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1 de janeiro de 2012

Parte de prédio fica de pé após tentativa de implosão em SP

A operação de implosão do Edifício Moinho, no Bom Retiro, na região central de São Paulo, foi realizada às 17h34 deste domingo (1º). Após a operação, uma parte do prédio permaneceu de pé.  A implosão durou oito segundos. Foram colocados 800 quilos de dinamite em 2,2 mil furos de 260 pilares, no térreo e no primeiro andar.
O prédio teve suas estruturas comprometidas após um incêndio na Favela do Moinho no dia 22 de dezembro. Desde então, a circulação dos trens da CPTM está interrompida no trecho.
Prédios localizados no raio de 500 metros do local da implosão tiveram de ser desocupados duas horas antes. Os moradores só poderão voltar aos imóveis depois de meia hora da implosão.
Desde as 15h deste domingo, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) monitora o trânsito na região do Bom Retiro. Foram feitos bloqueios na região da favela, entre a linha da CPTM e as imediações da Rua Anhaia, Rua Silva Pinto e Alameda Eduardo Prado.
O edifício estava desocupado há mais de 30 anos. A estrutura é antiga e, segundo a Defesa Civil, ficou comprometida depois do incêndio. Por causa do risco de desabamento, a circulação dos trens que passam por lá está interrompida.
Quem usa as linhas 7-Rubi e 8-Diamante devem ter atenção: a partir de segunda-feira, entre 4h e 5h, horário em que o Metrô ainda não está funcionando, a CPTM vai disponibilizar ônibus gratuitos nas estações Barra Funda e Júlio Prestes. Serão duas linhas – uma vai ligar a Barra Funda à Luz e a outra a estação Júlio Prestes à Barra Funda.
A Prefeitura diz que o trabalho de limpeza do entulho começa logo depois da implosão e que as linhas da CPTM devem ser liberadas para circular no trecho até terça-feira (3).

Página: Oficial Diário da CPTM

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