Jovem de 27 anos deu um soco em idoso, que bateu com a cabeça no chão. Ele foi preso em flagrante e vai responder por homicídio qualificado.
Um jovem de 27 anos agrediu e matou um idoso de 65 anos na Estação Corinthians-Itaquera, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na noite de sexta-feira (7). O jovem foi preso em flagrante e vai responder por homicídio qualificado por motivo fútil.
Segundo o boletim de ocorrência registrado no 6º Distrito Policial Metropolitano, o jovem, que atua como vigilante, e o idoso Expedito Gomes, que atuava como segurança, discutiram dentro do vagão do trem da linha 11-Coral com destino a Guaianazes. O início da discussão, ainda segundo o boletim de ocorrência, teria sido porque um esbarrou no outro, “algo de menos importância”, o que gerou troca de insultos e xingamentos.
Ao desembarcar na Estação Corinthians-Itaquera, o idoso teria xingado o jovem que deu um soco na vítima, que caiu e bateu a cabeça no chão. O jovem foi contido por usuários da estação e os agentes de segurança foram acionados e providenciaram os primeiros socorros à vítima. Depois, o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi acionado, massagens cardíacas foram feitas e ele foi encaminhado ao Hospital Santa Marcelina, onde morreu.
Segundo a Polícia Civil, “o comportamento criminoso do indiciado foi totalmente desproporcional ao caso em tela, uma discussão banal e fútil, o indiciado, um homem de compleição física avantajada, com quase dois metros de altura, pesando mais de cento e quarenta quilos, em pleno vigor físico, com vinte e sete anos de idade, ao desferir um soco na vítima, mesmo que não quisesse um resultado preciso e determinado, assumiu o risco de produzi-lo, ao agredir uma pessoa de idade muito mais elevada, sessenta e cinco anos, um idoso, de compleição física mediana, provocando sua morte”, diz o boletim.
Em nota, a CPTM informou que os agentes de segurança da companhia detiveram o agressor e que está "colaborando com a investigação e as imagens das câmeras de seguranca estao a disposição das autoridades policiais".
G1