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Expresso Aeroporto
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Atualizado em: 28/08/2025, 06:47:00
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Serra das Araras na Via Dutra avança: conclusão prevista para 2027 pode reduzir tarifas em centavos


Um dos trechos mais desafiadores da Rodovia Presidente Dutra (BR-116), a Serra das Araras, entre Rio de Janeiro e São Paulo, está a caminho de uma transformação radical. A concessionária Motiva, antiga CCR, anunciou que as obras de duplicação e reestruturação devem ser finalizadas em março de 2027, antecipando em até dois anos o cronograma original estabelecido no contrato.

O projeto, avaliado em R$ 1,5 bilhão, abrange 8 quilômetros da rodovia, do km 233 ao km 225, e inclui a construção de 24 viadutos – sendo que um deles já foi liberado para uso. Essa infraestrutura visa eliminar as curvas acentuadas que historicamente causam acidentes e lentidão. Ao final das intervenções, a pista de descida (sentido Rio) contará com quatro faixas e acostamento dedicado, enquanto a de subida (sentido São Paulo) será adaptada ao mesmo padrão. Serão incorporadas ainda duas áreas de escape para veículos, passarelas para pedestres e abrigos para embarque em ônibus.

A expectativa é de ganhos significativos na fluidez do tráfego: o tempo de percurso na descida deve cair pela metade, e na subida, em 25%. Além disso, o limite de velocidade passará de 40 km/h atuais para 80 km/h, prometendo maior segurança e eficiência para os motoristas.

"Essa é uma das iniciativas mais marcantes em nosso conjunto de projetos. Originalmente planejada para 52 meses, ela resolve um problema crônico na ligação entre Rio e São Paulo, repleto de colisões e capotamentos", comentou Eduardo de Camargo, CEO da Motiva, destacando o impacto da obra.

Avanços e desafios superados

Atualmente, metade do cronograma já foi executada, graças a um planejamento meticuloso iniciado ainda sob a gestão da NovaDutra, um licenciamento ambiental acelerado no estado do Rio de Janeiro e condições climáticas ideais durante a fase de movimentação de terra. A etapa seguinte foca na ereção dos viadutos restantes, que demandarão precisão técnica em um terreno íngreme.

"É praticamente como erguer uma nova rodovia Bandeirantes no coração da serra", comparou Camargo, ilustrando a complexidade da empreitada.

Inaugurada em 1951, a Dutra recebeu uma concessão renovada em 2021, com validade de 30 anos. Na ocasião, Tarcísio de Freitas, então ministro da Infraestrutura no governo de Jair Bolsonaro e atual governador de São Paulo, enfatizou o pacote de melhorias durante sua campanha eleitoral de 2022. Dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) revelam que a via suporta cerca de 390 mil veículos por mês, dos quais 36% são pesados, e responde pelo escoamento de aproximadamente metade do Produto Interno Bruto nacional.

Possível alívio nas tarifas

A aceleração das obras abre espaço para negociações com a ANTT visando um benefício tarifário à Motiva. Embora os cálculos ainda estejam em fase inicial, o reflexo para os usuários seria modesto, na casa dos centavos por pedágio. "Para quem dirige, o efeito é mínimo, mas para a empresa, representa um incentivo relevante. Como o contrato da serra não previa o fator A, estamos explorando mecanismos para compensar o investimento antecipado", explicou o CEO.

O fator A, ferramenta contratual que ajusta os custos financeiros ao tempo, permite remuneração por entregas precoces e multas por atrasos. A Motiva planeja destinar R$ 53 bilhões a investimentos em suas concessões rodoviárias ao longo dos próximos anos, reforçando o compromisso com a modernização da malha.

Essa evolução na Serra das Araras não só promete aliviar um dos gargalos mais notórios do eixo Rio-São Paulo, mas também sinaliza um modelo de gestão que prioriza eficiência e segurança viária em prol de milhões de brasileiros que dependem da Dutra diariamente.

Reportagem baseada em declarações da Motiva e dados da ANTT. Imagens: Divulgação CCR/Motiva.

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