Um dos propósitos da linha 15-branca do metrô é ajudar a desafogar a superlotada linha 3-vermelha e a redistribuir passageiros na rede.
Por isso estão previstas integrações em Anália Franco (linha 6-laranja), Penha (linha 3), Vila Prudente (monotrilho da linha 2) e Tiquatira (12-safira da CPTM) -além de conexões futuras para Guarulhos, por exemplo.
Nos mais de 30 km de trilhos junto com a 2-verde (Paulista), a nova ligação deverá atingir 1,7 milhão de passageiros por dia em 2020, mais do que a demanda de 1,4 milhão da Leste/Oeste.
Pode se tornar, assim, a mais movimentada do metrô.
Na avaliação de Mauro Biazotti, diretor de planejamento e expansão dos Transportes Metropolitanos, isso não significa que será a mais superlotada ou desconfortável.
"A utilização é bem distribuída, ao longo do dia, nos dois sentidos. Haverá muito sobe e desce", afirma.
Manuel Xavier Lemos Filho, diretor da Federação Nacional dos Metroviários, no entanto, acredita que a 15 já nasce com problemas.
"O carregamento será alto. O conforto e a rapidez da linha 2 ficam comprometidos."
Segundo Lemos Filho, a linha 3 poderá ter algum alívio entre Penha e Brás -mas não na ponta, até Itaquera.
Ele diz que parte dos técnicos do Metrô também teme a integração na Vila Prudente devido à decisão do Estado de implantar um monotrilho saindo de lá pela zona leste.
A solução, para ele, seria priorizar outras linhas (a começar pelo metrô para atender Cidade Tiradentes, em vez de um monotrilho).
"Com escassez de recursos, não podemos correr um risco de errar nas escolhas."
O custo exato da linha 15-branca só será conhecido depois do detalhamento do projeto, mas deve ficar entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões.
Modernização
Para Alberto Epifani, gerente de planejamento do Metrô, uma das estratégias da linha 15-branca é a possibilidade de transferência com outras ligações do sistema.
"Aumenta a quantidade de conexões para não jogar todo mundo no mesmo lugar."
Para ele, a alta demanda prevista será resolvida com a modernização da linha 2 -que está prevista para acabar até 2013.
O novo sistema de sinalização deverá reduzir os intervalos entre trens -e, assim, permitir mais composições.
"Pode até aumentar a demanda, mas vamos melhorar muito a oferta da linha 2", defende. Para Epifani, não haverá desconforto maior do que existe hoje. Folha de SP
Por isso estão previstas integrações em Anália Franco (linha 6-laranja), Penha (linha 3), Vila Prudente (monotrilho da linha 2) e Tiquatira (12-safira da CPTM) -além de conexões futuras para Guarulhos, por exemplo.
Nos mais de 30 km de trilhos junto com a 2-verde (Paulista), a nova ligação deverá atingir 1,7 milhão de passageiros por dia em 2020, mais do que a demanda de 1,4 milhão da Leste/Oeste.
Pode se tornar, assim, a mais movimentada do metrô.
Na avaliação de Mauro Biazotti, diretor de planejamento e expansão dos Transportes Metropolitanos, isso não significa que será a mais superlotada ou desconfortável.
"A utilização é bem distribuída, ao longo do dia, nos dois sentidos. Haverá muito sobe e desce", afirma.
Manuel Xavier Lemos Filho, diretor da Federação Nacional dos Metroviários, no entanto, acredita que a 15 já nasce com problemas.
"O carregamento será alto. O conforto e a rapidez da linha 2 ficam comprometidos."
Segundo Lemos Filho, a linha 3 poderá ter algum alívio entre Penha e Brás -mas não na ponta, até Itaquera.
Ele diz que parte dos técnicos do Metrô também teme a integração na Vila Prudente devido à decisão do Estado de implantar um monotrilho saindo de lá pela zona leste.
A solução, para ele, seria priorizar outras linhas (a começar pelo metrô para atender Cidade Tiradentes, em vez de um monotrilho).
"Com escassez de recursos, não podemos correr um risco de errar nas escolhas."
O custo exato da linha 15-branca só será conhecido depois do detalhamento do projeto, mas deve ficar entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões.
Modernização
Para Alberto Epifani, gerente de planejamento do Metrô, uma das estratégias da linha 15-branca é a possibilidade de transferência com outras ligações do sistema.
"Aumenta a quantidade de conexões para não jogar todo mundo no mesmo lugar."
Para ele, a alta demanda prevista será resolvida com a modernização da linha 2 -que está prevista para acabar até 2013.
O novo sistema de sinalização deverá reduzir os intervalos entre trens -e, assim, permitir mais composições.
"Pode até aumentar a demanda, mas vamos melhorar muito a oferta da linha 2", defende. Para Epifani, não haverá desconforto maior do que existe hoje. Folha de SP