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1 de abril de 2011

Bilhete Único integrado CPTM e EMTU sai no 2º semestre

A integração do Bilhete Único na Região Metropolitana de São Paulo deve acontecer no início do 2º semestre. A informação foi trazida pelo secretário de Desenvolvimento e Gestão Metropolitana, Edson Aparecido, após cerimônia de criação da Câmara de Desenvolvimento Metropolitano paulista, no Palácio dos Bandeirantes, ontem.


Em entrevista, Aparecido disse que sua pasta está atuando em conjunto com a do colega Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos), a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e a Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa) para interligar os sistemas.


Após a unificação, será possível que o passageiro utilize os vários modais de transporte com o mesmo cartão magnético e pagando apenas uma tarifa, dentro de um período pré-estabelecido.


“A primeira ideia é que no início do segundo semestre nós façamos toda integração do sistema estadual da EMTU com a CPTM e com o Metrô, que hoje não está integrado”, afirmou. Segundo Aparecido, “o primeiro passo vai ser integrar os ônibus metropolitanos com o Metrô e a CPTM, que hoje não tem essa integração. Num segundo momento vamos fazer essa integração com os municípios e, aí, a negociação com os municípios está correndo rapidamente”.


O secretário disse que já se reuniu com o prefeito paulistano Gilberto Kassab (ex-DEM) em quatro oportunidades e que tem certeza que os prefeitos das cidades do ABC, Guarulhos, Osasco e Mogi são simpáticos à ideia. “Então acho que teremos uma integração bastante rápida”, previu.


Câmara vai unir macrometrópole
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) assinou ontem o decreto que instituiu a criação da Câmara de Desenvolvimento Metropolitano no Estado de São Paulo. A assinatura ocorreu em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, pela manhã.


O órgão, formado por 10 secretarias sob a presidência do próprio governador, vai centralizar a administração do planejamento metropolitano para tentar acelerar ações e soluções dos problemas comuns aos municípios da área denominada macrometrópole paulista, composta por 153 cidades.


Entre as incumbências da Câmara, a de estabelecer a política do governo estadual para as regiões metropolitanas e outras concentrações urbanas do Estado. Também a de a criar comitês executivos para planejar e acompanhar cada projeto a ser implantado na macrometrópole.


“Se tivermos boas políticas públicas beneficiaremos muita gente, vai melhorar a vida de muitas pessoas. E quase todas as questões são metropolitanas, por exemplo, a água, não tem como resolver o problema de uma cidade, então nós vamos buscar água até em outro Estado, o Sistema Cantareira, por exemplo, tem águas de Minas Gerais.


 Na questão do combate a enchente: para evitar enchente no Mercadão, no Tamanduateí, nós fizemos um piscinão em Mauá”, exemplificou o governador.


A macrometrópole paulista concentra 72% da população e 80% do PIB do Estado, aproximadamente 27% do PIB do País. Fonte: Metrô News

Página: Oficial Diário da CPTM

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