A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) emitiu a Licença Ambiental Prévia (LAP) nº 3035 para o prolongamento da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo até Guarulhos, marcando um avanço significativo no maior projeto de mobilidade urbana da região metropolitana. A autorização, concedida em 30 de setembro de 2025 e válida por cinco anos, libera as próximas etapas de planejamento e implantação do trecho, registrado no Processo nº 166/2023 (CETESB.096982/2022-68).
Essa licença preliminar confirma a viabilidade ambiental do empreendimento e estabelece diretrizes para as licenças subsequentes, como a de Instalação (LAI), que autorizará o início das obras propriamente ditas, e a de Operação (LAO). O documento abrange especificamente o segmento entre as estações Fernão Dias (anteriormente Paulo Freire) e Dutra, incluindo a futura estação Ponte Grande, conectando as zonas leste da capital paulista e o município de Guarulhos.
Status atual do projeto e investimentos
A extensão da Linha 2-Verde, gerenciada pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), totaliza 14,4 km de novas vias e prevê a construção de 13 estações adicionais, partindo do atual terminal em Vila Prudente. O investimento estimado é de cerca de R$ 15 bilhões, com valores sujeitos a ajustes conforme as fases de execução. Desde o início de 2025, as obras avançam na fase final rumo a Guarulhos, após o foco inicial no ramal entre Vila Prudente e Penha.
Atualmente, a estação Penha de França está em processo de escavação intensiva, enquanto a estação Gabriela Mistral passa por limpeza e demolição de imóveis para preparar o terreno. Essa etapa em Guarulhos representa o último elo planejado para a linha, integrando-a à malha metroviária existente.
Impactos esperados e integração regional
A chegada do metrô a Guarulhos é estratégica para descongestionar o tráfego na Grande São Paulo, beneficiando cerca de 1,5 milhão de passageiros por dia. O projeto promoverá conexões com a Linha 3-Vermelha do Metrô, a Linha 12-Safira da CPTM e corredores de ônibus metropolitanos, reduzindo o tempo de deslocamento, a dependência de veículos particulares e as emissões de poluentes. Especialistas destacam o potencial para impulsionar o desenvolvimento econômico local e melhorar a acessibilidade em uma das regiões mais populosas do país.
A previsão de conclusão é para o início da década de 2030, transformando a mobilidade entre a capital e o interior. Autoridades ambientais e de transporte enfatizam o compromisso com a sustentabilidade, garantindo que as intervenções respeitem normas de preservação durante toda a execução.
Com essa aprovação, o Metrô e a Cetesb avançam em um cronograma que promete revolucionar o transporte público na região. Moradores e especialistas aguardam ansiosamente os próximos passos, que incluem estudos detalhados e licitações para as obras. Para mais atualizações, acompanhe fontes oficiais e portais especializados em mobilidade.