisória estaria debilitando os gastos na obra principal.

Fonte: DAT


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