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14 de março de 2017

Metroviários ignoram decisão judicial e aprovam greve nesta 4ª

A greve começa a partir da 0h e vai afetar os usuários das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 5-Lilás e do monotrilho da Linha 15-Prata

Passageiro sentado em frente a estação Barra Funda do metrô, fechada por conta da greve dos metroviários em São Paulo, no dia 5 de junho de 2014
Greve no metrô: apenas a Linha 4-Amarela, operada pela concessionária Via Quatro, não será atingida pela paralisação (Nacho Doce/Reuters)

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo aprovou, em assembleia realizada na noite desta terça-feira, 14, paralisação de 24 horas nesta quarta-feira, 15, em apoio às manifestações coordenadas por centrais sindicais em todo o país contra as reformas da Previdência e Trabalhista.

A greve contraria liminar do Tribunal Regional do Trabalho concedida nesta terça-feira que obriga o sindicato a manter efetivo de 100% da frota nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h, e de 70% nos demais horários, sob pena de aplicação de multa de R$ 100 mil por dia.

Segundo o sindicato, a greve começa a partir da 0h e vai afetar os usuários das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 5-Lilás e do monotrilho da Linha 15-Prata.

Apenas a Linha 4-Amarela, operada pela concessionária Via Quatro, não será atingida pela paralisação dos metroviários.

Em nota, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), afirmou que “lamenta a decisão tomada pela categoria que decidiu por uma greve política que irá prejudicar mais de 4 milhões de usuários”.

A estatal controlada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) informou que “irá adotar as medidas necessárias para minimizar os transtornos à população, acionando seu plano de contingência”.

O Metrô afirmou ainda que a ausência ou abandono do posto de trabalho nesta quarta-feira implicará em desconto das horas trabalhadas e do descanso semanal remunerado.

“O Metrô conta com o senso de responsabilidade que sempre pautou os metroviários para que a população não seja prejudicada”, conclui.