Segundo Geraldo Alckmin, início das obras é 'imediato'.
Parceria Público Privada assinada nesta sexta construirá Linha 18-Bronze.
Ao lado da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou na última sexta-feira (22) o contrato de concessão para a construção da Linha 18-Bronze. O monotrilho vai interligar a capital paulista a Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano, no ABC. As obras devem começar imediatamente, segundo o governo estadual.
A Linha 18 deverá ter uma demanda diária de 314 mil passageiros e ligará a Estação Tamanduateí, com integração para as linhas 2-Verde, do Metrô, e 10-Turquesa, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) ao sistema de transporte coletivo intermunicipal. Serão construídas 13 estações ao longo de 14,9 km.
O consórcio ABC Integrado, que venceu uma concorrência internacional por meio de Parceria Público-Privada (PPP), tem quatro anos para concluir a construção. As empresas Primav, Encalso, Cowan e Benito Roggio Transportes terão ainda 21 anos para operação comercial e manutenção do sistema.
Um total de R$ 4,2 bilhões serão investidos nas obras. O governo e a iniciativa privada investirão R$ 3,8 bilhões (50% cada um). O governo federal investirá R$ 400 milhões oriundos do Orçamento Geral da União- PAC 2, a fundo perdido. Cerca de R$ 406 milhões, do montante investido pelo governo serão utilizados para financiar as desapropriações necessárias para a execução da obra.
Os terrenos necessários para a implantação da linha foram doados pelas prefeituras locais. Os prefeitos de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), participaram do evento no Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul de São Paulo.
“A Linha 18 é feita de grandes parcerias: o governo federal, das prefeituras de São Paulo, São Caetano, Santo André e São Bernardo do Campo. Então, é uma união de esforço dos três níveis de governo e da iniciativa privada, porque metade dos recursos da obra é privada”, afirmou Geraldo Alckmin.
De acordo com o governador, as obras devem começar imediatamente. “[O início] é imediato, agora é já iniciar a desapropriação, já montar canteiros, mas acho que a população vai sentir mais em 90 dias”, observou.
O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, explicou que a escolha do monotrilho para atender a demanda no ABC se baseou em estudos sobre a demanda da região.
“Cada trem [do Monotrilho] tira 10 a 12 ônibus das ruas e 500 carros. É não-poluente, elétrico, silencioso, confortável”, afirmou Alckmin. O governador afirmou que a opção pelo monotrilho reduz o número de desapropriações. O número de famílias que terão que deixar suas residências, no entanto, não foi informado.
Miriam Belchior, que representou a presidente Dilma Rousseff (PT) que não pode comparecer ao evento, elogiou a iniciativa. “Acredito que a obra vai inaugurar essa nova lógica e, com isso, contribuir de uma maneira importante para melhorar o transporte coletivo urbano tanto na capital como no conjunto da região metropolitana”, disse a ministra do Planejamento.
G1
Parceria Público Privada assinada nesta sexta construirá Linha 18-Bronze.
Ao lado da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou na última sexta-feira (22) o contrato de concessão para a construção da Linha 18-Bronze. O monotrilho vai interligar a capital paulista a Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano, no ABC. As obras devem começar imediatamente, segundo o governo estadual.
A Linha 18 deverá ter uma demanda diária de 314 mil passageiros e ligará a Estação Tamanduateí, com integração para as linhas 2-Verde, do Metrô, e 10-Turquesa, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) ao sistema de transporte coletivo intermunicipal. Serão construídas 13 estações ao longo de 14,9 km.
O consórcio ABC Integrado, que venceu uma concorrência internacional por meio de Parceria Público-Privada (PPP), tem quatro anos para concluir a construção. As empresas Primav, Encalso, Cowan e Benito Roggio Transportes terão ainda 21 anos para operação comercial e manutenção do sistema.
Um total de R$ 4,2 bilhões serão investidos nas obras. O governo e a iniciativa privada investirão R$ 3,8 bilhões (50% cada um). O governo federal investirá R$ 400 milhões oriundos do Orçamento Geral da União- PAC 2, a fundo perdido. Cerca de R$ 406 milhões, do montante investido pelo governo serão utilizados para financiar as desapropriações necessárias para a execução da obra.
Os terrenos necessários para a implantação da linha foram doados pelas prefeituras locais. Os prefeitos de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), participaram do evento no Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul de São Paulo.
“A Linha 18 é feita de grandes parcerias: o governo federal, das prefeituras de São Paulo, São Caetano, Santo André e São Bernardo do Campo. Então, é uma união de esforço dos três níveis de governo e da iniciativa privada, porque metade dos recursos da obra é privada”, afirmou Geraldo Alckmin.
De acordo com o governador, as obras devem começar imediatamente. “[O início] é imediato, agora é já iniciar a desapropriação, já montar canteiros, mas acho que a população vai sentir mais em 90 dias”, observou.
O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, explicou que a escolha do monotrilho para atender a demanda no ABC se baseou em estudos sobre a demanda da região.
“Cada trem [do Monotrilho] tira 10 a 12 ônibus das ruas e 500 carros. É não-poluente, elétrico, silencioso, confortável”, afirmou Alckmin. O governador afirmou que a opção pelo monotrilho reduz o número de desapropriações. O número de famílias que terão que deixar suas residências, no entanto, não foi informado.
Miriam Belchior, que representou a presidente Dilma Rousseff (PT) que não pode comparecer ao evento, elogiou a iniciativa. “Acredito que a obra vai inaugurar essa nova lógica e, com isso, contribuir de uma maneira importante para melhorar o transporte coletivo urbano tanto na capital como no conjunto da região metropolitana”, disse a ministra do Planejamento.
G1