A Defesa Civil não tinha no início da tarde desta sexta-feira (23) uma previsão para a liberação das linhas 7 e 8 da Companhia de Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que cortam a favela do Moinho, e passam ao lado do prédio onde começou o incêndio que destruiu parte dos barracos da comunidade na tarde de quinta-feira (22). No incêndio, duas pessoas morreram e quatro ficaram feridas – entre eles um bombeiro.
De acordo com o coronel Jair Paca de Lima, coordenador da Defesa Civil do município, afirmou que a trepidação provocada pela passagem dos trens podem prejudicar ainda mais a estrutura do prédio. Por isso, a linha 7 está com a circulação de trens interrompida entre as estações Luz e Barra Funda. Já a linha 8 tem um bloqueio entre as estações Barra Funda e Júlio Prestes. Nas outras estações, elas funcionam normalmente.
Mas não é só a trepidação [que pode prejudicar o prédio], a chuva também pode contribuir para o colapso da estrutura. Ela está extremamente comprometida e corre o risco de desabar”, afirmou o coronel Jair Paca de Lima, coordenador da Defesa Civil do município.
Ainda de acordo com Paca, parte da estrutura dos trilhos foi prejudicada devido ao calor do incêndio. A CPTM informou que ainda não fará nenhuma vistoria antes da liberação da Defesa Civil.
Agentes da Defesa Civil e representantes da Subprefeitura da Sé também mantiveram a interdição do prédio onde começou o incêndio. O subprefeito Nevoral Bucheroni afirmou que o imóvel ganhará uma barreira física para impedir a entrada de moradores.
“A estrutura foi comprometida de maneira, que eu acredito, irrecuperável. Há rachaduras na coluna principal do prédio”, afirmou Bucheroni.
AbrigosDe acordo com a Defesa Civil, pelo menos 380 famílias estão desabrigadas, o que equivale a 1560 pessoas. Na noite de sexta, apenas 24 pessoas passaram a noite em um abrigo, na rua Anhanguera, no Centro. Paca afirmou, porém, que a Prefeitura tem condições de oferecer 600 vagas. Um novo balanço de desabrigados será concluído no fim da tarde.
Nesta manhã, representantes da prefeitura, líderes comunitários e o senador Eduardo Suplicy. O senador se comprometeu em levar uma carta-convite para o prefeito Gilberto Kassab e para o secretário da Habitação para que eles participem de uma missa que vai acontecer em frente a uma creche, localizada na Favela do Moinho, ainda na tarde desta sexta.
Agentes da Defesa Civil e representantes da Subprefeitura da Sé também mantiveram a interdição do prédio onde começou o incêndio. O subprefeito Nevoral Bucheroni afirmou que o imóvel ganhará uma barreira física para impedir a entrada de moradores.
“A estrutura foi comprometida de maneira, que eu acredito, irrecuperável. Há rachaduras na coluna principal do prédio”, afirmou Bucheroni.
AbrigosDe acordo com a Defesa Civil, pelo menos 380 famílias estão desabrigadas, o que equivale a 1560 pessoas. Na noite de sexta, apenas 24 pessoas passaram a noite em um abrigo, na rua Anhanguera, no Centro. Paca afirmou, porém, que a Prefeitura tem condições de oferecer 600 vagas. Um novo balanço de desabrigados será concluído no fim da tarde.
Nesta manhã, representantes da prefeitura, líderes comunitários e o senador Eduardo Suplicy. O senador se comprometeu em levar uma carta-convite para o prefeito Gilberto Kassab e para o secretário da Habitação para que eles participem de uma missa que vai acontecer em frente a uma creche, localizada na Favela do Moinho, ainda na tarde desta sexta.
G1