Os resultados são da pesquisa Origem Destino do Metrô que foi divulgada nesta quarta (03), mostrando que metade das pessoas entrevistadas utiliza as bicicletas para pequenas distancias.
Por Willian Moreira
A bicicleta vem ganhando
espaço, e reflexo disto são os dados divulgados no último dia 03 da Pesquisa
Origem Destino do Metrô. A pesquisa que coletou dados de mais de 150 mil
pessoas, mostrou que a bike ganhou um numero considerável de usuários, confirmado
pelo aumento do numero de viagens diárias que em 2007 foi de 304 mil para 377
mil em 2017. Um crescimento de 24% em dez anos. Dois fatores que contribuíram foi
o investimento em ciclovias e ciclofaixas e a entrada de aplicativos e empresas
de compartilhamento de bicicletas em São Paulo. A praticidade e facilidade de
encontrar e usar as “magrelas” permite que pequenas distancias antes realizadas
a pé ou por outro meio que incluía carros, pode ser feita sob duas rodas, total
de pouco mais de 50% das viagens.
Atualmente segundo
dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) a cidade possui 503,6 Km de
faixas para bicicletas permanentes, sendo 473 km de ciclovias e ciclofaixas e
este número está em expansão. Segundo a gestão Bruno Covas confirmou
recentemente, a previsão com o investimento de 325 milhões de reais no modal
para criar 173,3 km de novas pistas para bikes e requalificar 310 quilômetros
já existentes, chegando ao total de 676,9 km de ciclovias e ciclofaixas na
cidade.
No caso dos
aplicativos, Itaú, Bradesco e a Yellow são as três principais empresas que
compartilham atualmente as bicicletas com tarifas diferentes entre cada uma
delas, mas que permite a liberdade de escolha e mais opções ao
consumidor/ciclista. A região de atuação (mapas abaixo) é focada mais na região
nobre e bairros do entorno, como Pinheiros, Moema, Vila Olímpia, Moema, entorno
da Marginal Pinheiros e Av. Paulista, que recebem todos os dias uma grande
quantidade de pessoas, tem melhores índices de segurança e menores casos de
furtos e roubos dos equipamentos, diferente do centro da cidade que devido
altos casos de furtos e vandalismo nas bicicletas, fez que Yellow e Itaú diminuíssem
a atuação na região, notada pelo pouco numero de bikes disponíveis.
Mapa de atuação da Yellow
Mapa de atuação da Ciclo Sampa/Bradesco Seguros
Mapa atuação Bike Sampa/Banco Itaú
A
Yellow inclusive em seu aplicativo mostra que o centro não é área de atuação do
serviço e gratifica com bônus em sua carteira de crédito, clientes que levem
pedalando, as bicicletas de volta a região de atuação da empresa, mas também é
comum a busca nos locais onde se encontram. O Bradesco por sua vez, participa
aos finais de semana e feriados com a montagem, sinalização e monitoramento de
ciclofaixas de final de semana, uma parceria com a Prefeitura.
O transporte publico também deu sua mão no crescimento do modal. Somados CPTM e Metrô temos 50 estações na região metropolitana que dispõe de bicicletários e nos trens e estações existem regras e horários de uso, mas que permitem que a pessoa possa percorrer distancias maiores e pedalar por diferentes pontos da cidade. No Metrô e trens da CPTM as bikes podem acessar o sistema nos seguintes horário:
Segunda a sexta: a partir das 20h30;
O transporte publico também deu sua mão no crescimento do modal. Somados CPTM e Metrô temos 50 estações na região metropolitana que dispõe de bicicletários e nos trens e estações existem regras e horários de uso, mas que permitem que a pessoa possa percorrer distancias maiores e pedalar por diferentes pontos da cidade. No Metrô e trens da CPTM as bikes podem acessar o sistema nos seguintes horário:
Segunda a sexta: a partir das 20h30;
Sabádos:
a partir das 14h;
Domingos
e feriados durante todo o dia.
Os
bicicletários da CPTM funcionam durante todo o horário de operação da estação e
no metrô das 06h até ás 22h. Confira abaixo a relação de estações que tem
espaço para guardar bicicletas:
Metrô
Linha 3-Vermelha - Corinthians-Itaquera, Guilhermina-Esperança, Sé e Carrão;
Linha 4-Amarela – Pinheiros, Fradique Coutinho, Butantã e São Paulo-Morumbi;
Linha 5-Lilás – Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Campo Belo, Moema, Eucaliptos, AACD-Servidor, Hospital São Paulo e Santa Cruz;
Linha 3-Vermelha - Corinthians-Itaquera, Guilhermina-Esperança, Sé e Carrão;
Linha 4-Amarela – Pinheiros, Fradique Coutinho, Butantã e São Paulo-Morumbi;
Linha 5-Lilás – Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Campo Belo, Moema, Eucaliptos, AACD-Servidor, Hospital São Paulo e Santa Cruz;
CPTM
Estações:
Vila Aurora, Caieiras, Franco da Rocha, Carapicuíba, Jandira, jardim Silveira,
Jardim Belval, Itapevi, Engenheiro Cardoso, Osasco, Villa Lobos-Jaguaré, Cidade
Universitária, Vila Olimpia, Autódromo, Jurubatuba, Primavera-Interlagos,
Grajaú, Tamanduateí, Ferraz de Vasconcelos, Suzano, Poá, Calmon Viana,
Comendador Ermelino, Itaim Paulista, Jardim Helena-Vila Mara, USP Leste, São
Miguel Paulista, Engenheiro Goulart (possui dois), Guarulhos-CECAP e
Aeroporto-Guarulhos.
A
Pesquisa Origem Destino
Essa
é a sexta edição da Pesquisa OD – o maior levantamento de mobilidade urbana
realizado no Brasil. Os dados são apurados a cada 10 anos pelo Metrô e, a
partir dos resultados, é possível entender a mobilidade e a forma como as
pessoas se deslocam na Região Metropolitana de São Paulo. Isso possibilita o
mapeamento dos deslocamentos e das atividades econômicas da Grande São Paulo
para o planejamento do transporte público.
A
Pesquisa OD é uma ferramenta estratégica para a gestão eficiente. Com o
levantamento e o entendimento dos fluxos diários daqueles que estudam,
trabalham, compram, vendem e passeiam, o Estado, as prefeituras e até mesmo o
Governo Federal podem desenvolver políticas públicas de saúde, educação,
segurança pública e desenvolvimento urbano.
Com a expertise de realizar a maior pesquisa
de mobilidade do país há 5 décadas, o Metrô de São Paulo poderá prestar
consultoria para a realização de levantamentos similares em outros estados, que
podem ser aplicados em projetos a favor da infraestrutura de crescimento e
atendimento à população, também auxiliando na organização do espaço urbano.
Na edição de 2017, foram 11 meses de trabalho para a coleta das informações com mais de 156 mil pessoas nas 39 cidades que formam a Região Metropolitana de São Paulo. As entrevistas foram feitas em residências, rodovias, aeroportos e terminais rodoviários.
Na edição de 2017, foram 11 meses de trabalho para a coleta das informações com mais de 156 mil pessoas nas 39 cidades que formam a Região Metropolitana de São Paulo. As entrevistas foram feitas em residências, rodovias, aeroportos e terminais rodoviários.
Por Willian Moreira
Foto: Secretaria de Mobilidade e Transportes
Foto: Secretaria de Mobilidade e Transportes