Status das Linhas de Transporte
SITUAÇÕES DAS LINHAS
7 Linha 7-Rubi
Horário: Todos os dias, 4h às 0h
Rubi
Operando
10 Linha 10-Turquesa
Horário: Todos os dias, 4h às 0h
Turquesa
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11 Linha 11-Coral
Horário: Todos os dias, 4h às 0h
Coral
Operando
12 Linha 12-Safira
Horário: Todos os dias, 4h às 0h
Safira
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Horário: Todos os dias, 4h às 0h
Jade
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8 Linha 8-Diamante
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Diamante
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9 Linha 9-Esmeralda
Horário: Todos os dias, 4h às 0h
Esmeralda
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Azul
Operando
2 Linha 2-Verde
Horário: Todos os dias, 4h40 às 0h
Verde
Operando
3 Linha 3-Vermelha
Horário: Todos os dias, 4h40 às 0h
Vermelha
Operando
4 Linha 4-Amarela
Horário: Todos os dias, 4h40 às 0h
Amarela
Operando
5 Linha 5-Lilás
Horário: Todos os dias, 4h40 às 0h
Lilás
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15 Linha 15-Prata
Horário: Todos os dias, 4h40 às 0h
Prata
Operando
6 Linha 6-Laranja
Horário: Em Construção
Laranja
Em Construção
17 Linha 17-Ouro
Horário: Em Construção
Ouro
Em Construção
AG Aeromovel GRU
Horário: Em Construção
Aeromovel GRU
Em Construção
EA Expresso Aeroporto
Horário: 5h à meia-noite
Expresso Aeroporto
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Atualizado em: 28/08/2025, 06:47:00
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Normalização total da Linha 4-Amarela depende de peças importadas da Europa

Trem da Linha 4-Amarela descarrilado

Por Diário da CPTM

São Paulo é uma cidade que não para, e o metrô é o coração pulsante dessa correria diária. Com mais de 5 milhões de passageiros por dia no sistema metroviário, qualquer interrupção vira um caos instantâneo. Foi exatamente o que aconteceu na última terça-feira, 9 de setembro, quando a Linha 4-Amarela, operada pela ViaQuatro, registrou seu primeiro descarrilamento em 15 anos de operação. O incidente, que partiu um trem ao meio e danificou trilhos e equipamentos, expôs fragilidades em uma das linhas mais modernas da América Latina. Mas, e agora? Como está a situação e o que precisa ser feito para evitar que isso se repita? Vamos mergulhar nos detalhes. O Que Aconteceu: Um Acidente Histórico na Zona Oeste Por volta das 9h59, um trem no sentido Luz, logo após deixar a estação Vila Sônia-Profª Elisabeth Tenreiro, sofreu um descarrilamento. O último vagão saiu dos trilhos, atravessou para a via contrária e se separou da composição, causando danos significativos na infraestrutura. Passageiros relataram momentos de pânico: o trem parou abruptamente em um túnel escuro, forçando evacuações a pé pelos trilhos. Três pessoas tiveram crises de nervosismo e receberam atendimento no local, mas, felizmente, não houve feridos graves. A ViaQuatro, concessionária responsável pela linha desde 2010, acionou imediatamente o Plano de Atendimento entre Estações (PAESE), com ônibus gratuitos no trecho afetado. No entanto, o primeiro coletivo só chegou uma hora depois do incidente, e as filas se estenderam por horas, especialmente na volta para casa. O restante da linha, entre Luz e Paulista, continuou operando normalmente, mas o impacto se espalhou para linhas integradas, como a 3-Vermelha e a 9-Esmeralda da CPTM, sobrecarregando o sistema. Situação Atual: Restrições Persistem Pelo Terceiro Dia Hoje, quinta-feira (11), a Linha 4-Amarela segue operando com restrições severas entre Vila Sônia e São Paulo-Morumbi. Os trens rodam em via única, com intervalos maiores – o que significa mais tempo de espera e superlotação nas estações. Embora a velocidade tenha sido normalizada, relatos de usuários nas redes sociais apontam para lentidão e falta de sinalização clara nos pontos de embarque. O trem envolvido foi removido dos trilhos às 18h39 de terça, mas os reparos são mais complexos do que o esperado. Uma inspeção revelou danos em equipamentos de sinalização e na via permanente, que exigem a importação de peças de fornecedores internacionais, incluindo da França. Sem prazo para normalização, a ViaQuatro abriu um processo interno de apuração, mas o Sindicato dos Metroviários cobra uma investigação independente, destacando os riscos da operação automatizada sem condutores. Em 2025, esse é o quarto descarrilamento na Grande SP – os outros três foram na CPTM –, o que levanta alertas sobre a manutenção geral do sistema. Por Que Isso Importa? A Essência da Linha 4-Amarela Inaugurada em 2010 como a primeira linha de metrô sem condutor no Brasil, a 4-Amarela é um orgulho: 12,8 km de extensão, 11 estações modernas com portas de plataforma, integração com linhas 1, 2, 3 e 9, e capacidade para 800 mil passageiros/dia. Opera das 4h40 à meia-noite, com trens que chegam a 90 km/h e uma taxa de satisfação de 90% graças à tecnologia avançada. Mas incidentes como esse lembram que, por trás da inovação, há dependência de componentes importados e desafios logísticos que podem paralisar uma artéria vital da cidade. O Que Precisa Ser Arrumado: Um Plano para o Futuro Esse descarrilamento não é só um "acidente isolado" – é um chamado para ação. Aqui vão as principais melhorias urgentes, baseadas em análises de especialistas e relatos de usuários: 1. Manutenção Preventiva Reforçada: Inspeções mais frequentes nos trilhos, sinalização e sistemas de sinalização são essenciais. A dependência de peças importadas atrasou os reparos em dias; é hora de investir em estoques locais e parcerias com fornecedores nacionais para reduzir vulnerabilidades. 2. Gestão de Crises Eficiente: O PAESE funcionou, mas demorou e faltou comunicação. Aprimore o app do Metrô SP com alertas em tempo real e aumente a frota de ônibus emergenciais. Placas claras e mais agentes nas estações evitam o desespero visto nos vídeos virais. 3. Expansão Sem Atrasos: A extensão para Taboão da Serra, com novas estações (Chácara do Jockey e Taboão), está prevista para 2028, adicionando 3,3 km. Aprenda com os atrasos históricos da linha (como o acidente em Pinheiros em 2007) e priorize licitações transparentes para evitar judicializações. 4. Acessibilidade e Sustentabilidade: Melhore o entorno das estações com calçadas acessíveis, rampas para ciclistas e integração multimodal. Isso beneficia PCDs e promove um transporte mais verde, alinhado às metas de mobilidade sustentável de SP. 5. Condições Trabalhistas e Fiscalização: Sob o modelo de PPP (Parceria Público-Privada), críticas persistem, como a greve de 2006 contra a "privatização". A inclusão dos funcionários da ViaQuatro no Sindicato dos Metroviários em 2018 foi um passo, mas equipare direitos e garanta o direito à greve. A Alesp discute multas à concessionária, e o governo Tarcísio notificou a Artesp para cobrar explicações – transparência é chave. Conclusão: Rumo a um Metrô Mais Resiliente A Linha 4-Amarela é um exemplo de como o metrô pode transformar vidas, conectando o centro pulsante de SP à Zona Oeste em expansão. Mas o descarrilamento de 9 de setembro nos lembra que modernidade sem robustez é frágil. Com investimentos em manutenção, planejamento e diálogo, podemos evitar que um incidente vire rotina.

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