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14 de junho de 2019

CPTM monta plano de contingencia devido a greve no Metrô



Companhia terá operação diferenciada para ajudar no deslocamento dos passageiros para seus destinos.

No inicio da operação comercial da CPTM nesta sexta (14), a companha adotará medidas para ajudar o deslocamento dos passageiros. Confira abaixo as alterações, com informações disponibilizadas pela companhia:

O horário de pico no período da manhã entre,  5h às 8h, será estendido em todas as linhas até que a demanda de passageiros seja reduzida. A mesma estratégia será adotada no pico da tarde, das 17h às 20h, caso os metroviários não retornem suas atividades durante o dia.

A CPTM solicitará à SPTrans caso a operação dos ônibus seja retomada a partir das 6 horas da manhã,  a alteração do itinerário dos ônibus com destino à Corinthians-Itaquera, de forma a redistribuir os coletivos nas demais estações, visando organizar o fluxo de passageiros nesta região.

Na Linha 7-Rubi, os trens vão operar até a estação Brás, para facilitar a transferência na região central.

A Estação Corinthians-Itaquera da Linha 11 Coral, permanecerá fechada para embarque e desembarque e somente será restabelecida ao sistema após verificação da capacidade de atendimento da oferta e demanda na linha.

A transferência gratuita entre a CPTM e o Metrô será mantida nas estações de integrações (Luz, Brás, Palmeiras-Barra Funda e Tamanduateí) desde que o Metrô esteja operando. As transferências na estações Pinheiros e Luz, na Linha 4-Amarela, e Santo Amaro, na Linha 5-Lilás) funcionarão normalmente.

Haverá reforço no contingente de segurança nas estações. Para evitar o acúmulo nas plataformas, poderá ser adotado o controle de fluxo de passageiros nas estações mais movimentadas. A CPTM fixará cartazes com orientações na entrada das estações de transferência entre CPTM e Metrô. Também serão emitidos AP (avisos públicos) nos trens e estações.

No caso dos ônibus na capital, está previsto o término da paralisação às 6h da manhã, quando os veículos devem começar a deixar as garagens, e iniciar o atendimento a população. Segundo Valmir Santana (Sorriso), presidente do Sindmotoristas,
"Os trabalhadores não aguentam mais os desmandos do governo. A Reforma Trabalhista foi a gota d'água. Temos percebido a insatisfação da população e acreditamos na unidade para vencer essa luta. Contamos com a colaboração de todos, pois essa batalha não é só nossa, é de todo o Brasil”

No caso do Metrô na madrugada a companhia vai verificar o quadro de funcionários disponível e ver a possibilidade da operação dos trens e abertura de algumas estações, para atender o pùblico.

Por Willian Moreira
Foto: Diário da CPTM