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28 de dezembro de 2016

Polícia prende segundo suspeito de matar ambulante no Metrô de SP

Alípio dos Santos foi localizado em um prédio da Cohab, em Itaquera. O primo dele, Ricardo Martins do Nascimento, foi preso na noite de terça-feira.

A polícia prendeu no início da tarde desta quarta-feira (28) Alípio Rogério dos Santos, o segundo suspeito de matar o ambulante Luiz Carlos Ruas a socos e pontapés na estação Pedro II do Metrô, no domingo (25). Alípio foi localizado em um prédio da Cohab em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. O outro suspeito, Ricardo Martins do Nascimento, foi preso na noite desta terça-feira (27) e disse estar "arrependido".

Ele foi levado para a delegacia do metrô que investiga o caso na estação Barra Funda. O advogado dos acusados afirmou nesta quarta-feira (28) que a agressão ocorreu porque os homens foram “atacados” com tentativa de roubo do celular e um deles levou uma “garrafada”.

Segundo o delegado Rogério Marques que participou da prisão disse que Alípio foi localizado após recebimento de uma denúncia anônima por e-mail. As equipes de polícia estavam na região procurando o suspeito. Quando estavam chegando Alípio estava saindo com o advogado provavelmente para se entregar.

"Ele disse estar arrependido apenas, disse que foi um mal entendido, que foi uma agressão boba, que estava bêbado", afirmou o delegado.

O suspeito passará pelo reconhecimento de 14 testemunhas e depois deverá ser levado para o 77º DP, na região central de São Paulo.

Segundo a ex-mulher de Alípio, que não quis ter o rosto nem o nome divulgado, Alípio tem comportamento agressivo. "Ele tinha esses acessos de loucura, às vezes chutava as coisas. Ele batia nas coisas, gritava, xingava, chamava atenção dos vizinhos nessas brigas", disse.

Ricardo foi preso em Itupeva, no interior de São Paulo. Poucas horas depois, na manhã desta terça, ele foi colocado diante de 14 pessoas que estavam na Estação Pedro II no domingo. Todas reconheceram o agressor, segundo o delegado Oswaldo Nico Gonçalves, que investiga o caso.

Entre as testemunhas presentes está a travesti Raíssa, que segundo a investigação policial foi defendida por Ruas pouco antes de ele ser espancado. O vendedor teria tentado defender a travesti e um morador de rua homossexual que teriam sido agredidos por Ricardo e Alípio.
Ao ser preso na noite de terça-feira, Martins afirmou estar arrependido e que estava alterado após consumir “cachaça”
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Gonçalves disse que o reconhecimento das testemunhas foi necessário para embasar o inquérito policial, já que, na Justiça o suspeito poderia dizer que foi coagido pela polícia para assumir a autoria do crime, segundo o delegado. "Depois ele muda a conversa e a polícia vira a vilã da história", diz.


G1