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31 de dezembro de 2010

Moradores de Francisco Morato Travam uma batalha com a CPTM

 A Briga que dura anos esta indefinida de uma lado moradores que tiram do local o sustento de suas familias e de outro a CPTM que pretende fazer novos projetos com o espaço ocupado pelos moradores uma nova estação, Hoje a cidade de Francisco Morato tem cerca de 200 mil Habitantes e o principal meio de transporte é o trem.

A Cidade Conta com uma Estação Provisória enquanto uma nova esta sendo reconstruída  
 Moradores e comerciantes do centro de Francisco Morato, na Grande São Paulo, travam uma batalha judicial com a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para não deixar a rua Gerônimo Cayetano. Isso porque a empresa quer ampliar a estação Francisco Morato, da linha 7-Rubi, e tem planos de construir um estacionamento e um anfiteatro nessa rua.

     Se a CPTM conseguir a reintegração de posse da área, cerca de 500 famílias deverão sair do local, segundo projeção dos moradores. A companhia diz que, ali, há somente 40 pontos comerciais. Com permissão de uso para fins comerciais concedida nos anos 90 . os comerciantes estão decididos a não deixar a área, conhecida como Ponte Seca. Muitos moram no andar de cima de suas lojas.

     A empresa de trens alega ter posse da terra e informou, por meio da assessoria de imprensa, que vai desapropriar a área. No entanto, os moradores contestam a legalidade da posse da companhia. Kennedy Ênio da Silveira, que está à frente de um grupo de comerciantes que também moram na rua Gerônimo Cayetano, contratou uma advogada para tentar impedir as desapropriações.
Comércio em torno da Estação
  
        Entretanto, uma desapropriação já aconteceu. Neste ano de 2010 uma comerciante teve as portas soldadas por policiais que cumpriram ordem judicial concedida a favor da CPTM. A casa em que ele vive com mais quatro pessoas, em cima da loja, também foi esvaziada e interditada.

                                            Na Justiça
     A Cia. Fazenda Belém também alega ser a proprietária do local em volta da estação Francisco Morato. Ricardo Palavizini, diretor comercial da empresa, conta que há um processo correndo na Justiça desde 1990 para definir o dono da terra.

      "A CPTM não tem documentos que comprovem a posse definitiva do local. Eles usam só documentos de loteamento, que não provam nada. Nós recebemos a posse de três grandes áreas em Francisco Morato e Franco da Rocha, em 1922, pela São Paulo Railway, que construiu a estação que hoje é da CPTM."

     A decisão final de quem é o dono da terra pode estar perto de sair. No próximo dia 26, uma perita designada pela Justiça vai examinar a área. Em 30 de junho, uma audiência será convocada para as duas partes serem ouvidas e apresentarem documentos.

     A desapropriação que houve até o momento mostrou uma contradição nas reintegrações de posse pedidas pela CPTM, segundo aponta André Gonzaga. Ele conseguiu permissão para usar as lojas 2 e 3, onde instalou uma papelaria. No pedido de reintegração de posse, a CPTM afirmou que o local é um box.

     O comerciante reclama que o cumprimento da sentença, dado a favor da CPTM, foi irregular. O documento expedido pelo juiz da 1ª Vara Judicial da Comarca de Francisco Morato diz que a reintegração teria que ocorrer no box 3. No entanto, soldaram o local inteiro, que ocupava as lojas 2 e 3.
     

     
                                            Diálogo
     Além de possuir o "sentimento de posse" do local, os moradores da rua Gerônimo Cayetano reclamam da falta de diálogo na CPTM na questão. Manoel Edmundo da Silveira, de 62 anos, é um deles.

     - Estamos sendo tratados como invasores, sendo que estou com essa loja desde antes de a CPTM chegar.

     Filho de Manuel, Kennedy Ênio também se queixa da postura da companhia de trens com os moradores e comerciantes da região.

     - Não deveria haver reintegração de posse antes da decisão do litígio entre a CPTM e a Cia. Fazenda Belém. Eles [CPTM] não nos recebem para conversar sobre a questão.

     Dona de uma loja de roupas, afirma morar na rua Gerônimo Caetano há 20 anos. Atualmente, ela, três filhas e uma neta residem na parte de cima do estabelecimento. 


     - Pago o IPTU todo mês, achei que o boleto fosse suficiente para me garantir aqui. A CPTM está fazendo uma manobra jurídica para tentar tirar a gente. Nós ajudamos a construir essa rua no centro da cidade. No mínimo, temos que ter uma indenização.

Eu entrei em contato com a empresa sobre as negociações mais não tive autorização para postar os comentários segundo  a empresa o principal problemas deles é espaço eles estão sufocados, eu não sei bem o futuro dos moradores e da empresa em relação ao destino das negociações, muitos moradores são antigos na região e não podem ser jogados para fora de casa, um assunto muito delicado torço pelos moradores e quero muito que a CPTM desenvolva o trabalho dela na reconstrução da Nova estação de Francisco Morato