A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) decidiu fazer ajustes em detalhes do plano de transferência tecnológica a ser cumprido pelo grupo internacional responsável pela futura operação do trem-bala brasileiro.
A concessionária terá permissão para definir, juntamente com o governo, os critérios de seleção das empresas nacionais que terão direito de fazer uso das licenças e patentes do padrão adotado. Havia o receio das empresas de que as informações compartilhadas pudessem parar nas mãos de um concorrente direto e fossem escolhidas empresas sem qualificação técnica suficiente.
O superintendente-executivo da ANTT, Hélio Mauro França, disse ao Valor que os critérios serão definidos em comum acordo, tanto com a participação do investidor como da Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (Etav), estatal responsável pela absorção da tecnologia.