SITUAÇÕES DAS LINHAS
710 Serviço 710
Operação: Todos os dias, 4h às 0h
Intervalos médios (dias úteis):
- 4h - 8h30: 5,5 min (11 min entre Mauá e Francisco Morato; 12 min entre Rio Grande da Serra e Brás até 5h, 6 min após 5h)
- 8h30 - 16h: 8 min (16 min entre Rio Grande da Serra e Francisco Morato)
- 16h - 19h50: 5,5 min (11 min entre Mauá e Francisco Morato)
- 19h50 - 24h: 10 min (20 min entre Rio Grande da Serra e Francisco Morato)
Serviço 710
Operando
7 Linha 7-Rubi
Operação: Todos os dias, 4h às 0h
Intervalos médios (dias úteis):
- 4h - 8h30: 5,5 min (11 min entre Brás e Francisco Morato)
- 8h30 - 16h: 8 min (16 min entre Brás e Francisco Morato)
- 16h - 19h50: 5,5 min (11 min entre Brás e Francisco Morato)
- 19h50 - 24h: 10 min (20 min entre Brás e Francisco Morato)
Rubi
Operando
10 Linha 10-Turquesa
Operação: Todos os dias, 4h às 0h
Turquesa
Operação Regular
11 Linha 11-Coral
Operação: Todos os dias, 4h às 0h
Coral
Operação Regular
12 Linha 12-Safira
Operação: Todos os dias, 4h às 0h
Safira
Operação Regular
13 Linha 13-Jade
Operação: Todos os dias, 4h às 0h
Jade
Operação Regular
8 Linha 8-Diamante
Operação: Todos os dias, 4h às 0h
Diamante
Operação Regular
9 Linha 9-Esmeralda
Operação: Todos os dias, 4h às 0h
Esmeralda
Operação Regular
1 Linha 1-Azul
Operação: Todos os dias, 4h40 às 0h
Azul
Operação Regular
2 Linha 2-Verde
Operação: Todos os dias, 4h40 às 0h
Verde
Operação Regular
3 Linha 3-Vermelha
Operação: Todos os dias, 4h40 às 0h
Vermelha
Operação Regular
4 Linha 4-Amarela
Operação: Todos os dias, 4h40 às 0h
Amarela
Operação Regular
5 Linha 5-Lilás
Operação: Todos os dias, 4h40 às 0h
Lilás
Operação Regular
15 Linha 15-Prata
Operação: Todos os dias, 4h40 às 0h
Prata
Operação Regular
6 Linha 6-Laranja
Status: Em Construção
Laranja
Em Construção
17 Linha 17-Ouro
Status: Em Construção
Ouro
Em Construção
AG Aeromovel GRU
Status: Em Construção
Aeromovel GRU
Em Construção
EA Operação: 5h à meia-noite
Grade Horária das Partidas
Todos os dias, inclusive finais de semana e feriados
Partidas:
Da Estação Palmeiras - Barra Funda: Luz, Guarulhos - CECAP, Aeroporto - Guarulhos
Da Estação Aeroporto - Guarulhos: Guarulhos - CECAP, Brás, Luz, Palmeiras - Barra Funda
Horários:
5h | 6h
7h | 8h | 9h
10h | 11h
12h | 13h | 14h
15h | 16h | 17h | 18h | 19h
20h | 21h | 22h | 23h | 0h
Expresso Aeroporto
Operando
10 Operação: Dias Úteis, 5h40 a 9h e 16h a 20h
Ida: Da Estação Tamanduateí, com paradas nas Estações São Caetano e Santo André
Volta: Da Estação Tamanduateí, com parada na Estação Santo André
Horários: 5h40 | 6h | 6h20 | 6h40 | 7h | 7h20 | 7h40 | 8h | 8h20 | 8h40 | 9h | 16h10 | 16h30 | 16h50 | 17h10 | 17h30 | 17h50 | 18h10 | 18h30 | 18h50 | 19h10 | 19h30 | 19h50 | 20h10
Ida: Da Estação Tamanduateí, com paradas nas Estações São Caetano e Santo André
Volta: Da Estação Santo André, com parada na Estação Tamanduateí
Horários: 5h50 | 6h10 | 6h30 | 6h50 | 7h10 | 7h30 | 7h50 | 8h10 | 8h30 | 8h50 | 16h | 16h20 | 16h40 | 17h | 17h20 | 17h40 | 18h | 18h20 | 18h40 | 19h | 19h20 | 19h40 | 20h
Expresso L10
Operando
Atualizado em: 11/08/2025, 09:01:00
Atualizações: no X do Diário ou sites oficiais

Trens novos prometidos por Alckmin tomam sol e chuva à espera de testes

Superlotação, atrasos e falhas constantes. Esses são ingredientes conhecidos por qualquer usuário frequente das linhas da CPTM, na Grande São Paulo. Enquanto isso, a 110 km da capital paulista, vagões novos, já pintados com o símbolo da companhia, acumulam poeira e tomam sol e chuva no pátio da fábrica. São cerca de 80 vagões (o equivalente a dez trens inteiros).

Eles estão espalhados pelo terreno e galpão da espanhola CAF, a fabricante, na cidade de Hortolândia –a reportagem da Folha sobrevoou o local nesta semana. O motivo alegado para esse cenário é um gargalo na estrutura de testes obrigatórios dos novos trens antes de entrarem em circulação na rede sob a administração do governo de Geraldo Alckmin (PSDB).

São duas as empresas fornecedoras de novos trens: a CAF e a coreana Hyundai. Por contrato, cada uma delas tem direito a apenas quatro espaços de cada vez para testes nos trilhos da estatal. Sendo assim, qualquer atraso vira um entrave para toda produção. Alckmin chegou a anunciar que os trens demorariam somente um mês para serem testados.

Desde maio, porém, a espera tem sido de dois meses, em média. Nesse ritmo, todos os 47 trens (quase 400 vagões) que ainda restam ser entregues só chegariam à população em 2019, três anos após a previsão inicial.


O governo do Estado diz que, se as fabricantes solucionarem os defeitos encontrados pelos engenheiros da CPTM na hora dos testes, a liberação seria agilizada –cabe à estatal aprovar os trens. Uma solução seria a ampliação do número de trilhos da CPTM dedicados aos testes, atualmente entre as estações Lapa e Presidente Altino. Mas, para a estatal, essa medida implicaria em novo prejuízo ao já complicado tráfego.

O pagamento pelos novos trens é feito de maneira parcelada. Parte no início da fabricação (28,5%), outra parcela na saída da fábrica para testes (29,25%) e uma terceira quando os trens completam os testes (29,25%). A quarta parte é paga quando eles são aprovados em simulações na linha em que serão utilizados (10%). O último pagamento ocorre depois dos últimos testes já com passageiros (3%). Exemplo: um trem pronto para testes, mas parado na fábrica, já custou ao governo do Estado cerca de R$ 8 milhões. Após todos os testes, as empresas receberiam ainda mais cerca de R$ 20 milhões.

O governo Alckmin afirma que não há falta de dinheiro para pagamento dos trens. No final deste mês, dois trens devem deixar a fase de testes e liberar espaço para novas composições. Cerca de R$ 20 milhões foram aplicados em multas às duas empresas devido a atrasos de entrega. Além do atraso, o Ministério Público investiga falhas de produção nesses lotes, o que, em tese, atrasaria a liberação dos trens. Procurada, a CAF não quis comentar o contrato ou os trens parados em sua fábrica.

A Hyundai diz estar empenhada em cumprir o contrato. Com 260 km de trilhos em operação, a CPTM transporta em média 2,8 milhões de passageiros por dia, em seis linhas que ligam São Paulo a outras cidades da Grande SP. CONTRATOS O contrato com as duas empresas, de quase R$ 2 bilhões, foi assinado quatro anos atrás. Mas, de um lote de 65 trens, apenas 18 estão em uso. Todos eles deveriam já estar rodando desde 2016 nas linhas 7-rubi (que liga a capital a Jundiaí e transporta 450 mil passageiros por dia) e 11-coral (que corta a zona leste e segue até Mogi das Cruzes, com um total de 724 mil passageiros diários).

O primeiro tropeço do contrato foi a falência da Iesa, uma das empresas que formava consórcio com a Hyundai. A coreana, então, assumiu o compromisso de entrega de 30 trens, mas teve que refazer todo seu planejamento. A inauguração da fábrica onde seriam montados os vagões só ocorreu em março do ano passado. O governo chegou a divulgar que a Hyundai entregaria os 30 trens até agosto de 2016, mas o prazo não foi cumprido. Até agora apenas três trens deste lote foram entregues. Já a CAF demorou para aprovar os trens fabricados nos testes exigidos pela CPTM.

Segundo o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, o primeiro trem da espanhola demorou 13 meses para obter os certificados de todos os testes da estatal. Por isso, o governo paulista só colocou o primeiro trem destes contratos para rodar em julho do ano passado, um mês após o prazo contratual de entrega de todo o lote. A expectativa do governo era de que, após o primeiro teste, as aprovações seguintes seriam mais fáceis. Nessa época, o governador paulista anunciou que a CPTM inauguraria, em média, quatro trens novos por mês.

Prorrogando a promessa inicial, ele disse que até o fim de 2017 as 65 composições estariam funcionando. Mas o ritmo está abaixo do esperado. Alckmin tem pressa, já que deixará o cargo em abril para a disputa das eleições do ano que vem. Ele trava uma disputa interna no PSDB com o prefeito João Doria para a escolha do candidato do partido ao Palácio do Planalto.

FORNECEDORAS

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) diz que a demora pela entrega dos trens se deve às fornecedoras do contrato. Já a CAF não se manifestou sobre o caso, e a Hyundai diz que está trabalhando para entregar os trens. Para o governo, que prometeu os trens para 2016, as duas indústrias contratadas encontraram dificuldades e, assim, atrasaram a produção. "A CAF, infelizmente, tinha como prazo colocar o primeiro trem em operação em três meses, mas ela demorou 13 meses. A Hyundai é um problema maior ainda, pois ela se associou à Iesa, que quebrou. A grande dificuldade do contrato é colocar o trem em operação [aprová-los no teste]", disse Clodoaldo Pelissioni, secretário estadual dos Transportes Metropolitanos.

Segundo o secretário, os testes nos trilhos são importantes para identificar falhas não verificáveis pela CPTM na fábrica das fornecedoras. "Choveu dentro do trem e tivemos que trocar a vedação no período de testes", disse. A Hyundai diz acreditar que se a estrutura para testes da CPTM fosse ampliada, seria possível a liberação de mais trens. A empresa afirma ainda ter investido sozinha R$ 100 milhões na construção de sua fábrica no Brasil. A CAF não comenta o contrato, alegando sigilo contratual.


http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/09/1920667-trens-novos-prometidos-por-alckmin-tomam-sol-e-chuva-a-espera-de-testes.shtml

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