Movimento Passe Livre promete voltar às ruas após prefeito petista e goverrnador tucano anunciarem aumentos para os transportes urbanos
Após a Prefeitura de São Paulo e o governo estadual anunciarem o reajuste nas tarifas dos ônibus, trem e metrô, o Movimento Passe Livre já organiza um protesto por meio das redes sociais. A tarifa vai subir de R$ 3 para R$ 3.50. Com o reajuste, o valor da integração com o metrô e trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) passará para R$ 5,45. A tarifa dos bilhetes únicos 24 horas, semanal e mensal, porém, continuarão sendo as atuais, sem sofrer reajustes.
Já a tarifa do sistema metroferroviário deve ficar entre R$ 3,40 e R$ 3,60 --abaixo, portanto, do índice de inflação, que a elevaria para R$ 3,75, segundo o governo estadual. No ano passado, após manifestações populares, o prefeito desistiu de elevá-la para R$ 3,20. O mesmo ocorreu com o governo estadual em relação aos valores de trens e do metrô.
A decisão do prefeito Fernando Haddad (PT) foi comunicada à Câmara junto com um pacote de medidas para atenuar os impactos em meio à ameaça de atos do Movimento Passe Livre -que liderou as manifestações de 2013.
O petista decidiu conceder passe livre para alunos da rede pública e congelar as tarifas do Bilhete Único diário, semanal e mensal, que foi uma bandeira de campanha.
Além disso, a alta da passagem, de 17%, será abaixo da inflação de 26% (IPCA/IBGE) acumulada desde a data do último reajuste, em 2011.
Argumentação
De acordo com o movimento, o primeiro protesto está agendado para dia 9 de janeiro em frente ao Theatro Municipal, a poucos metros da sede da prefeitura. Na segunda-feira (5), o grupo vai fazer uma aula pública em frente à prefeitura, no viaduto do Chá, para falar como é possível implantar o “passe livre” no transporte público.
O argumento é que cada vez que a tarifa sobe, aumenta o número de pessoas que deixam de usar o transporte público. “Com menos gente circulando, novos aumentos serão necessários, numa espiral que diminui cada vez mais o direito à cidade da população. Entre a gente e a cidade (que nós mesmos fazemos funcionar!) existe uma catraca que cobra cada vez mais caro. É que para os de cima, ninguém tem que sair da periferia se não for para trabalhar ou - se tiver dinheiro - para consumir. Além disso, nos obrigam a pagar por ônibus lotados em linhas e trajetos sobre os quais nada decidimos”, diz nota enviada pelo movimento.
Para o movimento, aumentar a tarifa não seria necessária se fosse reduzido o lucro dos empresários de ônibus.
(Folhapress)
Após a Prefeitura de São Paulo e o governo estadual anunciarem o reajuste nas tarifas dos ônibus, trem e metrô, o Movimento Passe Livre já organiza um protesto por meio das redes sociais. A tarifa vai subir de R$ 3 para R$ 3.50. Com o reajuste, o valor da integração com o metrô e trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) passará para R$ 5,45. A tarifa dos bilhetes únicos 24 horas, semanal e mensal, porém, continuarão sendo as atuais, sem sofrer reajustes.
Já a tarifa do sistema metroferroviário deve ficar entre R$ 3,40 e R$ 3,60 --abaixo, portanto, do índice de inflação, que a elevaria para R$ 3,75, segundo o governo estadual. No ano passado, após manifestações populares, o prefeito desistiu de elevá-la para R$ 3,20. O mesmo ocorreu com o governo estadual em relação aos valores de trens e do metrô.
A decisão do prefeito Fernando Haddad (PT) foi comunicada à Câmara junto com um pacote de medidas para atenuar os impactos em meio à ameaça de atos do Movimento Passe Livre -que liderou as manifestações de 2013.
O petista decidiu conceder passe livre para alunos da rede pública e congelar as tarifas do Bilhete Único diário, semanal e mensal, que foi uma bandeira de campanha.
Além disso, a alta da passagem, de 17%, será abaixo da inflação de 26% (IPCA/IBGE) acumulada desde a data do último reajuste, em 2011.
Argumentação
De acordo com o movimento, o primeiro protesto está agendado para dia 9 de janeiro em frente ao Theatro Municipal, a poucos metros da sede da prefeitura. Na segunda-feira (5), o grupo vai fazer uma aula pública em frente à prefeitura, no viaduto do Chá, para falar como é possível implantar o “passe livre” no transporte público.
O argumento é que cada vez que a tarifa sobe, aumenta o número de pessoas que deixam de usar o transporte público. “Com menos gente circulando, novos aumentos serão necessários, numa espiral que diminui cada vez mais o direito à cidade da população. Entre a gente e a cidade (que nós mesmos fazemos funcionar!) existe uma catraca que cobra cada vez mais caro. É que para os de cima, ninguém tem que sair da periferia se não for para trabalhar ou - se tiver dinheiro - para consumir. Além disso, nos obrigam a pagar por ônibus lotados em linhas e trajetos sobre os quais nada decidimos”, diz nota enviada pelo movimento.
Para o movimento, aumentar a tarifa não seria necessária se fosse reduzido o lucro dos empresários de ônibus.
(Folhapress)