Parada Adolfo Pinheiro, da linha 5-lilás, funcionará das 10h às 15h
É a primeira estação inaugurada desde setembro de 2011; em testes, viagem será gratuita até o largo 13
A estação Adolfo Pinheiro da linha 5-lilás do metrô de São Paulo será aberta hoje.
Será a primeira estação inaugurada na cidade em mais de dois anos --as últimas foram Luz e República da linha 4-amarela, em setembro de 2011.
Com o funcionamento da Adolfo Pinheiro, a linha 5 vai crescer 1,2 km e a rede paulistana chegará a 75,5 km.
Após a inauguração pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), às 10h, a estação será aberta para visitação na avenida Adolfo Pinheiro, 301, Santo Amaro (zona sul).
No período de testes, que deve durar alguns meses, a entrada na estação e a viagem até a estação do largo 13 de Maio serão gratuitas. O trajeto funcionará das 10h às 15h, de segunda a sexta-feira.
Para prosseguir para outras estações da linha, será necessário pagar a tarifa de R$ 3 funcionários do Metrô vão orientar os passageiros.
Após os testes, a estação passará a operar no horário integral do metrô das 4h40 à 0h10.
A Adolfo Pinheiro é a primeira estação da ampliação da linha 5, obra de 11,5 km que vai chegar até a estação Chácara Klabin, na linha 2-verde, passando pela linha 1-azul. A previsão é que os trabalhos sejam entregues em 2016.
O Metrô espera 14 mil usuários por dia na nova estação.
ATRASO
A inauguração da estação estava prevista para o dia 1º, mas foi adiada devido a exigências de segurança do Corpo de Bombeiros.
Foi o terceiro adiamento em poucos meses. A inauguração no dia 1º havia sido anunciada por Alckmin no último dia 17. Um mês antes, a data informada pelo governador era 25 de janeiro. Antes, a previsão era para dezembro de 2013.
Mas o atraso da obra foi ainda maior. As escavações para a construção da estação começaram em 2009, com a promessa de ela ficar pronta em meados de 2010.
Segundo o Metrô, o cronograma foi prejudicado pela troca de uma adutora antiga e por interrupções determinadas pela Justiça no processo que apura suspeitas de fraude na licitação da linha.
Fonte: Folha de SP