Para governador, pane entre Grajaú e Osasco foi sabotagem ou vandalismo
Circulação de trens foi suspensa por seis horas ontem pela manhã e prejudicou cerca de 80 mil passageiros
Uma pane na linha 9-esmeralda da CPTM comprometeu a circulação dos trens por seis horas, na manhã de ontem, e prejudicou os cerca de 80 mil passageiros pela manhã.
O intervalo entre os trens da linha, que liga o Grajaú (zona sul) a Osasco (Grande SP), chegou a 30 minutos. O governo do Estado diz que o problema foi causado por sabotagem ou vandalismo.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) mostrou fotos de pedaços de cabos vassoura sobre os trilhos. Eles teriam sido jogados da ponte do Morumbi sobre os fios da linha.
Os pedaços ficaram presos ao pantógrafo de um vagão (engate que transfere a energia dos fios para o trem). "[O problema] Não foi ocasionado por falha do trem, nem do sistema, nem da rede elétrica. Isso foi sabotagem ou vandalismo", disse Alckmin.
Esta foi a primeira pane do ano na CPTM. Como os trens demoravam para passar, os vagões chegavam lotados e muitos passageiros não conseguiam embarcar. A CPTM não acionou os ônibus do Paese (plano de emergência).
O problema começou às 4h20 e foi resolvido por volta das 9h30. Mas às 10h30, os trens da CPTM ainda demoravam para passar.
Por conta do problema, os trens precisaram circular por via única e de forma alternada entre as estações Morumbi e Granja Julieta.
TRANSTORNOS
Por volta das 9h20, o analista de sistema Massimo Spalla, 28, já estava uma hora atrasado. "Não consegui embarcar na estação Socorro. O trens passavam muito lotados", afirmou. Ele desce na estação Vila Olímpia. Ontem, ele precisou voltar quatro estações e foi até a estação Grajaú, onde conseguiu seguir até seu destino.
O engenheiro Geraldo Zadin, 34, fez o mesmo. "Precisava estar no trabalho às 7h20. Perdi a manhã", disse.
Em conversa com a central de operações, o maquinista disse que estava a 70 km/h quando bateu em um objeto que estava nos fios. "Pegou bem de frente mesmo. Deu uma explosão", disse.
Éverson Craveiro, porta-voz do sindicato que representa os funcionários da linha 9, se disse "perplexo" com a afirmação do governador.
No ano passado, o governo já havia suspeitado de sabotagens. Em abril, uma calça jeans ficou enroscada no alimentador de energia de um trem na linha 11-coral e causou lentidão na linha.
Folha
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As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do Blog Diário da CPTM
Circulação de trens foi suspensa por seis horas ontem pela manhã e prejudicou cerca de 80 mil passageiros
Uma pane na linha 9-esmeralda da CPTM comprometeu a circulação dos trens por seis horas, na manhã de ontem, e prejudicou os cerca de 80 mil passageiros pela manhã.
O intervalo entre os trens da linha, que liga o Grajaú (zona sul) a Osasco (Grande SP), chegou a 30 minutos. O governo do Estado diz que o problema foi causado por sabotagem ou vandalismo.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) mostrou fotos de pedaços de cabos vassoura sobre os trilhos. Eles teriam sido jogados da ponte do Morumbi sobre os fios da linha.
Os pedaços ficaram presos ao pantógrafo de um vagão (engate que transfere a energia dos fios para o trem). "[O problema] Não foi ocasionado por falha do trem, nem do sistema, nem da rede elétrica. Isso foi sabotagem ou vandalismo", disse Alckmin.
Esta foi a primeira pane do ano na CPTM. Como os trens demoravam para passar, os vagões chegavam lotados e muitos passageiros não conseguiam embarcar. A CPTM não acionou os ônibus do Paese (plano de emergência).
O problema começou às 4h20 e foi resolvido por volta das 9h30. Mas às 10h30, os trens da CPTM ainda demoravam para passar.
Por conta do problema, os trens precisaram circular por via única e de forma alternada entre as estações Morumbi e Granja Julieta.
TRANSTORNOS
Por volta das 9h20, o analista de sistema Massimo Spalla, 28, já estava uma hora atrasado. "Não consegui embarcar na estação Socorro. O trens passavam muito lotados", afirmou. Ele desce na estação Vila Olímpia. Ontem, ele precisou voltar quatro estações e foi até a estação Grajaú, onde conseguiu seguir até seu destino.
O engenheiro Geraldo Zadin, 34, fez o mesmo. "Precisava estar no trabalho às 7h20. Perdi a manhã", disse.
Em conversa com a central de operações, o maquinista disse que estava a 70 km/h quando bateu em um objeto que estava nos fios. "Pegou bem de frente mesmo. Deu uma explosão", disse.
Éverson Craveiro, porta-voz do sindicato que representa os funcionários da linha 9, se disse "perplexo" com a afirmação do governador.
No ano passado, o governo já havia suspeitado de sabotagens. Em abril, uma calça jeans ficou enroscada no alimentador de energia de um trem na linha 11-coral e causou lentidão na linha.
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