Metrô SP: Automação é necessária, mas precisa de testes
A Linha 4-Amarela é baseada em sistemas totalmente automatizados, como a linha 14 do metrô de Paris e a Jubilee Line de Londres. É um tipo de operação que exige mais cautela. "Quanto mais de ponta for a tecnologia de automação, mais testes são necessários", diz o presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos do Metrô, José Geraldo Baião. Mas ressalta que a automação traz uma série de ganhos operacionais, como a agilidade dos trens.
Para o especialista em Transporte Ferroviário da USP, Telmo Porto, o fato de o metrô parar quando apresenta uma falha depõe a favor do sistema automatizado. "Trem parado é seguro porque não bate um no outro", diz. "Se houvesse maquinista na Linha 4, os trens poderiam até andar, mas operando de maneira precária, lentos, com muito mais risco de tumulto e superlotação."
O professor de Engenharia Civil do Centro Universitário FEI, Creso de Franco Peixoto, acredita que o sistema ainda precisa "amadurecer" para ser mais seguro. "Por enquanto, o metrô deveria trabalhar com níveis de redundância e protocolo um pouco mais altos.
Fonte: Revista ferroviária
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Na minha opinião o metrô não está investindo em automação como deveria. No futuro todos os trens serão assim, então por que não montar uma equipe do próprio metrô para lidar com essas questões? Para mim, depender de tecnologia estrangeira (quase alienígena!) é que é um problema grave, pois quando quebra ninguém sabe consertar.
No início da companhia, há mais de 40 anos, profissionais foram a outros países para aprender e disseminar os conhecimentos por aqui. E hoje, o que se faz nesse sentido? Muito pouco...
Postar um comentário