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20 de dezembro de 2011

Estação tem portas automáticas paradas há 1 ano

Assim como nas estações inauguradas mais recentemente, a Estação Vila Matilde do Metrô recebeu em outubro do ano passado, o sistema de portas automáticas, que dividem a plataforma dos trens. A intenção da proteção é evitar acidentes durante o embarque e desembarque, dificultando que objetos ou pessoas caiam nos trilhos, já que as portas de vidro de 2,5 metros de altura, só se abririam quando o trem chega.


Mas, após oito meses de obras e mais de um ano depois da suposta conclusão da instalação, as portas não funcionam como deveriam. Ao invés de se abrirem automaticamente, só quando o trem chega a plataforma, as portas ficam com acesso livre durante todo o tempo e o investimento no equipamento, que não foi divulgado pelo Metrô, parece não ter servido para nada. “Foi um desperdício de dinheiro. Colocaram, mas nunca funcionou. Isso é um crime, porque tem gente que perde compromissos, porque o Metrô para de funcionar para tirarem coisas dos trilhos. 


O povo pagou a obra e não usa”, disse o autônomo Marcelo Roberto Leite, 31, que é usuário da estação.


Na quinta-feira, em menos de meia hora dentro da Estação Vila Matilde, a reportagem verificou funcionários parando as composições, desenergizando a linha para resgatar um sapato de criança. “Foi algo muito mal feito, porque impede a visão e as pessoas colocam a cabeça além da porta para ver o trem chegando e correm riscos”, diz a usuária Erica Yoshida, 20 anos.


Mau funcionamento é perigoso
Durante a visita na Estação Vila Matilde, a reportagem constatou que diversas pessoas se inclinam para frente da porta automática, que fica durante todo o dia aberta, para verificar se o trem do Metrô estava se aproximando. Segundo instruções do Metrô, o local seguro para o usuário é atrás da linha amarela, mas atrás da porta, existe a dificuldade de visualização do trem, problema que não existe nas estações sem o sistema ou com o sistema operando corretamente.


Metrô não dá prazo para solução
Questionado sobre o problema, o Metrô, que não divulgou os valores investidos no sistema de portas automáticas da Vila Matilde que não funciona, afirmou que ainda não foi contatado sobre o plano de trabalho pelo consórcio Trends-Poscon.


Segundo a estatal, a empresa informou que está passando por uma reestruturação financeira, que fará com que a coreana Posco assuma maior parte do consórcio e somente após receber e analisar o novo plano, a Companhia do Metrô decidirá se continua com os mesmos fornecedores.


De acordo com informações do Metrô, no escopo do contrato está prevista ainda a implantação de Portas de Plataforma nas estações Marechal Deodoro, República, Anhangabaú, Sé, Brás, Bresser-Mooca, Belém, Tatuapé, Vila Matilde, Carrão, Penha e Artur Alvim.


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