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22 de dezembro de 2011

CPTM diz não ter previsão de liberação de linha após incêndio

Circulação de trens nas linhas 7 e 8 da CPTM foram interrompidas nos trechos proximos ao incêndio

Mesmo depois de o Corpo de Bombeiros controlar no início da tarde desta quinta-feira (22) o fogo que atingiu um prédio e uma favela na região dos Campos Elíseos, Centro de São Paulo, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) ainda não tinha uma previsão do retorno da circulação de trens na linha próxima ao local.
Por causa do incêndio, a circulação de trens foi interrompida na Linha 7, entre as estações Luz e Barra Funda, e na Linha 8, entre as estações Barra Funda e Julio Prestes. Os passageiros eram avisados pelo sistema de som das estações. Como alternativa, os passageiros podem utilizar o Metrô por meio da integração gratuita nas estações Palmeiras-Barra Funda e Luz. O sistema Paese (transporte gratuito por ônibus) não foi acionado.
Segundo o Corpo de Bombeiros, um corpo foi encontrado no primeiro andar do prédio. Não foi possível identificar se era um homem ou uma mulher. A corporação vai verificar se irá retirar o corpo – pois o prédio corre risco de desabamento – ou se irá aguardar a chegada da perícia.
Três pessoas ficaram feridas no incêndio. Duas foram socorridas com sinais de intoxicação para a Santa Casa e a outra teve fratura no punho e queimaduras e foi para o pronto-socorro do Tatuapé. O fogo começou por volta das 10h e foi controlado pouco antes das 13h.
O prédio que foi incendiado corre risco de desabamento, segundo o coronel Luiz Humberto Navarro, comandante dos Corpo de Bombeiros. Pessoas que estavam no imóvel precisaram ser resgatadas pelo helicpótero Águia, da Polícia Militar.
Equipes dos bombeiros chegaram a entrar no prédio após o incêndio ser controlado para verificar a existência de possíveis vítimas. Entretanto, foi percebido o abalo na estrutura. “Entramos até o quarto andar e balançou muito a laje. Vamos entrar depois com cabos, fazer um trabalho de ancoragem”, afirmou o coronel. Segundo ele, apenas após o fim dos focos de incêndio que ainda existem na favela esse trabalho se'rá feito.
De acordo com a corporação, 120 homens participaram do combate às chamas, e 200 mil litros de água foram utilizados. Segundo o coronel, o trabalho de rescaldo deve durar de quatro a cinco horas. Ele também afirmou que ainda há focos de fogo – entretanto, eles já estão em uma área restrita.
Segundo o coronel, o trabalho de rescaldo deve durar de quatro a cinco horas. Ele também afirmou que ainda há focos de fogo – entretanto, eles já estão em uma área restrita.
Além das vítimas do incêndio, um bombeiro ficou ferido – segundo o coronel, ele foi atingido por uma televisão na cabeça quando passava por uma área que não pegava fogo. Ele foi levado para o Hospital das Clínicas com suspeita de fratura na coluna.
De acordo com o coronel, cerca de um terço da favela foi incendiada – mais cedo, a Defesa Civil estimou que 50% da favela havia sido destruída. Ainda de acordo com o coronel, o tipo de material presente na favela, bastante inflamável, a velocidade do vento e a localização dos barracos, em uma área próxima à CPTM e cerca da por muros, dificultaram os trabalhos. Dois muros precisaram ser quebrados para a o acesso dos bombeiros.

Atendimento

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, disse no início da tarde desta quinta que as famílias que foram atingidas pelo incêndio serão encaminhadas para abrigos. De acordo com Kassab, cerca de 600 famílias viviam no local. Ele também afirmou que a maior parte delas já estava cadastrada pela Prefeitura.
“Elas serão encaminhadas para abrigos, depois terão acesso aos nossos programas sociais”, disse o prefeito, “principalmente aluguel social.” Kassab foi vaiado pela população ao chegar à favela.

Fonte: G1