Vinculada à Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos [STM], a CPTM foi fundada em 28 de maio de 1992, com a promulgação da Lei Paulista n° 7.861.
Coube a companhia assumir os sistemas de trens da Região Metropolitana de São Paulo, operados pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU [Superintendência de Trens Urbanos de São Paulo - STU/SP] e pela Ferrovia Paulista S/A - Fepasa, de forma a assegurar a continuidade e a melhoria dos serviços. Com isso, recebeu uma herança de mais de um século: cerca de 260 km de linhas que se encontravam sucateadas e precisavam de investimentos.
Em 1994, a CPTM efetivamente começou a operar as Linhas 7-Rubi e 10-Turquesa [antigas A e D] e 11-Coral e 12-Safira [antigas E e F], que pertenciam à CBTU. Em 1996, passou a controlar os serviços da Fepasa, com as antigas Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda [antigas B e C].
Em seu primeiro ano de operação, a CPTM chegou a registrar apenas 800 mil usuários/dia. Nessas duas décadas de história, a companhia vem passando por um processo de revitalização no qual seu sistema, que serve a 22 municípios, se apresenta como uma das melhores alternativas para atenuar o problema da mobilidade na Região Metropolitana de São Paulo [RMSP]. Neste ano, a CPTM alcançou a marca de 2,6 milhões de passageiros transportados por dia, mais que o triplo de quando começou a operar.
Desde sua criação, a CPTM experimentou uma série de transformações para aprimorar a qualidade dos seus serviços, principalmente nos últimos anos, quando passou a receber investimentos significativos do Governo do Estado. As mudanças também se refletiram em um novo conceito de relacionamento com seus usuários e a comunidade, por meio de ações de cunhos educativo, cultural e de inserção social.
Visão Geral
- As seis linhas do sistema estão passando por obras de infraestrutura: modernização dos sistemas de sinalização, telecomunicações, energia, rede aérea e via permanente, além das estações mais antigas e da frota de trens.
- A CPTM transporta, atualmente, mais de 2,6 milhões de passageiros por dia, atendendo 22 municípios [sendo 19 na Região Metropolitana de SP].
- Em 2005, a média de passageiros/dia útil era de 1,3 milhão.
- Por dia são programadas cerca de 2.400 viagens.
- 89 estações, das quais 37 acessíveis.
- Só as estações Brás, Luz e Barra Funda recebem juntas quase 50% do movimento diário.
- No total são 260 km de extensão, somando as 6 linhas.
Seis linhas operacionais:
Linha 7-Rubi [Luz - Francisco Morato - Jundiaí]
Linha 8-Diamante [Julio Prestes - Itapevi]
Linha 9-Esmeralda [Osasco - Grajaú]
Linha 10-Turquesa [Luz - Rio Grande da Serra]
Linha 11-Coral / Expresso Leste [Luz - Guaianazes - Estudantes]
Linha 12-Safira [Brás - Calmon Viana]
Projetos
A CPTM trabalha para ter suas 89 estações acessíveis até 2014. Atualmente, 37 já são, nove estão em obras e três em licitação para contratação das obras em 2012. Os projetos executivos de reconstrução ou reforma das demais estações já estão em andamento. Abaixo, a relação de obras em andamento, com previsão de entrega até 2013:
Linha 7-Rubi [Luz-Francisco Morato-Jundiaí]
- Reconstrução das Estações Franco da Rocha e Francisco Morato
- Construção da nova estação Vila Aurora
Linha 8-Diamante [Júlio Prestes-Itapevi]
- Modernização da estação Osasco
- Reconstrução das estações Amador Bueno e Santa Rita
Linha 11-Coral [Luz-Guaianazes-Estudantes]
- Reconstrução das Estações Suzano e Ferraz Vasconcelos.
Linha 12-Safira [Brás-Calmon Viana]
- Reconstrução Estação São Miguel Paulista
Próximas obras para serem iniciadas em 2012
Linha 7-Rubi [Luz-Francisco Morato-Jundiaí]: reconstrução da estação Jaraguá, avaliada em R$ 39,4 milhões e prazo de entrega de 24 meses a contar da data da assinatura da ordem de serviço. A nova estação será construída ao lado da atual, que é tombada, e continuará atendendo aos usuários até a fim das obras do novo prédio. A CPTM ainda estuda qual a vocação do edifício tombado.
Linha 8-Diamante [Júlio Prestes-Itapevi]: modernização da estação Domingos de Moraes, avaliada em R$ 12,1 milhões e prazo de entrega de 15 meses a contar a partir da assinatura da ordem de serviço.
Linha 11-Coral [Luz-Guaianazes-Estudantes]: modernização da estação Poá, avaliada em R$ 19,4 milhões e prazo de entrega de 14 meses de obras a contar a partir da assinatura da ordem de serviço.
Somando as três estações, os investimentos chegam a R$ 70 milhões. A estimativa é concluir a licitação em cinco meses, caso não haja entraves burocráticos ou jurídicos. As obras das três estações contemplam: banheiros públicos e sanitários exclusivos para pessoas com deficiência, plataformas cobertas, escadas rolantes, elevadores, piso e rota táteis, comunicação em Braille, corrimãos e rampas adequadas.
Renovação da Frota: desde 2006, foram adquiridos 105 trens. Desse total, 62 já foram entregues. Até 2013, a frota da CPTM receberá outros 43 novos trens. Além dessas composições, a CPTM já está licitando outras 55 para reforçar sua frota.
Os novos trens contam com oito carros, design arrojado na parte externa e layout interno moderno e funcional. As composições são equipadas com sistema de monitoramento por câmeras no interior dos carros, além de câmeras externas no primeiro e último carros que mostram a movimentação nas plataformas das estações.
Os trens são acessíveis para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, têm portas mais largas para facilitar o embarque, espaços apropriados para acomodar cadeiras de rodas, além de sinalização audiovisual do fechamento das portas do trem e saída de emergência sinalizada.
Infraestrutura: novos sistemas de sinalização e controle de tráfego, telecomunicações, energia, rede aérea, além da via permanente [trilhos] estão sendo implantados para permitir a redução do intervalo entre os trens e, consequentemente, aumentar a oferta de lugares.
Fazer obras sem deixar de atender o usuário esse é o maior desafio da CPTM
Executar obras de infraestrutura e reconstrução de estações, sem deixar de operar as linhas, exige uma série de medidas da CPTM no sentido de minimizar os impactos aos usuários e na população local e, ao mesmo tempo, permitir o cumprimento dos cronogramas.
Os serviços de infraestrutura, por exemplo, são realizados em sua maioria nos períodos de vale, aos fins de semana, feriados e de madrugada. Às vezes, essas obras podem exigir cautela ou restrição de velocidade durante toda a operação, em determinados trechos.
É importante compreender que essas obras de infraestrutura que estão sendo realizadas nas seis linhas permitirão que os novos trens que já estão sendo entregues para a frota da CPTM, tenham um melhor desempenho, resultando na redução do intervalo entre as composições e no aumento da oferta de lugares.
Foto: Estação Luz
Galeria de fotos
Coube a companhia assumir os sistemas de trens da Região Metropolitana de São Paulo, operados pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU [Superintendência de Trens Urbanos de São Paulo - STU/SP] e pela Ferrovia Paulista S/A - Fepasa, de forma a assegurar a continuidade e a melhoria dos serviços. Com isso, recebeu uma herança de mais de um século: cerca de 260 km de linhas que se encontravam sucateadas e precisavam de investimentos.
Em 1994, a CPTM efetivamente começou a operar as Linhas 7-Rubi e 10-Turquesa [antigas A e D] e 11-Coral e 12-Safira [antigas E e F], que pertenciam à CBTU. Em 1996, passou a controlar os serviços da Fepasa, com as antigas Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda [antigas B e C].
Em seu primeiro ano de operação, a CPTM chegou a registrar apenas 800 mil usuários/dia. Nessas duas décadas de história, a companhia vem passando por um processo de revitalização no qual seu sistema, que serve a 22 municípios, se apresenta como uma das melhores alternativas para atenuar o problema da mobilidade na Região Metropolitana de São Paulo [RMSP]. Neste ano, a CPTM alcançou a marca de 2,6 milhões de passageiros transportados por dia, mais que o triplo de quando começou a operar.
Desde sua criação, a CPTM experimentou uma série de transformações para aprimorar a qualidade dos seus serviços, principalmente nos últimos anos, quando passou a receber investimentos significativos do Governo do Estado. As mudanças também se refletiram em um novo conceito de relacionamento com seus usuários e a comunidade, por meio de ações de cunhos educativo, cultural e de inserção social.
Visão Geral
- As seis linhas do sistema estão passando por obras de infraestrutura: modernização dos sistemas de sinalização, telecomunicações, energia, rede aérea e via permanente, além das estações mais antigas e da frota de trens.
- A CPTM transporta, atualmente, mais de 2,6 milhões de passageiros por dia, atendendo 22 municípios [sendo 19 na Região Metropolitana de SP].
- Em 2005, a média de passageiros/dia útil era de 1,3 milhão.
- Por dia são programadas cerca de 2.400 viagens.
- 89 estações, das quais 37 acessíveis.
- Só as estações Brás, Luz e Barra Funda recebem juntas quase 50% do movimento diário.
- No total são 260 km de extensão, somando as 6 linhas.
Seis linhas operacionais:
Linha 7-Rubi [Luz - Francisco Morato - Jundiaí]
Linha 8-Diamante [Julio Prestes - Itapevi]
Linha 9-Esmeralda [Osasco - Grajaú]
Linha 10-Turquesa [Luz - Rio Grande da Serra]
Linha 11-Coral / Expresso Leste [Luz - Guaianazes - Estudantes]
Linha 12-Safira [Brás - Calmon Viana]
Projetos
A CPTM trabalha para ter suas 89 estações acessíveis até 2014. Atualmente, 37 já são, nove estão em obras e três em licitação para contratação das obras em 2012. Os projetos executivos de reconstrução ou reforma das demais estações já estão em andamento. Abaixo, a relação de obras em andamento, com previsão de entrega até 2013:
Linha 7-Rubi [Luz-Francisco Morato-Jundiaí]
- Reconstrução das Estações Franco da Rocha e Francisco Morato
- Construção da nova estação Vila Aurora
Linha 8-Diamante [Júlio Prestes-Itapevi]
- Modernização da estação Osasco
- Reconstrução das estações Amador Bueno e Santa Rita
Linha 11-Coral [Luz-Guaianazes-Estudantes]
- Reconstrução das Estações Suzano e Ferraz Vasconcelos.
Linha 12-Safira [Brás-Calmon Viana]
- Reconstrução Estação São Miguel Paulista
Próximas obras para serem iniciadas em 2012
Linha 7-Rubi [Luz-Francisco Morato-Jundiaí]: reconstrução da estação Jaraguá, avaliada em R$ 39,4 milhões e prazo de entrega de 24 meses a contar da data da assinatura da ordem de serviço. A nova estação será construída ao lado da atual, que é tombada, e continuará atendendo aos usuários até a fim das obras do novo prédio. A CPTM ainda estuda qual a vocação do edifício tombado.
Linha 8-Diamante [Júlio Prestes-Itapevi]: modernização da estação Domingos de Moraes, avaliada em R$ 12,1 milhões e prazo de entrega de 15 meses a contar a partir da assinatura da ordem de serviço.
Linha 11-Coral [Luz-Guaianazes-Estudantes]: modernização da estação Poá, avaliada em R$ 19,4 milhões e prazo de entrega de 14 meses de obras a contar a partir da assinatura da ordem de serviço.
Somando as três estações, os investimentos chegam a R$ 70 milhões. A estimativa é concluir a licitação em cinco meses, caso não haja entraves burocráticos ou jurídicos. As obras das três estações contemplam: banheiros públicos e sanitários exclusivos para pessoas com deficiência, plataformas cobertas, escadas rolantes, elevadores, piso e rota táteis, comunicação em Braille, corrimãos e rampas adequadas.
Renovação da Frota: desde 2006, foram adquiridos 105 trens. Desse total, 62 já foram entregues. Até 2013, a frota da CPTM receberá outros 43 novos trens. Além dessas composições, a CPTM já está licitando outras 55 para reforçar sua frota.
Os novos trens contam com oito carros, design arrojado na parte externa e layout interno moderno e funcional. As composições são equipadas com sistema de monitoramento por câmeras no interior dos carros, além de câmeras externas no primeiro e último carros que mostram a movimentação nas plataformas das estações.
Os trens são acessíveis para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, têm portas mais largas para facilitar o embarque, espaços apropriados para acomodar cadeiras de rodas, além de sinalização audiovisual do fechamento das portas do trem e saída de emergência sinalizada.
Infraestrutura: novos sistemas de sinalização e controle de tráfego, telecomunicações, energia, rede aérea, além da via permanente [trilhos] estão sendo implantados para permitir a redução do intervalo entre os trens e, consequentemente, aumentar a oferta de lugares.
Fazer obras sem deixar de atender o usuário esse é o maior desafio da CPTM
Executar obras de infraestrutura e reconstrução de estações, sem deixar de operar as linhas, exige uma série de medidas da CPTM no sentido de minimizar os impactos aos usuários e na população local e, ao mesmo tempo, permitir o cumprimento dos cronogramas.
Os serviços de infraestrutura, por exemplo, são realizados em sua maioria nos períodos de vale, aos fins de semana, feriados e de madrugada. Às vezes, essas obras podem exigir cautela ou restrição de velocidade durante toda a operação, em determinados trechos.
É importante compreender que essas obras de infraestrutura que estão sendo realizadas nas seis linhas permitirão que os novos trens que já estão sendo entregues para a frota da CPTM, tenham um melhor desempenho, resultando na redução do intervalo entre as composições e no aumento da oferta de lugares.
Galeria de fotos