O Metrô de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (17) que trocou todas as placas de controle de velocidade dos trens da Linha 3-Vermelha, informou o SPTV. A falha em uma dessas placas provocou na quarta (16) a batida entre dois trens perto da Estação Carrão, na Zona Leste da capital paulista.
O Metrô paulista tem mais ou menos 20 placas de controle de velocidade, que ficam nas salas de controle das principais estações. Cada uma controla um trecho da linha.
A placa que teve defeito ficava na estação Tatuapé e, por algum motivo, ela não identificou que havia um trem parado. Por isso o sistema de controle mandou a outra composição que vinha atrás acelerar, quando na verdade ela deveria frear.
Foi quando o maquinista acionou o freio de emergência, mas não houve tempo para a parada total.
Segundo a direção do Metrô, a falha no sistema de velocidade foi identificada 25 minutos antes da batida. Foi dado o alerta para uma restrição de velocidade no trecho.
O diretor de operações da empresa, Mário Fioratti, disse que as informações até aquele momento não indicavam a necessidade de interromper a circulação. Mas a falha inédita que aconteceu já provocou mudanças.
"Estamos adotando novos procedimentos para o caso de haver algum indício desse tipo, [para] agirmos junto aos operadores de trem para que eles assumam o controle da velocidade dos trens manualmente”, afirmou Fioratti.
O sistema de controle passa por revisão a cada seis meses, segundo a companhia. No caso dos trens que andam sem maquinista, como acontece na Linha Amarela, o Metrô diz que é um sistema diferente e que tem uma autoproteção.
Acidente
O choque aconteceu por volta das 9h50 desta quarta-feira. Uma das composições estava vazia e parada e a outra não reconheceu a proximidade do trem à frente e continuou acelerando. De acordo com o Sindicato dos Metroviários, o operador acionou o freio de emergência para evitar um acidente de maiores proporções. “Num certo momento, eu achei que ele iria parar, mas quando chegou bem perto, estava a uma velocidade de 10 km/h, eu vi que não”, disse em entrevista ao SPTV o maquinista Rogério Fornaza.
A colisão interrompeu parte do funcionamento da linha e causou pânico e correria dentro dos vagões. Os passageiros quebraram as janelas para poder sair e caminharam sobre a linha férrea. Segundo a Secretaria da Saúde do município, 103 pessoas foram atendidas por hospitais em São Paulo. Entre elas, 49 tiveram alguns ferimentos e foram levadas a centros médicos: 33 pelos bombeiros e outras 16 pelo Samu.
Segurança
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse na manhã desta quinta que o sistema de transportes é “seguro” e que a população pode ficar tranquila. “O Metrô é um sistema seguro, eficiente e está sendo investido para melhorar ainda mais”, disse Alckmin.
Segundo o governador, os investimentos são feitos em segurança, manutenção, trens e estações novas e ampliação da rede. “Quanto mais você expande as linhas, mais traz conforto para a população. Por que algumas linhas estão saturadas? Porque o metrô ainda é pequeno”, afirmou Alckmin.
O governador disse que o problema está sendo investigado e explicou que foi de natureza técnica. Quem também investiga a falha é o Ministério Público. A Promotoria de Justiça do Consumidor deu um prazo de 15 dias para o Metrô explicar por escrito as causas da batida, e um promotor foi designado para acompanhar a investigação policial do caso.
Fonte: G1
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As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do Blog Diário da CPTM.
O Metrô paulista tem mais ou menos 20 placas de controle de velocidade, que ficam nas salas de controle das principais estações. Cada uma controla um trecho da linha.
A placa que teve defeito ficava na estação Tatuapé e, por algum motivo, ela não identificou que havia um trem parado. Por isso o sistema de controle mandou a outra composição que vinha atrás acelerar, quando na verdade ela deveria frear.
Foi quando o maquinista acionou o freio de emergência, mas não houve tempo para a parada total.
Segundo a direção do Metrô, a falha no sistema de velocidade foi identificada 25 minutos antes da batida. Foi dado o alerta para uma restrição de velocidade no trecho.
O diretor de operações da empresa, Mário Fioratti, disse que as informações até aquele momento não indicavam a necessidade de interromper a circulação. Mas a falha inédita que aconteceu já provocou mudanças.
"Estamos adotando novos procedimentos para o caso de haver algum indício desse tipo, [para] agirmos junto aos operadores de trem para que eles assumam o controle da velocidade dos trens manualmente”, afirmou Fioratti.
O sistema de controle passa por revisão a cada seis meses, segundo a companhia. No caso dos trens que andam sem maquinista, como acontece na Linha Amarela, o Metrô diz que é um sistema diferente e que tem uma autoproteção.
Acidente
O choque aconteceu por volta das 9h50 desta quarta-feira. Uma das composições estava vazia e parada e a outra não reconheceu a proximidade do trem à frente e continuou acelerando. De acordo com o Sindicato dos Metroviários, o operador acionou o freio de emergência para evitar um acidente de maiores proporções. “Num certo momento, eu achei que ele iria parar, mas quando chegou bem perto, estava a uma velocidade de 10 km/h, eu vi que não”, disse em entrevista ao SPTV o maquinista Rogério Fornaza.
A colisão interrompeu parte do funcionamento da linha e causou pânico e correria dentro dos vagões. Os passageiros quebraram as janelas para poder sair e caminharam sobre a linha férrea. Segundo a Secretaria da Saúde do município, 103 pessoas foram atendidas por hospitais em São Paulo. Entre elas, 49 tiveram alguns ferimentos e foram levadas a centros médicos: 33 pelos bombeiros e outras 16 pelo Samu.
Segurança
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse na manhã desta quinta que o sistema de transportes é “seguro” e que a população pode ficar tranquila. “O Metrô é um sistema seguro, eficiente e está sendo investido para melhorar ainda mais”, disse Alckmin.
Segundo o governador, os investimentos são feitos em segurança, manutenção, trens e estações novas e ampliação da rede. “Quanto mais você expande as linhas, mais traz conforto para a população. Por que algumas linhas estão saturadas? Porque o metrô ainda é pequeno”, afirmou Alckmin.
O governador disse que o problema está sendo investigado e explicou que foi de natureza técnica. Quem também investiga a falha é o Ministério Público. A Promotoria de Justiça do Consumidor deu um prazo de 15 dias para o Metrô explicar por escrito as causas da batida, e um promotor foi designado para acompanhar a investigação policial do caso.
Fonte: G1
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