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Aeromovel GRU
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Expresso Aeroporto
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Atualizado em: 28/08/2025, 06:47:00
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Prorrogação antecipada do contrato de concessão da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo

Estação Luz, Linha 4-Amarela

Data de publicação: 27 de setembro de 2025

O Conselho Diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) aprovou, em reunião extraordinária realizada em 24 de setembro de 2025, a prorrogação antecipada do contrato de concessão da Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo. A medida, que envolve a concessionária ViaQuatro, controlada pela Motiva Infraestrutura de Mobilidade, visa acomodar a extensão da linha até o município de Taboão da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo.

Contexto da concessão e da expansão

A Linha 4-Amarela, inaugurada em 2010, opera sob regime de concessão patrocinada desde então, com vigência original até 2038 para exploração e 2040 para manutenção. A linha conecta a Estação da Luz, no centro da capital, à Estação Vila Sônia, na zona oeste, abrangendo 13 km e 11 estações. A extensão em questão adicionará 3,3 km ao ramal, com a construção de duas novas estações: Chácara do Jockey e Taboão da Serra. Essa ampliação representa a primeira vez em que uma concessionária privada executará obras de alongamento de uma linha já existente no sistema metroviário paulista.

O projeto de expansão foi anunciado pelo governo do estado em abril de 2025 e avançou com a aprovação de financiamento do Banco Mundial, no valor de US$ 400 milhões (equivalentes a aproximadamente R$ 2,2 bilhões, considerando a cotação vigente). O investimento total estimado para a obra é de R$ 3,4 bilhões, distribuídos entre o estado de São Paulo, a Motiva e o financiador internacional. Em agosto de 2025, a prefeitura de Taboão da Serra firmou convênio com o governo estadual para apoiar as desapropriações e obras complementares.

Detalhes do aditivo contratual

O Termo Aditivo nº 10, aprovado pela Artesp, reconhece um desequilíbrio econômico-financeiro no contrato original, decorrente da inclusão da extensão. Como compensação, a ViaQuatro receberá R$ 136,7 milhões para custear obras civis, implementação de sistemas e aquisição de materiais necessários. A prorrogação do prazo da concessão ainda não foi divulgada em detalhes, mas a Motiva comunicou ao mercado que a medida busca reequilibrar o equilíbrio financeiro e viabilizar os investimentos adicionais.

A Agência de Infraestrutura destacou que o aditivo autoriza a inclusão da extensão até Taboão da Serra, superando etapas como projetos executivos, desapropriações e seleção de construtoras. As obras devem iniciar em breve, com previsão de conclusão em 2028, acelerando o cronograma em comparação ao fim original do contrato em 2040.

Implicações econômicas e operacionais

A extensão da Linha 4-Amarela deve atender cerca de 110 mil novos passageiros por dia, integrando melhor a zona oeste da capital ao sistema metroviário e aliviando o tráfego em vias como a Rodovia Régis Bittencourt. Para Taboão da Serra, com aproximadamente 280 mil habitantes, o projeto impulsiona o desenvolvimento urbano, com geração de empregos durante a construção e potencial crescimento imobiliário e comercial nas proximidades das novas estações.

Do ponto de vista econômico, analistas do mercado, como os do Citi, consideram a prorrogação uma medida esperada, sem impacto significativo nas projeções da Motiva (código MOTV3 na B3), que mantém recomendação neutra com preço-alvo de R$ 15,60. No entanto, há debates sobre o custo do reequilíbrio financeiro para os cofres públicos, especialmente em um contexto de tarifas de transporte congeladas. Críticos apontam potenciais impactos ambientais em áreas verdes durante as obras e a necessidade de garantir indenizações justas em desapropriações.

Perspectivas futuras

A aprovação do aditivo representa um avanço no plano de expansões do metrô paulista, alinhado à estratégia de concessões do governo Tarcísio de Freitas. A formalização do termo deve ocorrer em breve, com atualizações esperadas no site da Artesp e comunicações da Motiva. O projeto contribui para a meta de melhoria da mobilidade sustentável na Região Metropolitana de São Paulo, que registra perdas anuais bilionárias devido a congestionamentos.

Fontes consultadas: Exame (25/09/2025), Valor Econômico (24/09/2025), CNN Brasil (25/09/2025), Folha de S.Paulo (25/09/2025), Agência Infra (25/09/2025).

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