Durante assembleia realizada na noite desta terça-feira em São Paulo, os funcionários do Metrô decidiram entrar em greve a partir da 0h de quarta-feira (23) por tempo indeterminado. A paralisação atinge todo o efetivo e afetará todas as linhas --exceto a linha 4-amarela.
O Metrô de São Paulo atende 3,7 milhões de passageiros por dia.
A assembleia foi realizada para discutir a contraproposta apresentada pelo Metrô na audiência realizada nesta terça-feira com mediação da Justiça do Trabalho. Segundo o sindicato da categoria, cerca de 2.000 pessoas votaram pela greve.
Uma nova assembleia está marcada para amanhã às 12h.
Após a audiência no TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região), a desembargadora Anélia Li Chum decidiu que os funcionários devem manter 100% do efetivo nos horários de pico (das 5h às 9h e das 17h às 20h) e 85% nos demais horários --decisão que não será cumprida, segundo o sindicato.
Em caso de descumprimento, o sindicato terá que pagar multa diária de R$ 100 mil.
A desembargadora ainda proibiu a liberação das catracas --uma das propostas da categoria para a greve.
No encontro, o Metrô ofereceu aumento real de 1,5% e 4,15% de correção, enquanto os funcionários pedem 5,37% de correção e 14,99% de aumento real.
O primeiro anúncio da greve foi feito no dia 16, quando um acidente envolvendo dois trens na linha 3-vermelha deixou ao menos 49 pessoas feridas.
LINHA AMARELA
O consórcio Via Quatro informou que a linha 4-amarela (Butantã-Luz) vai funcionar normalmente na quarta-feira. A linha é privatizada.
PELO BRASIL
Seis capitais têm enfrentado problemas com transporte no país.
Na segunda-feira (21), funcionários do sistema de trens metropolitanos de Porto Alegre fizeram uma paralisação de 24 horas em protesto por reajustes salariais.
Na semana passada, a categoria dos metroviários paralisou as atividades em Belo Horizonte, Recife, Natal, João Pessoa e Maceió.
Metroviários dessas cinco capitais estiveram em Brasília para tentar negociar uma proposta de reajuste salarial com o Ministério das Cidades.
Em Belo Horizonte e em Recife, que têm os maiores sistemas de metrô geridos pela CBTU, os trens só estão funcionando nos horários de pico --das 5h20 às 8h30 e das 17h às 19h30, na capital mineira, e das 5h às 9h e das 16h às 20h, na pernambucana. No restante do dia não há viagens.
Em Natal, João Pessoa e Maceió, os trens operam em horário normal, mas fazem apenas 30% das viagens.
Folha
O Metrô de São Paulo atende 3,7 milhões de passageiros por dia.
A assembleia foi realizada para discutir a contraproposta apresentada pelo Metrô na audiência realizada nesta terça-feira com mediação da Justiça do Trabalho. Segundo o sindicato da categoria, cerca de 2.000 pessoas votaram pela greve.
Uma nova assembleia está marcada para amanhã às 12h.
Após a audiência no TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região), a desembargadora Anélia Li Chum decidiu que os funcionários devem manter 100% do efetivo nos horários de pico (das 5h às 9h e das 17h às 20h) e 85% nos demais horários --decisão que não será cumprida, segundo o sindicato.
Em caso de descumprimento, o sindicato terá que pagar multa diária de R$ 100 mil.
A desembargadora ainda proibiu a liberação das catracas --uma das propostas da categoria para a greve.
No encontro, o Metrô ofereceu aumento real de 1,5% e 4,15% de correção, enquanto os funcionários pedem 5,37% de correção e 14,99% de aumento real.
O primeiro anúncio da greve foi feito no dia 16, quando um acidente envolvendo dois trens na linha 3-vermelha deixou ao menos 49 pessoas feridas.
LINHA AMARELA
O consórcio Via Quatro informou que a linha 4-amarela (Butantã-Luz) vai funcionar normalmente na quarta-feira. A linha é privatizada.
PELO BRASIL
Seis capitais têm enfrentado problemas com transporte no país.
Na segunda-feira (21), funcionários do sistema de trens metropolitanos de Porto Alegre fizeram uma paralisação de 24 horas em protesto por reajustes salariais.
Na semana passada, a categoria dos metroviários paralisou as atividades em Belo Horizonte, Recife, Natal, João Pessoa e Maceió.
Metroviários dessas cinco capitais estiveram em Brasília para tentar negociar uma proposta de reajuste salarial com o Ministério das Cidades.
Em Belo Horizonte e em Recife, que têm os maiores sistemas de metrô geridos pela CBTU, os trens só estão funcionando nos horários de pico --das 5h20 às 8h30 e das 17h às 19h30, na capital mineira, e das 5h às 9h e das 16h às 20h, na pernambucana. No restante do dia não há viagens.
Em Natal, João Pessoa e Maceió, os trens operam em horário normal, mas fazem apenas 30% das viagens.
Folha
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