O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), indicou a auxiliares e aliados que pretende trocar o comando da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para um novo mandato.
A mudança deve ocorrer, no entanto, no rastro da reforma do secretariado, planejada pelo tucano para a segunda metade do mês de dezembro.
Na quinta-feira (4), a Polícia Federal concluiu investigação sobre o cartel de empresas que fraudou licitações de trens em São Paulo entre 1998 e 2008, durante governos estaduais do PSDB.
Ao todo, foram indiciadas 33 pessoas, entre elas o presidente da CPTM, Mário Bandeira, e o diretor de operações da companhia de trens, José Luiz Lavorente. Os servidores públicos são os únicos indiciados que ainda estão nos respectivos cargos.
Segundo a Folha apurou, antes da campanha eleitoral deste ano, Mário Bandeira já vinha dizendo que pretendia deixar o comando da CPTM em um eventual segundo mandato do governador.
Além dos dois funcionários, o atual secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, também deve ser trocado pelo tucano.
O principal cotado para assumir o posto é o atual presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco.
A mudança deve-se a insatisfação do governador em relação ao atraso na entrega de obras de mobilidade urbana no atual mandato.
Folha de SP