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LINHA 2-VERDE - VELOCIDADE REDUZIDA

17:54 Devido à interferência na via na Estação Consolação, a circulação dos trens na Linha 2-Verde está operando com velocidade reduzida e maior tempo de parada em algumas estações. As equipes de manutenção estão trabalhando ativamente para resolver o problema e normalizar a situação o mais rápido possível.

2 de abril de 2012

Metrô deixa a região Sul mais próxima

Ampliação da Linha-5 Lilás promete encurtar deslocamento desde bairros periféricos, como Capão Redondo

Cerca de 600 funcionários se revezam 24 horas por dia na construção da futura Estação Adolfo Pinheiro, na Zona Sul de São Paulo, a primeira das 11 que serão levantadas nas obras de ampliação da Linha 5 - Lilás do Metrô.

LINHA 5 - LILÁS DO METRÔ

A Adolfo Pinheiro – perto da atual Largo 13, que já faz a ligação com o Capão Redondo – deverá ser inaugurada em 2013. Estima-se em cerca de 12 mil os passageiros que farão uso diário da nova estação.

A Linha 5 - Lilás dará agilidade aos deslocamentos do Capão Redondo para toda a cidade - e no futuro o trajeto chegará ao Jardim Ângela, ampliando o acesso de moradores da periferia aos bairros centrais.

Num deslocamento do Capão Redondo a Moema, por exemplo, o usuário ganhará mais de 50 minutos (veja a tabela na pág. 3). O trânsito também será beneficiado, conforme os cálculos do Metrô: a Linha 5  vai tirar de circulação 170 ônibus por hora de pico nos corredores Ibirapuera e Santo Amaro.

Subterrâneo /Quem visita as obras de escavação da futura estação Adolfo Pinheiro tem dificuldade para imaginar que tudo aquilo ficará subterrâneo e, em pouco tempo, a avenida que dá nome à estação voltará a ser aberta ao trânsito, sobre as instalações do Metrô.

“Ninguém imagina o trabalho que dá uma obra dessas quando está dentro do trem, em alta velocidade”, disse Irineu Demenek, 63 anos, técnico de obras do Metrô que, desde 1974, ajudou a construir quase todas as linhas da cidade.

A grande vantagem da Linha 5 - Lilás será a integração com as linhas 1 - Azul e 2 - Verde, além da interligação com a futura Linha 17 - Ouro, o monotrilho que irá do Jabaquara ao Morumbi, passando pelo Aeroporto de Congonhas.

Se não houver atrasos, os planos do Metrô preveem que a Linha 5 - Lilás entre em operação em 2015. Serão 20 quilômetros, do Capão Redondo à Chácara Klabin, com 17 estações. Os atuais oito trens darão vez a 26 composições novas. Serão transportados 771 mil passageiros por dia.

Quando estiver em operação, a nova linha vai possibilitar a readequação do transporte coletivo no centro de Santo Amaro. As interligações com as linhas 1 - Azul e 2 - Verde farão com que a demanda de passageiros seja redistribuída, o que permitirá novas opções de trajeto aos usuários.

Segundo o diretor de Engenharia e Construções do Metrô, Walter Castro, a obra vai atender 3,5 milhões de habitantes e facilitará o acesso de moradores da periferia aos centros histórico e expandido de São Paulo. “Áreas carentes serão ligadas a locais de grande oferta de empregos e serviços”, disse.

Justiça vai investigar a licitação da obra
O Ministério Público denunciou a formação de cartel entre as empresas que “disputaram” os vários trechos das obras de ampliação da Linha 5 - Lilás. O escândalo veio à tona quando o jornal “Folha de S. Paulo” publicou ter registrado em cartório, seis meses antes do resultado da licitação, os nomes de todos os vencedores. 

Agora, a denúncia do MP contra 14 executivos de 12 construtoras vai ser investigada pela Justiça.  De acordo com o promotor Marcelo Batlouni Mendroni, o custo da obra, estimado em quase R$ 7 bilhões, teria sido menor se os empresários tivessem participado de uma concorrência e não combinado entre si os preços de cada trecho da obra. Mendroni não denunciou funcionários do Metrô. 

A investigação não paralisa a construção da linha. As empresas negaram a formação de cartel e a prática de irregularidades. Em entrevista coletiva, o promotor criticou a falta de punição: “Os empresários recebem bolos de dinheiro e, caso sejam pegos algum dia, acabam apenas pagando multas, usando o próprio dinheiro que já havia sido roubado.”

Diário de SP

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