A Estação Comendador Ermelino Matarazzo, da Linha 12–Safira da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), foi reaberta no fim da tarde desta segunda-feira (17), após um tumulto ocorrido no início da manhã. Um defeito em um trem provocou a interrupção da circulação na linha e causou revolta em alguns passageiros, que passaram a depredar as dependências da estação.
Uma composição também foi quebrada.
A linha voltou a funcionar às 11h15, mas os trens não paravam na estação de Ermelino Matarazzo, na Zona Leste da cidade de São Paulo. Enquanto a estação estava fechada, os passageiros foram atendidos por ônibus da Operação Paese.
Tumulto
O problema começou por volta das 6h, depois que uma falha de tração atingiu um trem que trafegava no sentido Brás, na Estação Engenheiro Goulart. A Polícia Militar foi chamada para conter a confusão e usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os passageiros. A corporação também ajudou a esvaziar as composições.
O capitão Marco Aurélio, do 2º Batalhão, informou à Globo News que quatro pessoas foram detidas por vandalismo e incitação ao tumulto. Segundo o policial, a estação precisou ser esvaziada e a CPTM devolveu os bilhetes aos usuários.
Um banheiro químico foi jogado nos trilhos da Linha 12- Safira, que liga o Brás a Calmon Viana e atende cerca de 230 mil passageiros. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o Samu prestou atendimento a pelo menos 13 pessoas - seis delas foram levadas para Pronto-Socorro de Ermelino Matarazzo.
Por conta do excesso de usuários, por volta das 7h30 uma outra composição não conseguiu partir no sentido da estação Brás. Os usuários não aguardaram o restabelecimento e desceram à via, segundo nota divulgada pela CPTM. O governador do estado, Geraldo Alckmin, disse que estão sendo feitos investimentos na companhia e que, após as obras, a operação será otimizada.
G1