A ocupação futura das áreas ao redor do monotrilho da Linha 2-Verde pode exigir mudanças nas "miniestações" previstas pelo Metrô para a região Leste da cidade. A avaliação da companhia, segundo o gerente de Planejamento, Alberto Epifani, é de que a existência de terrenos vagos e mais baratos pode fazer a ocupação da área ser alterada - o que deve atrair mais passageiros do que esperado.
"O monotrilho pode ser um fator que atrai mais gente para determinada região, como no caso da zona leste. Mais gente pode morar perto da linha, o que gera mais viagens", disse o professor do Departamento de Engenharia de Transportes da Universidade de São Paulo (USP) Cláudio Barbieri da Cunha. "A linha de Metrô convencional tem um fator de atração maior, a pessoa toma ônibus para chegar até o Metrô." Um meio de média capacidade como o monotrilho, disse ele, é diferente, pois, em geral, o passageiro não usa outro tipo de transporte de média capacidade.
"Mesmo que o modelo matemático diga que nas condições atuais a estação vai atrair pouca gente, no futuro eu não sei. Pode haver uma verticalização, criação de um movimento comercial, o que aumenta a atratividade da estação. Se eu não fizesse a estação, poderia perder esse crescimento que deve acontecer", disse Epifani.
"Como eu sei que a estação terá pouco carregamento até o mercado em volta ?acordar?, faço o trem, os mezaninos, e reduzo a quantidade de escadas rolantes. No lugar de fazer seis, em um primeiro momento faço só duas. Esses estudos servem mais para dizer quais equipamentos a estação vai ter, disse.
Agência Estado
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"O monotrilho pode ser um fator que atrai mais gente para determinada região, como no caso da zona leste. Mais gente pode morar perto da linha, o que gera mais viagens", disse o professor do Departamento de Engenharia de Transportes da Universidade de São Paulo (USP) Cláudio Barbieri da Cunha. "A linha de Metrô convencional tem um fator de atração maior, a pessoa toma ônibus para chegar até o Metrô." Um meio de média capacidade como o monotrilho, disse ele, é diferente, pois, em geral, o passageiro não usa outro tipo de transporte de média capacidade.
"Mesmo que o modelo matemático diga que nas condições atuais a estação vai atrair pouca gente, no futuro eu não sei. Pode haver uma verticalização, criação de um movimento comercial, o que aumenta a atratividade da estação. Se eu não fizesse a estação, poderia perder esse crescimento que deve acontecer", disse Epifani.
"Como eu sei que a estação terá pouco carregamento até o mercado em volta ?acordar?, faço o trem, os mezaninos, e reduzo a quantidade de escadas rolantes. No lugar de fazer seis, em um primeiro momento faço só duas. Esses estudos servem mais para dizer quais equipamentos a estação vai ter, disse.
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