Passageiros terão proteção adicional contra a
contaminação cruzada do coronavírus
O Metrô de São Paulo apresenta três novas soluções
antivirais que estão em uma de suas composições que circulam na Linha
3-Vermelha. Esses produtos passaram por testes em laboratórios especializados,
tiveram sua eficácia comprovada e foram doados para a Companhia.
No início do mês, o Metrô fez um chamamento público
para atrair empresas interessadas em doar produtos antivirais. Os produtos que
entram em teste foram doados pela empresa química brasileira BioForcis Soluções
Tecnológicas, em parceria com a Saint-Gobain Brasil e a TNS.
Saneante - Uma solução saneante
com nanopartículas de prata está sendo pulverizada no interior do trem,
inclusive no sistema de ar-condicionado. O produto já é usado em clínicas
médicas e hospitais e os testes feitos pela Unicamp e pela Núcleo Vitro mostram
que ele age em todas as superfícies em que entra em contato. A durabilidade é
de 15 dias, quando precisa ser reaplicado.
Adesivo - Os balaústres e
pega-mãos foram revestidos com adesivo antiviral, também com nanopartículas de
prata, que em 30 segundos eliminam 68,3% do vírus, chegando a 99,96% em 15
minutos. A ação antiviral do adesivo também é permanente, ou seja, durante toda
a vida útil, desde que conservado.
"Além da ação antiviral, nossas soluções são biodegradáveis, atóxicas e com alta eficiência no processo de higienização, inativando vírus e esterilizando as superfícies onde são aplicadas", reforça Ricardo Bastos, diretor da BioForcis.
"Trabalhamos por soluções eficientes,
inovadoras e economicamente viáveis para contribuir com a diminuição da
contaminação cruzada da Covid-19, e assim, reduzir a disseminação do vírus.
Essa é uma medida importante que somada ao uso da máscara traz mais segurança
no ir e vir dos trabalhadores. Também é importante procurar horários
alternativos para que possamos distribuir os usuários no sistema ao longo do
dia", diz o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.