27 de outubro de 2016

Obras de modernização alteram circulação dos trens neste sábado

Confira a programação e antecipe sua viagem

A CPTM prosseguirá com as obras de modernização em três linhas neste sábado, dia 29. No domingo, dia 30, devido ao segundo turno das Eleições Municipais em algumas cidades, não haverá mudança na progr
amação. Confira os horários e planeje sua viagem:

Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato)

Sábado: das 20h até o fim da operação comercial, haverá obras de modernização do sistema de sinalização nas proximidades da Estação Franco da Rocha e intervenções nos equipamentos de via permanente entre as estações Perus e Caieiras. O intervalo médio dos trens entre as estações Luz e Pirituba será de 24 minutos.

Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi)

Sábado: das 17h até o fim da operação comercial, serão realizados serviços no sistema de rede aérea entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Domingos de Moraes. O intervalo médio dos trens entre as estações Júlio Prestes e Itapevi será de 20 minutos.

Linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú)

Sábado: das 22h até o fim da operação comercial, ocorrerão intervenções nos equipamentos de via permanente entre as estações Autódromo e Primavera-Interlagos. O intervalo médio dos trens será de 20 minutos em toda a linha.

Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros aos finais de semana, feriados e madrugadas.

Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição o Serviço de Atendimento ao Usuário: 0800 055 0121.


CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos

26 de outubro de 2016

Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo passa a operar das 4h40 à 0h

As duas estações da linha 15-Prata do metrô passam a funcionar nesta quarta-feira no período “normal” da companhia, entre as 4h40 e a meia-noite. O anúncio foi feito pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) durante visita a uma estação em obras.
Atualmente, operam apenas as estações Vila Prudente e Oratório, que até então funcionavam entre as 6h e as 20h. Com a mudança, foi também permitido que ciclistas transportem bicicletas na linha a partir das 20h30.
Desde sua inauguração, em agosto do ano retrasado, 3,9 milhões de pessoas percorreram o trecho disponível. Outras oito estações estão em obras, com previsão de inauguração no primeiro semestre de 2018.  
Companhia faz acordo para terminar obras
O governo do Estado fez um novo contrato para concluir parte das obras do projeto de expansão da linha 5-Lilás, na zona sul. O consórcio Via-Planova 2 receberá R$ 64,5 milhões para obras de acabamento e acesso das estações Eucaliptos e Moema, que têm previsão de inauguração em dezembro do ano que vem. O custo total das obras de expansão da linha chega a R$ 5,1 bilhões.
Alf Ribeiro/Folhapress

Livro Livre chega à estação Brás da CPTM

Projeto itinerante estimula a leitura entre os usuários

Com o slogan “Traga, troque, leve...”, a 11ª edição do Livro Livre desembarca nesta quarta-feira (26), na Estação Brás da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).  Com atividades didáticas e distribuição de livros, os usuários também poderão acompanhar sarau, bate-papo com os autores, oficina de contos, teatro e repentes nordestinas.
A estação com maior fluxo de passageiros é uma das cinco estações que recebem o projeto, iniciativa que distribui gratuitamente exemplares com o objetivo de incentivar os usuários a aderirem a uma corrente de leitura nos trens.
O movimento estimula também os usuários do transporte a levarem seus livros usados para trocá-los por outros títulos nas estantes itinerantes, que já distribuiu mais de 150 mil exemplares desde sua primeira edição em 2006.

Até o dia 28, serão distribuídos cerca de 20 mil livros nesta edição do projeto. Para quem quiser contribuir com a iniciativa, as doações podem ser feitas durante todo o ano nas estações da CPTM.

Além de promover a leitura, o Livro Livre também incentiva a prática do bookcrossing, movimento que inspirou o projeto e que ocorre em vários lugares do mundo com um convite sedutor: deixar livros em locais públicos, como uma estação ou banco de trem, para que outros leitores os encontrem e, após a leitura, faça-os circular, ampliando o acesso ao conhecimento.


Confira a programação e participe da iniciativa em uma das Estações da CPTM.


26/10
Estação Brás
Das 10h30 às 15h: estantes para troca e doações de livros
Das 10h às 10h30: leitura de textos literários com curadoria de Plínio Camillo.
Às 12h: entrevista com a autora Rosana Banharolli
Às 12h30: entrevista com a autora Penélope Martins.
Das 13h às 14h: entrevistas, projetos e jogos educativos com a equipe da Casa da Joanna, de Santo André.
Das 14h às 15h: entrevistas e debates com o grupo de autores literários Caravana Rolidei
Das 15h às 15h30: Pratas da Casa, entrevistas com os autores parceiros da CPTM Plínio Camillo e Rafael Corrêa
Das 15h30 às 16h: pequenos drops de cenas teatrais com o coletivo CiaTreve.
Das 16h às 17h: Sarau da Telma, com repente, forró, cordel e cultura nordestina.
Das 17h às 19h: Show musical “Val Molusk Convida”, com a participação da cantora Raquel Pereira.
Às 19h: A Hora do Conto, com elenco de leituras da Secretaria de Cultura de Barueri

27/10
Estação Palmeiras-Barra Funda
Das 10h30 às 15h: estantes para troca e doações de livros
Das 10h às 10h30: leitura de textos literários com curadoria de Plínio Camillo.
Das 10h às 11h: A Hora do Conto, com elenco de leituras da Secretaria de Cultura de Barueri
Das 13h às 14h: entrevistas, projetos e jogos educativos com a equipe da Casa da Joanna, de Santo André.
Das 14h às 15h: entrevistas e debates com o grupo de autores literários Caravana Rolidei.
Das 15h às 15h30: Prata da Casa, entrevistas com o escritor da CPTM José Donizeti.
Das 15h30 às 16h:  pequenos drops de cenas teatrais com o coletivo CiaTreve.
Das 16h às 17h: Sarau da Telma, com repente, forró, cordel e cultura nordestina.
Das 17h às 19h: Show musical Lúcio Rogério e Banda
Às 19h: A Hora do Conto, com elenco de leituras da Secretaria de Cultura de Barueri

28/10
Estação Osasco
Das 10h30 às 15h: estantes para troca e doações de livros
Das 10h às 10h30: leitura de textos literários com curadoria de Plínio Camillo.
Das 13h às 14h: entrevistas, projetos e jogos educativos com a equipe da Casa da Joanna, de Santo André.
Das 14h às 15h: entrevistas e debates com o grupo de autores literários Caravana Rolidei
Das 15h às 15h30: Prata da Casa, entrevistas com os escritores da CPTM Moyses Lavander Junior e Paulo Mendes
Das 15h30 às 16h: trechos da peça Resiliência, com Lukas Torres e Nayara Meneghelli.
Das 16h às 17h: Sarau da Telma, com repente, forró, cordel e cultura nordestina.
Das 17h às 19h: Show musical com o grupo Amoradia do Som
Às 19h: A Hora do Conto, com elenco de leituras da Secretaria de Cultura de Barueri


CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos

25 de outubro de 2016

Metrô assina acordo para concluir obras da Linha 5-lilás

Pela segunda vez em três meses, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) assinou um novo contrato para conseguir concluir as obras de expansão da Linha 5-Lilás, ligando o Capão Redondo à Chácara Klabin, na zona sul de São Paulo. Alvo de questionamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e de ação judicial do Ministério Público Estadual (MPE), a obra deveria ter sido concluída em 2015, mas agora está prevista para 2018.

Agora, o Metrô contratou o consórcio Via-Planova II por R$ 64,5 milhões para fazer obras de acabamento e acesso das estações Eucaliptos e Moema, que devem ser inauguradas em dezembro de 2017. As obras civis (construção pesada) dessas estações já são executadas pelo consórcio formado pelas empresas Heleno & Fonseca e Tiisa, cujo valor do contrato já subiu de R$ 400,3 milhões para R$ 499,8 milhões, atingindo o teto de 25% de aumento permitido pela Lei de Licitações.

Em julho, o Metrô já havia feito o mesmo com dois novos contratos para obras de “acabamento” e “acessos” nas estações AACD-Servidor e Hospital São Paulo e no pátio de manobras Guido Caloi, na zona sul, com valores que somam R$ 260,8 milhões. Com isso, de julho para cá, a obra já encareceu mais de R$ 325 milhões. Há cerca de um ano, o Estado mostrou que o custo total estimado na construção de 11 estações e 11,5 km subiu R$ 1 bilhão em relação ao previsto inicialmente, chegando a R$ 5,1 bilhões. Até agora, apenas a Estação Adolfo Pinheiro foi inaugurada, em 2014.

Na maioria dos casos, o Metrô afirma que o aumento de custo se deveu à descoberta da necessidade de novos serviços “no decorrer da obra”. No contrato mais recente, assinado na semana passada com o Consórcio Via-Planova, a estatal paulista afirma que o objeto da contratação é a execução das obras de acabamento e acesso das estações Eucaliptos e Moema, além do Poço Rouxinol.

“O serviço inclui também obras nos acessos Imarés e Sabiá e a urbanização no entorno destas estações. Houve a necessidade também de reforçar a estrutura para a proteção da Igreja de Moema, próximo da obra da Estação Moema, além de ações preventivas como o reforço de solo para não causar danos em adutoras da Sabesp”, afirma.

Os sucessivos aumentos de custos da extensão da Linha 5-Lilás já são alvo de investigação do Tribunal de Contas do Estado. Em junho, o conselheiro Antonio Roque Citadini publicou despacho no qual aponta uma série de irregularidades. Segundo ele, há diferenças entre orçamentos e quantidade de material consumido nas obras em 184 itens, que fizeram os orçamentos das obras saltar de R$ 3,4 bilhões para R$ 4,5 bilhões. O Metrô afirma que a construção é complexa e que os aditivos foram feitos dentro da lei.

Desde 2010, tramitam na Justiça duas ações conjuntas contra o Metrô, o ex-presidente Sergio Avelleda e as 14 empreiteiras contratadas para executar as obras, entre as quais empresas envolvidas na Lava Jato, como Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, OAS e Odebrecht. Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual, a formação de cartel nesses contratos provocou prejuízo de R$ 326,9 milhões. As empresas, Avelleda e o governo negam as irregularidades.

Estadão

CPTM testa bilhetes com código de barras na linha Turquesa

Os passageiros que usam a estação Tamanduateí, na Linha 10-Turquesa da CPTM, terão uma novidade no pagamento das passagens a partir de ontem segunda-feira (24). É a bilhetagem via QR Code, ou Código QR (Quick Response – resposta rápida), uma solução que pode proporcionar agilidade e praticidade aos passageiros do transporte público e redução de custos operacionais à empresa.

Para testar o sistema, o usuário deverá adquirir um bilhete unitário, que será impresso com o código, na bilheteria da estação. Haverá um bloqueio específico adaptado para a leitura desse bilhete, que deverá ser aproximado à leitora de cartões para a liberação do acesso. Nos primeiros quinze dias, a venda desse bilhete estará disponível das 9h às 16h.

O novo sistema de bilhetagem, pioneiro na América Latina para o pagamento de passagens do sistema metroferroviário, foi desenvolvido pela Autopass, que já realizou um projeto piloto no Terminal Santo André do Corredor ABD da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU, entre os dias 11 de julho e 19 de agosto.

Durante os 30 primeiros dias promotores da Autopass estarão na estação Tamanduateí para orientar os passageiros com o novo sistema. A programação é que até o fim do ano outras cinco estações estejam com a tecnologia instalada para testes: Vila Aurora, na Linha 7-Rubi; Lapa, na Linha 8-Diamante; Autódromo, na Linha 9-Esmeralda; Dom Bosco, na Linha 11-Coral e USP-Leste, na Linha 12-Safira. Elas foram selecionadas por apresentar maior percentual de utilização de bilhetes unitários. Na CPTM, cerca de 20% dos usuários utilizam bilhetes magnéticos unitários (Edmonson) para a entrada nas estações. O período de testes será de seis meses.

Futuramente, o QR Code poderá oferecer múltiplas facilidades em relação aos bilhetes magnéticos atuais (Edmonson), como a aquisição pela Internet, aplicativos de celular e máquinas de venda automatizadas, gerando mais praticidade e ganho de tempo aos usuários da CPTM.

Risco de fraude faz CPTM cancelar contrato de R$ 220 milhões

Para o Ministério Público Estadual, decisão "é o reconhecimento da existência do cartel"
Com o objetivo de evitar uma ação judicial por improbidade administrativa, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiu anular um contrato milionário para manutenção de 48 trens da linha 10-turquesa, que liga o centro de São Paulo ao ABC paulista. Para o Ministério Público Estadual (MPE), que havia recomendado a medida em agosto por suspeita de fraude na licitação, a decisão da estatal controlada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) "é o reconhecimento da existência do cartel" de empresas acusadas de dividir contratos de trens e metrô em São Paulo.

Em nota, a CPTM afirma que o contrato de R$ 220,2 milhões, assinado em março de 2013 com o consórcio TMT, formado pelas empresas Trail e Temoinsa, "não foi lesivo aos cofres públicos" porque houve "desconto de 33% na proposta vencedora".

Segundo a companhia, o processo de abertura de uma nova licitação está em curso desde agosto, mês em que o MPE recomendou a anulação do negócio.

O cancelamento do acordo em vigor só deve acontecer após a contratação de um novo fornecedor, para não afetar o serviço. A previsão, porém, é de que isso seja concluído em abril de 2017, quando vence o contrato sob suspeita.

Na recomendação administrativa feita em agosto ao presidente da CPTM, Paulo de Magalhães Bento Gonçalves, o promotor Marcelo Milani, da Promotoria do Patrimônio Público e Social, pedia a nulidade imediata da licitação e do contrato alegando que a concorrência pública feita em 2012 foi um dos alvos do suposto cartel de trens.

O promotor afirma que as investigações mostraram que as empresas do setor subcontratam umas às outras "com o objetivo de auferir vantagens ilícitas decorrentes das práticas anticoncorrenciais".

Em ofício enviado ao promotor no mês passado, a CPTM afirma que "cumprirá" o que foi determinado na recomendação administrativa "com o intuito de evitar o ajuizamento de ação de improbidade administrativa ou de responsabilidade em face de seus atuais e ex-dirigentes, bem como da própria companhia", mas alega que "diante da complexidade" da licitação, a publicação do edital deve demorar 120 dias.

Cartel

Entre os indícios do cartel, Milani destaca que as empresas que disputaram a licitação em 2012 (Temoinsa, Alstom e CAF) eram parceiras no consórcio que detinha o contrato anterior dos mesmos serviços, assinado em 2007 no valor de R$ 282,5 milhões.

À época, afirma o promotor, a TTrans foi a única empresa que apresentou uma proposta concorrente na licitação e, depois que perdeu a concorrência, foi subcontratada pelo consórcio vencedor.

Já existem duas ações civis públicas propostas pelo MPE por formação de cartel em contratos de reformas e manutenção de trens da CPTM entre os anos de 2007 e 2012, nos governos José Serra, Alberto Goldman e Alckmin, todos do PSDB. Em uma delas, ajuizada em setembro de 2015, a Promotoria pediu à Justiça a dissolução de nove grupos empresariais, entre os quais as multinacionais Siemens, Alstom, CAF do Brasil e Bombardier, e pedem que elas restituam quase R$ 1 bilhão aos cofres públicos.

O cartel metroferroviário de São Paulo foi revelado pela Siemens, em acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão antitruste do governo federal, em maio de 2013.

A empresa alemã admitiu a prática do conluio no âmbito de contratos da CPTM e do Metrô, no período de 1998 a 2008. Desde a revelação do esquema, o governo Alckmin mandou investigar o caso.

A CPTM e o Metrô estão colaborando com as investigações e a Procuradoria-Geral do Estado já ingressou com ação na Justiça contra 19 empresas para exigir ressarcimento aos cofres públicos. As empresas negam irregularidades e dizem que também colaboram com a investigação.

"Para o Ministério Público Estadual, a decisão de anular o contrato é o reconhecimento por parte da companhia da existência de fraude e formação de cartel, que atuou em todos os contratos de manutenção de trens da CPTM desde 1998. Já temos duas ações ajuizadas e a investigação ainda não terminou", disse Milani.

Espanhóis
O contrato sob suspeita envolve a manutenção dos chamados "trens espanhóis", que foram fabricados em 1974 e adquiridos pelo governo paulista em 1998. Hoje, eles rodam apenas na linha 10-turquesa (Brás-Rio Grande da Serra). Em seu site, a Temoinsa afirma que presta o serviço nesses 48 trens desde 1999. Segundo a CPTM, o primeiro contrato foi assinado em 2001.

Em julho, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) já havia cobrado explicações da companhia sobre uma série de irregularidades envolvendo seis contratos assinados em 2013 para a manutenção de 196 trens. As contratações somam R$ 907 milhões em valores da época, ou R$ 1,1 bilhão em números corrigidos pela inflação.

Uol 

24 de outubro de 2016

CPTM inicia operação de novo sistema de pagamento de passagens de transporte público

Inédito na América Latina, venda de bilhetes no sistema QR Code será instalado, em fase de testes, na estação Tamanduateí da Linha 10-Turquesa da CPTM

Os passageiros que utilizam a estação Tamanduateí, na Linha 10-Turquesa da CPTM, terão uma novidade no pagamento das passagens a partir desta segunda (24/10). É a bilhetagem via QR Code, ou Código QR (Quick Response - resposta rápida), uma solução inovadora, que pode proporcionar agilidade e praticidade aos passageiros do transporte público e redução de custos operacionais à empresa.

Para testar o sistema, o usuário deverá adquirir um bilhete unitário, que será impresso com o código, na bilheteria da estação. Haverá um bloqueio específico adaptado para a leitura desse bilhete, que deverá ser aproximado à leitora de cartões para a liberação do acesso. Nos primeiros quinze dias, a venda desse bilhete estará disponível das 9h às 16h.

Durante os 30 dias iniciais desse período de testes, promotores da Autopass estarão na estação Tamanduateí para orientar os passageiros com o novo sistema. A programação é que até o fim do ano outras cinco estações estejam com a tecnologia instalada para testes: Vila Aurora, na Linha 7-Rubi; Lapa, na Linha 8-Diamante; Autódromo, na Linha 9-Esmeralda; Dom Bosco, na Linha 11-Coral e USP-Leste, na Linha 12-Safira. Elas foram selecionadas por apresentar maior percentual de utilização de bilhetes unitários. Na CPTM, cerca de 20% dos usuários utilizam bilhetes magnéticos unitários (Edmonson) para a entrada nas estações.

Caso os testes comprovem a viabilidade de implantação definitiva, futuramente, o QR Codepode oferecer múltiplas facilidades em relação aos bilhetes magnéticos atuais (Edmonson), como a aquisição pela Internet, aplicativos de celular e máquinas de venda automatizadas, gerando mais praticidade e ganho de tempo aos usuários da CPTM. O período de testes será de seis meses.

O novo sistema de bilhetagem, pioneiro na América Latina para o pagamento de passagens do sistema metroferroviário, foi desenvolvido pela Autopass, parceira da CPTM nesta fase de testes, e que já realizou um projeto piloto no Terminal Santo André do Corredor ABD da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU, entre os dias 11 de julho e 19 de agosto.

A viabilidade da implantação definitiva do sistema QR Code para o pagamento das tarifas será avaliada durante o período de testes.

 

Sobre a CPTM

Maior operadora de transporte de passageiros ferroviários da América do Sul, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) transporta cerca de 2,8 milhões de usuários por dia útil. São 260,8 km de vias operacionais, seis linhas e 92 estações, que atendem 22 municípios da Região Metropolitana de São Paulo. Por dia são programadas mais de 2.750 viagens, o que equivale a aproximadamente 80 mil km de percurso.

 

Seis Linhas:

Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato – Jundiaí)

Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi – Amador Bueno)

Linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú)

Linha 10-Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra)

Linha 11-Coral (Luz – Guaianases – Estudantes)

Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana)

 

Serviço

Estação Tamanduateí da CPTM – Linha 10-Turquesa (Brás-Rio Grande da Serra)

 

Sobre a Autopass

A Autopass é uma empresa referência em tecnologia para projetos inovadores de meios de pagamento e melhoria da mobilidade urbana.

Com uma expertise obtida em mais de 10 anos operando a bilhetagem eletrônica na Grande São Paulo (hoje com mais de 7,5 milhões de cartões de transporte emitidos e mais de 2,5 milhões de transações por dia), a Autopass lidera o desenvolvimento de soluções personalizadas, por meio da tecnologia e inovação, facilitando a vida do cidadão e contribuindo para a construção de cidades inteligentes.

 

Informação à imprensa

Assessoria da Autopass
In Press Porter Novelli

22 de outubro de 2016

Expresso Leste volta a circular até Estudantes nesta segunda-feira

A partir de segunda-feira (24), as viagens do Expresso Leste, ligação sem baldeação entre as estações Luz, em São Paulo, e Estudantes, em Mogi das Cruzes, voltam a acontecer. Segundo a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), estão programadas 30 partidas diárias. Um problema numa subestação em Calmon Viana, em Poá, em abril, havia causado a interrupção das partidas diretas. Testes têm sido feitos neste fim de semana para analisar se há normalidade para a operação.

Tudo começou em abril passado quando marginais furtaram cabos da rede aérea de alimentação de energia das composições. Por causa disso, a subestação de Calmon Viana acabou por sofrer um curto-circuito, com equipamentos quebrados. Ela ficou fora de operação por seis meses.

A expectativa, com a retomada das viagens do Expresso Leste, feitas com trens mais novos, é de diminuição do tempo entre as partidas, de 12 para oito minutos, e o aumento da oferta de assentos aos usuários. “O intervalo na extensão da Linha 11-Coral (Guaianases-Estudantes) também voltará a ser de oito minutos nos horários de pico da manhã e da tarde. Além disso, a oferta de lugares aumentará em 400 por trem – ou seja, serão 1.600 lugares a mais por hora. Isso porque a CPTM colocará 10 trens para atender o trecho, sendo 4 com 8 carros e 6 com 6 carros. Antes, eram 10 composições, todas com 6 carros”, informou a estatal por meio de nota.

Apesar da suspensão das ligações diretas, os trens mais novos, destinados ao Expresso Leste, faziam algumas viagens entre Guaianazes e Estudantes. Desde quarta-feira, entretanto, alguns trens estão fazendo o percurso para testes. “A CPTM concluiu nesta semana, dentro do prazo programado, as obras de recuperação da subestação de Calmon Viana, uma das responsáveis pelo fornecimento de energia elétrica para a Linha 11-Coral. Estão sendo realizados testes com viagens do Expresso Leste até Estudantes para monitoramento do comportamento das subestações de energia de Itaquera e Calmon Viana. A previsão é que, na próxima segunda-feira (24/10), sejam retomadas as 30 viagens diárias diretas de Luz a Estudantes, sem transferência na Estação Guaianazes, fora do horário de pico”, acrescentou.

O Diário questionou os horários de partida das 30 viagens do Expresso Leste à CPTM, mas a empresa de transporte ferroviário informou que não tinha a previsão disponível para fornecer. A estatal ressaltou apenas que as partidas ocorrerão em horas fora do período de grande movimento (o chamado pico, das 7 às 9 horas e das 17 às 19 horas).

Diário de Mogi
LUCAS MELONI

21 de outubro de 2016

Obras de modernização alteram circulação dos trens neste fim de semana

Confira a programação e antecipe sua viagem

Neste final de semana, dias 22 e 23 de outubro, a CPTM prosseguirá com as obras de modernização em algumas de suas linhas. Por isso, os trens circularão com maiores intervalos em trechos e horários específicos. Confira a programação e planeje sua viagem:

 Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato)

 Sábado: das 20h até o fim da operação comercial, haverá obras de modernização do sistema de rede aérea nas proximidades da Estação Franco da Rocha. O intervalo médio dos trens entre as estações Luz e Francisco Morato será de 24 minutos.

Domingo: das 4h até meia-noite, prosseguirão as obras de modernização do sistema de rede aérea nas proximidades da Estação Franco da Rocha. Também serão realizados serviços na via permanente nas imediações da Estação da Luz. O intervalo médio dos trens entre as estações Luz e Francisco Morato será de 24 minutos.

Extensão da Linha 7-Rubi (Francisco Morato - Jundiaí)

Domingo: das 7h às 21h, ocorrerão intervenções nos equipamentos de via permanente entre as estações Francisco Morato e Botujuru. O intervalo médio dos trens entre as estações Francisco Morato e Jundiaí será de 35 minutos.

Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi)

Sábado: das 22h até o fim da operação comercial, haverá serviços nos equipamentos de via permanente entre as estações Jandira e Sagrado Coração. O intervalo médio dos trens entre as estações Júlio Prestes e Barueri será de 15 minutos e, entre Barueri e Itapevi, de 30 minutos. 

Domingo: das 4h às 7h, prosseguirão os serviços nos equipamentos de via permanente entre as estações Jandira e Sagrado Coração. Das 4h à meia-noite, também haverá intervenções no sistema de rede aérea entre as estações Domingos de Morais e Presidente Altino. Assim, o intervalo médio dos trens entre as estações Júlio Prestes e Itapevi será:

- das 4h às 7h – de 32 minutos;
- das 7h até o fim da operação comercial – de 20 minutos.

Linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú)

Domingo: das 4h até o fim da operação comercial, serão realizados serviços de pintura pela Prefeitura Municipal de São Paulo na Ponte Panamby, na região da Estação Santo Amaro. Das 8h às 19h, devido às intervenções na Linha 9-Esmeralda, a circulação de trens ficará interrompida entre as estações Presidente Altino e Osasco nesse período. Para seguir viagem, o usuário deverá utilizar os trens da Linha 8-Diamante. O intervalo médio dos trens será:

- das 4h às 8h e das 19h até o fim da operação comercial - 12 minutos entre as estações Osasco e Grajaú;

- das 8h às 19h - 20 minutos entre as estações Presidente Altino e Grajaú.

Linha 11-Coral (Luz – Guaianases)

Sábado: das 20h até o fim da operação comercial, ocorrerão serviços nos equipamentos de via permanente entre as estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera. O intervalo médio entre os trens será de 15 minutos entre as estações Luz e Brás e, de 30 minutos, entre Brás e Guaianases.

Domingo: das 4h à meia-noite, a circulação ficará interrompida entre as estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera para a continuidade dos trabalhos nos equipamentos de via permanente no trecho. Das 6h às 18h, também haverá intervenções para demolição das plataformas da antiga Estação Vila Matilde. O usuário poderá seguir viagem utilizando os trens do Metrô. O intervalo médio entre os trens será de 15 minutos entre as estações Luz e Tatuapé e entre Corinthians-Itaquera e Guaianases.

Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros aos finais de semana, feriados e madrugadas.

Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição o Serviço de Atendimento ao Usuário: 0800 055 0121.

 

 

CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos

19 de outubro de 2016

Na Europa, ida e volta do serviço já contam como hora de trabalho

Por ora, decisão vale para trabalhadores que não atuam em escritório fixo. Lei foi aprovada pelo principal tribunal da União Europeia

O mais alto tribunal da Europa, o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), aprovou dois pontos que podem revolucionar as relações trabalhistas no mundo. Um deles é o direito de um trabalhador ficar doente durante as férias e ter o período de descanso compensado posteriormente com novas férias. O outro, mais impactante, é o que determina que o tempo do percurso entre a casa e o trabalho, no início e no final de cada dia, deve contar como hora de trabalho.

O argumento do tribunal é o de que a nova legislação protege a "saúde e segurança" dos trabalhadores, de acordo com a diretiva Tempo de Trabalho, da União Europeia. A decisão veio no rastro de um imbróglio legal na Espanha, envolvendo a Tyco, empresa de sistemas de segurança e instalação de alarmes.

Segundo contou o Diário de Notícias, uma empresa, a Tyco, tinha fechado todas as filiais regionais na Espanha, operando apenas da sede em Madrid, de onde comandava todos os funcionários. Os que atuavam em outras cidades eram prejudicados, já que a jornada era contada somente a partir do momento em que eles chegavam aos locais determinados para realizarem suas tarefas.

Isso ocorria mesmo se eles tivessem viajado por horas até o destino para prestar os serviços. Da mesma maneira, o fim do expediente era considerado o momento em que o serviço se encerrava, deixando por conta do trabalhador as horas necessárias para regressar à sua casa.

A decisão, vale lembrar, é restrita a trabalhadores que não atuam em um escritório fixo. É o caso de eletricistas, instaladores de gás, enfermeiros e representantes de vendas, que passam a ter total direito de cobrar pelo tempo das viagens, algo que até agora não podiam fazer.

Não se trata de uma lei vinculativa (do tipo que os países são obrigados a adotar), mas se configura uma determinação legal que já tem obtido jurisprudências em nações europeias.

Outros trabalhadores
Entre as grandes empresas a reação foi de contrariedade. Mas, no futuro, a decisão pode ir além, e se expandir para trabalhadores que atuam em escritório fixo - isso obrigaria as empresas a se preocuparem com as condições de transporte e habitação de seus funcionários.

E, caso as empresas optem por fechar seus escritórios regionais, também aí o empregador terá de arcar com custos. Isso porque os trabalhadores, com a nova lei, também estarão protegidos dessa decisão, argumenta o Tribunal.

"O fato de que os trabalhadores comecem e terminem as viagens, de e para suas casas, é fruto da decisão do empregador, que busca abolir os escritórios regionais. Não se trata de uma opção dos próprios trabalhadores", entendem os juízes.

No Brasil
em nosso país, segundo a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o desconto do itinerário ainda não é previsto na lei, salvo exceções. Diz o texto de lei: "O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução".

A Justiça do Trabalho, porém, tem recebido vários processos relacionados ao tema e analisa cada caso de maneira específica.

Mobilize

Ato de estudantes tem confusão no metrô e jovem detido

Uma manifestação de estudantes secundaristas contra a reforma do ensino médio ocorrida nesta terça-feira na Praça da República, centro de São Paulo, acabou em confusão. Jovens entraram em confronto com policiais militares na entrada da estação República do Metrô e um manifestante acabou detido.

O protesto começou com uma concentração, no final da manhã de hoje, no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). De lá, o grupo seguiu animado por tambores, interrompendo o trânsito na Avenida 9 de Julho.

No caminho os jovens também passaram pelo Viaduto do Chá, onde fica a sede da prefeitura paulistana. O trajeto foi definido em assembleia no início do ato. Nesse momento também foi feito um manifesto conjunto dos estudantes contrário ao corte de disciplinas do currículo obrigatório, a privatização da gestão de escolas e a Proposta de Emenda Constitucional 241, que estabelece um limite para os gastos públicos.

A reformulação do ensino médio entrou em vigor no último dia 22 de setembro a partir de uma medida provisória (MP) assinada pelo presidente Michel Temer. Além da flexibilização dos currículos, está previsto um aumendo gradual da jornada escolar. As mudanças já estavam em discussão no Congresso Nacional no Projeto de Lei 6.480/2013 e agora voltam em formato de MP, com prazo de 120 dias para ser votada.


Com informações da Agência Brasil.

Homem é baleado por segurança da CPTM em estação

Segundo a companhia, suspeito vendia bilhetes de forma irregular e reagiu à abordagem

Por: Diário SP

Um padeiro, de 39 anos, foi baleado na perna por um agente de segurança da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na noite de sábado (15), em frente à Estação Mauá, no ABCD. O homem, cuja identidade não foi divulgada, estava internado até a noite de segunda (17), fora de risco de morte, sob escolta policial.

Segundo a CPTM e a SSP (Secretaria de Segurança Pública), ele foi baleado após agredir agentes. Nas redes sociais, testemunhas e familiares do padeiro dizem que o ferido foi agredido “gratuitamente”.

Em nota, a CPTM afirmou ontem que, por volta das 23h de sábado, dois agentes de segurança (um homem e uma mulher) abordaram um grupo de cinco rapazes que vendiam ilegalmente bilhetes na Estação Mauá, na Linha 10-Turquesa, e um deles se recusou a sair do local. De acordo com a nota, o homem disse que não deixaria de vender os bilhetes porque tinha proteção de criminosos.

Segundo a CPTM, os dois agentes foram agredidos pelo rapaz e por um adolescente que estava com ele. “O segurança então deu um disparo em legítima defesa, que atingiu a perna do vendedor”, afirmou a companhia. O jovem era filho do acusado.

Com lesões no olho e no rosto, o agente de segurança que atirou também foi encaminhado ao hospital.

Segundo a companhia, tudo pode ser “comprovado por imagens obtidas pela CPTM que foram encaminhadas à autoridade policial”.

A companhia registrou boletim de ocorrência no 1 DP de Mauá. O segurança envolvido ficará afastado durante a  apuração interna da CPTM.

As equipes de segurança da companhia fiscalizam o comércio irregular de bilhetes no limite de suas dependências. As flagradas cometendo essas irregularidades são encaminhados à polícia.

15 de outubro de 2016

Ciclovia Rio Pinheiros amplia funcionamento durante horário de verão

A partir do próximo domingo, dia 16 de outubro, os ciclistas que utilizam a Ciclovia Rio Pinheiros da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) terão 1h30 a mais para pedalar. O horário de funcionamento, que atualmente é das 5h30 às 18h30, passará a ser das 5h às 19h30 durante todo o horário de verão, que acaba em 19 de fevereiro de 2017.
Lembrando que, em razão das obras de implantação da Linha 17-Ouro e do complexo viário Laguna - Itapaiúna, a ciclovia está fechada entre a Estação Vila Olímpia e a ponte João Dias. A alternativa para os usuários é a via aberta provisoriamente pelo Metrô na outra margem do Rio Pinheiros.
Com 21,2 km de extensão, é uma alternativa segura de lazer para os moradores da capital e estimula o uso da bicicleta como meio de transporte não poluente e saudável. Para quem prefere ir de carro há um estacionamento com 45 vagas no acesso pela avenida Miguel Yunes.
Localizada ao lado da Linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú), a ciclovia possui seis pontos de apoio aos ciclistas, com banheiro, bebedouro e atendimento ao longo do percurso: na avenida Miguel Yunes e nas estações em Santo Amaro, Vila Olímpia, Cidade Jardim, Cidade Universitária e Villa-Lobos - Jaguaré.
 CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos

14 de outubro de 2016

CPTM vai operar uma hora a mais no início do horário de verão

Confira os intervalos dos trens no fim de semana e antecipe sua viagem
                                                                                                                                                  
Neste sábado, 15/10, à meia-noite, os relógios deverão ser adiantados para 1h (da madrugada de domingo, 16/10), para início do horário de verão, adotado todos os anos por decreto federal. A operação comercial da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que se encerraria à 1h, será prorrogada até as 2h da manhã de domingo.

Os intervalos no final de semana serão alterados em algumas linhas para prosseguimento das obras de modernização. Confira a programação e planeje sua viagem:

Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato)

Sábado: das 20h até o fim da operação comercial serão realizadas obras modernização no sistema de rede aérea e nos equipamentos de via permanente, entre as estações Caieiras e Franco da Rocha. O intervalo médio dos trens entre Luz e Pirituba será de 17 minutos e, entre Pirituba e Francisco Morato, de 34 minutos.

Domingo: das 4h até meia-noite prosseguirão as obras de modernização entre as estações Caieiras e Franco da Rocha. Também serão realizados serviços, das 8h à meia-noite, no equipamento de via permanente entre as estações Vila Aurora e Perus. O intervalo médio dos trens entre Luz e Pirituba será de 17 minutos e, entre Pirituba e Francisco Morato, de 34 minutos.

Extensão da Linha 7-Rubi (Francisco Morato - Jundiaí)

Domingo: das 4h às 13h serão realizados serviços nos equipamentos de via permanente próximos à Estação Várzea Paulista. O intervalo médio dos trens entre as estações Francisco Morato e Jundiaí será de 30 minutos.

Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi)

Domingo: das 4h à meia-noite ocorrerão intervenções no sistema de rede aérea entre as estações Presidente Altino e Comandante Sampaio e, das 8h às 19h, serão realizados serviços no equipamento de via permanente entre as estações Júlio Prestes e Palmeiras-Barra Funda. Assim, o intervalo médio dos trens entre as estações Júlio Prestes e Itapevi será de 12 minutos das 4h às 8h e das 19h até o fim da operação comercial, e de 20 minutos das 8h às 19h.

Linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú)

Sábado: das 22h até meia-noite serão realizados serviços no equipamento de via permanente entre as estações Primavera-Interlagos e Grajaú. O intervalo médio entre os trens será de 20 minutos entre as estações Osasco e Grajaú.

Domingo: das 4h às 7h, prosseguirão serviços no equipamento de via permanente entre as estações Primavera-Interlagos e Grajaú. E, das 4h até o fim da operação, devido a intervenções no sistema de rede aérea, a circulação ficará interrompida entre Presidente Altino e Osasco. O usuário poderá prosseguir viagem pela Linha 8-Diamante. O intervalo médio entre os trens, entre 4h e 7h, será de 15 minutos, e das 7h até o final da operação comercial, de 12 minutos, entre as estações Presidente Altino e Grajaú.

Linha 11-Coral (Luz – Guaianases)

Sábado: das 19h até meia-noite ocorrerão serviços no equipamento de via permanente entre as estações Tatuapé e Itaquera. O intervalo médio entre os trens será de 20 minutos entre as estações Luz e Guaianases.

Domingo: das 4h à meia-noite, a circulação ficará interrompida entre as estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera para a continuidade dos trabalhos nos equipamentos de via permanente no trecho. Para prosseguir viagem, o usuário deverá utilizar os trens do Metrô. O intervalo médio entre os trens será de 15 minutos entre as estações Luz e Tatuapé e entre Corinthians-Itaquera e Guaianases.

Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros aos finais de semana, feriados e madrugadas.

Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição o Serviço de Atendimento ao Usuário: 0800 055 0121.


CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos

10 de outubro de 2016

Sistema da Linha 2 do Metrô paulista traz risco de colocar trens em rota de colisão

Na último dia 29, dois trens quase colidiram na Estação Vila Prudente. Em áudio obtido pela RBA, engenheiro do Metrô diz que o problema já era conhecido desde a apresentação do sistema

 O Controle de Trens Baseado em Comunicação (CBTC, na sigla em inglês), sistema operacional da Linha 2-Verde do Metrô (Vila Madalena-Vila Prudente), pode definir a mesma rota para dois trens, sem verificar o risco de colisão entre eles. A situação quase levou ao choque entre as composições G19 e G20, na manhã do dia 29 de setembro, na estação Vila Prudente, na zona leste de São Paulo.
Em áudio obtido pela RBA, o engenheiro de sinalização do Metrô Marcelo Martins diz que o problema é conhecido pela companhia, que aguarda uma solução pela Alstom, fornecedora do equipamento, na próxima versão, que não tem data para ser instalada na linha.

“Desde quando o CBTC foi mostrado pra gente, em fábrica, já tem essa dificuldade e o Metrô briga com a Alstom até hoje para resolver esse problema. O que o Metrô quer e que vai ser resolvido na próxima versão do CBTC é que os equipamentos de campo, não o OTS (operador do trem), fiquem responsabilizados para não deixar alinhar essa rota no lugar onde já tem um trem”, relata Martins – trecho do áudio pode ser ouvido ao final da reportagem. Ou seja, hoje, quando o sistema falha, cabe exclusivamente aos operadores perceber o problema e garantir a segurança da composição e dos passageiros.

O áudio diz respeito à reunião da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da Linha 2-Verde do Metrô paulista, realizada no último dia 5, para discutir o ocorrido em 29 de setembro. Segundo documentos repassados à RBA pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo, parte do sistema operacional falhou e o trem G19, que saia da estação Tamanduateí (TTI) com destino à estação Vila Prudente (VPT) carregado de passageiros, foi mandado em direção ao trem G20, que estava parado no local. Ao perceber o problema, visualizando que havia um trem parado, e sua velocidade estava em cerca de 50km/h, o operador do trem acionou o freio de emergência e conseguiu parar a composição.

Ainda segundo os documentos, as telas de monitoramento do Centro de Controle Operacional (CCO) ficaram “congeladas” por 50 segundos, não mostrando o que estava ocorrendo na Linha 2. Nesse tempo, o trem G20 solicitou rota para concluir seu percurso e, sem resposta, o próprio CBTC o encaminhou para a plataforma 2 da estação Vila Prudente. Quando o sistema retornou, o trem G19 acabou seguindo a rota definida para o G20, quando devia ter sido mandado para a plataforma 1.
Os sistemas de controle de velocidade, definição de rota e segurança contra colisão são separados nessa linha. Nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha, o sistema ATC controla todas as funções. E ocorreu que, enquanto um sistema definiu a rota, o que deveria verificar a segurança falhou. E o G19 foi de encontro ao G20. “Tem um equipamento que faz alinhamento de rota. Ele não fica vendo onde está o trem. Isso quem faz é outro equipamento. Esse equipamento que alinha rota obedece o CCO. O que aconteceu, provavelmente, o OTS solicitou a rota para o trem G20 e não teve retorno dessa informação. Isso fez com que, ao voltar a indicação, o trem G20 já estava lá”, explicou Martins na reunião.

Para os trabalhadores, o problema é grave, como se pode concluir de emails obtidos pela RBA, como um pedido de reunião entre agentes da Cipa e da direção do Metrô. “Essa situação, aparentemente causada por falha no sistema, foi de extrema gravidade e deve ser analisada imediatamente em todas as instâncias necessárias”, diz o documento. E prossegue, destacando que “as constantes falhas que o atual sistema de controle de trens ocasiona trazem insegurança” e que a Cipa “já tratou sobre situações semelhantes (...) demonstrando que este ocorrido relatado não pode ser considerado de forma isolada”.

A companhia minimizou o caso em outro e-mail, em resposta ao pedido da Cipa, alegando que “não houve falha de segurança no sistema, pois o trem G19 iria parar a uma distância segura do G20”. Em e-mail assinado pelo supervisor de operação Nilo Leite da Cunha, é relatado que “em nenhum momento os empregados que estavam operando os trens correram riscos graves de acidente”. E afirma que a velocidade do trem no momento da parada era de 30km/h, e não 50 km/h, como relatou o operador.
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Porém, segundo relatórios administrativos, a situação era grave. A operadora do G20 relatou que estava pedindo liberação da plataforma ao CCO, quando notou que outro trem se aproximava. “Comecei a falar com o CCO quando vi o trem chegando pelo túnel. Pensei que ele havia me retido devido ao trem que vinha e que provavelmente iria primeiro para a via 1 e depois o meu seria despachado. Acabei de falar com o CCO e na sequência ele começou a falar continuamente para o G19 parar. Percebi que o trem vinha em minha direção. Comecei a dar farol para ele atentar-se, caso não estivesse ouvindo o CCO”.

O operador do trem G19 relatou que não percebeu nada de anormal na composição. Martins admitiu aos trabalhadores que a composição vinha apresentando pequenos problemas de comunicação desde o início da manhã daquele dia. O instrutor do relatório conclui que a “atuação do OTM2-TRA (operador de trem) foi correta, merece elogios, evitou um possível acidente”.
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A recorrência das falhas no CBTC da linha 2-Verde já foi alvo de várias denúncias dos metroviários. E pode ser comprovada no próprio áudio, quando o engenheiro Marcelo Martins relata que um caso semelhante ao do dia 29 ocorreu na estação Vila Madalena, da mesma Linha 2-Verde. “Assim como aconteceu em VPT, nós tivemos recentemente, só pra ilustrar pra vocês, um (trem da frota) K quebrou em (Vila) Madalena 1 e o CCO demorou para reagir e o trem que veio de trás alinhou rota e encostou no outro. Foi um transtorno. Aí já é tarde. Eu tenho um trem que não anda e o outro trem já entrou na rota”, afirmou, sem dizer a data da ocorrência.

Outro relatório administrativo da companhia, datado de 28 de setembro, relata o caso da composição E06, que após ser estacionada, iniciou sozinha o procedimento de partida da plataforma. “Ao deixar o trem conforme procedimento no comando Leste, o trem fez o barulho característico de inversão de comando e buzinou duas vezes avisando despacho, aliviou freio e movimentou-se por aproximadamente um metro em direção ao trem E01. Imediatamente dei emergência pela bola vermelha parando o trem completamente. Perguntei à torre se ele havia despachado o trem, como a resposta foi negativa, solicitei permissão para realinhar o trem de volta ao ponto de parada”.

O sistema passou a operar integralmente na Linha 2-Verde em fevereiro deste ano. O CBTC foi adquirido pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB), da Alstom, em 2008. A promessa era reduzir o intervalo entre trens em todas as linhas, mas, até agora, a aplicação só funciona na linha verde. Porém, desde a instalação, a linha é a que mais apresenta problemas. Segundo dados obtidos por Lei de Acesso à Informação pelo site Fiquem Sabendo, a Linha 2-Verde teve 17 panes com gravidade entre janeiro e julho de 2016, quando a circulação dos trens foi interrompida ou prejudicada por tempo considerável.

Procurado, o Metrô não se manifestou.

Passageiros da CPTM sofrem com insegurança


Passageiros da Linha 10–Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que interliga as estações Brás e Rio Grande da Serra, sofrem com a falta de segurança do sistema de transporte público. Há duas semanas, cinco vítimas foram assaltadas na Estação Utinga, em Santo André, em crimes que ocorreram em dois dias consecutivos. Em uma das ocorrências, um jovem de 20 anos foi baleado.

A equipe do Diário conversou com usuários do modal, que elencaram diversos problemas de segurança nas estações localizadas no Grande ABC. Alguns passageiros, inclusive, evitam utilizar o trem no período noturno, na tentativa de fugir dos assaltos. Este é o caso da estudante Milena Domingos, 16 anos, moradora de Santo André que se desloca até o Centro da Capital todas as sextas-feiras. “À noite, não tenho coragem de usar (a Linha 10–Turquesa). É muito perigoso. Se não tiver jeito, é melhor pegar um táxi”, considera.



“Tenho medo de ficar dentro dos trens. A gente sempre fica desconfiada e não desgruda da bolsa. Quando preciso resolver alguma coisa em São Paulo, volto correndo para casa”, afirmou a aposentada Josefa Pereira Xavier, 75, moradora de Mauá.

A dona de casa Ângela Maria da Silva Reis, 52, mora em Santo André e também diz evitar o uso do transporte. “Se puder, só uso uma vez por ano. A gente não tem segurança nas ruas e muito menos durante o trajeto. Não dá pra ficar tranquila”, reclamou.

Questionada sobre os acontecimentos recentes e também sobre a sensação de insegurança dos passageiros, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) afirmou que conta com 1.300 agentes para a ronda em todas as 92 estações das seis linhas que integram o sistema, que atende 22 municípios. “A atuação foi reforçada na Estação Utinga devido aos fatos da semana passada”, disse em nota.

Conforme a companhia, o circuito de segurança interno e monitoramento das linhas é feito por 5.000 câmeras instaladas em trens e estações de toda a rede. Em casos de ocorrências, a CPTM diz que as imagens do circuito são enviadas às autoridades policiais responsáveis pelas investigações dos crimes.

A orientação ao passageiro é a de que, se perceber qualquer comportamento inadequado ou obtiver informações sobre criminosos, denunciar por meio do serviço SMS-Denúncia, por meio do telefone 9 7150-4949, de forma anônima. “A mensagem é recebida no centro de controle de segurança, que destaca os agentes mais próximos para verificação imediata e tomada de providências.”

OPINIÃO

Para o especialista em Segurança Pública, ex-coronel da PM (Polícia Militar) e ex-secretário nacional de Segurança Pública, José Vicente da Silva Filho, a principal responsabilidade é da companhia. “O principal que deve ser feito é intensificar o uso de câmeras. No Metrô, tinha muito assalto e, depois que foi investido nisso (sistema de monitoramento), e começou a filmar e fotografar, os assaltos acabaram. Isso mostra como o uso de câmeras é importante”, disse.

O ex-secretário nacional de Segurança Pública também destacou o papel importante da investigação. “A polícia deve ir atrás destas pessoas e prendê-las, já que são sempre os mesmos grupos. Se prende um ou dois deles, já desmobiliza a quadrilha”. Outra recomendação do especialista é que seja feito trabalho de cooperação entre a CPTM e as forças policiais.

OCORRÊNCIAS

No dia 28 de setembro, dois assaltantes abordaram duas mulheres em um vagão do trem e levaram os celulares das vítimas, por volta das 20h30. Ao desembarcarem na Estação Utinga, os criminosos tentaram roubar o atendente de telemarketing Kevin Alvarez Abaunza, 20 anos, que reagiu e foi atingido por um tiro na clavícula.

Em conversa com a equipe do Diário, o colombiano afirmou que, sem alternativa, continua usando o trem como transporte público. Abaunza mora em Santo André há seis anos e, neste período, sofreu quatro tentativas de assalto. Ele revela que reagiu a todas as ocorrências, atitude que não repetiria. “Acredito que não faria mais isso. A vida vale mais do que os bens materiais”. Em Bogotá, sua cidade natal, o jovem nunca passou por situação de violência.

Apesar dos transtornos, Abaunza não pretende deixar o Grande ABC. Ele, inclusive, programa retomar o curso de Administração na USCS (Universidade Municipal de São Caetano), trancado no ano passado. Aos poucos, o jovem vai voltando à rotina antiga. Na quinta-feira, ele voltou a trabalhar. No entanto, os momentos de tensão não são esquecidos. “Moro a cinco minutos da estação e, no momento (da tentativa de assalto), não vi nenhum segurança para pedir ajuda. Quando cheguei em casa, vi que tinha sido baleado. Meus pais ficaram desesperados e fomos até o hospital”, lembra.
Na noite seguinte ao drama vivido pelo colombiano, duas vítimas, que estavam aguardando o trem com destino a Mauá na plataforma da Estação Utinga, foram rendidas por quatro indivíduos e tiveram pertences subtraídos. A ação aconteceu por volta das 23h.

Os dois casos estão sendo investigados pelo 2º DP (Camilópolis), onde foram registrados os boletins de ocorrência. Conforme o delegado titular do espaço, Georges Amauri Lopes, ainda não é possível dizer que há conexão entre os dois crimes. “O roubo com emprego de arma de fogo é algo que pode ser cometido por pessoas diferentes sem qualquer ligação umas com as outras”, afirmou. Conforme o delegado, a investigação ainda aguarda imagens do circuito de câmeras da estação.

Neste ano, o delegado também citou ocorrência de assédio sexual na Linha 10–Turquesa da CPTM há cerca de duas semanas. Um homem foi preso após tocar de forma indevida em uma passageira. A vítima avisou um agente da companhia e o criminoso foi preso pela Polícia Civil.


Diário do Grande ABC 

Obras de modernização alteram circulação dos trens neste feriado

A CPTM prosseguirá com as obras de modernização nesta quarta-feira (12/10), feriado de Nossa Senhora Aparecida, em algumas de suas linhas. Por isso, os trens circularão com maiores intervalos em trechos e horários específicos. Confira a programação e planeje sua viagem:

Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato)

Das 7h às 22h, serão executados serviços nos equipamentos de via permanente entre as estações Franco da Rocha e Francisco Morato. O intervalo médio dos trens entre Luz e Caieiras será de 15 minutos e entre Caieiras e Francisco Morato, de 30 minutos.

Linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú)

Das 4h à meia-noite, serão realizadas intervenções no sistema de rede aérea entre as estações Santo Amaro e Primavera-Interlagos. O intervalo médio entre os trens será de 15 minutos entre as estações Osasco e Grajaú.


Linha 11-Coral (Luz-Guaianases)

Das 4h à meia-noite, devido à serviços que serão realizados entre as estações Guaianases e Estudantes, o intervalo médio dos trens será de 15 minutos entre as estações Luz e Guaianases. 


Extensão Linha 11-Coral (Guaianases – Estudantes)

Das 4h à meia-noite, os trabalhos estarão concentrados nos equipamentos de via permanente entre as estações Poá e Suzano. Durante toda operação, o intervalo médio dos trens será de 30 minutos entre as estações Guaianases e Estudantes.



Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana)

Das 4h à meia-noite, serão realizadas intervenções no sistema de rede aérea entre as estações Engenheiro Goulart e São Miguel Paulista. O intervalo médio dos trens será de 35 minutos em toda a linha.


CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos

6 de outubro de 2016

Alckmin cobra Temer por atraso na construção da Linha 18 do Metrô

Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) cobrou ontem publicamente o governo federal pelo atraso no início das obras para construção da Linha 18-Bronze (Djalma Dutra-Tamanduateí) do Metrô, que ligará o Grande ABC ao sistema metroviário da Capital. O contrato foi assinado em 2014, mas até agora nada saiu do papel. A administração paulista estima ser necessária a transferência de R$ 600 milhões para as desapropriações, etapa inicial do projeto.

“Nós aguardamos o financiamento federal. Não temos como executá-la se não tivermos o financiamento. O Ministério da Fazenda e a Secretaria do Tesouro Nacional ainda não deram um posicionamento. Se o financiamento sair amanhã, começamos (a construção) em seguida. A licitação foi feita. Com recurso próprio não (conseguimos fazer), talvez só uma parte, mas precisamos do financiamento federal para garantir a continuidade das obras”, disse, em visita a São Bernardo para entrega de dez ônibus elétricos articulados do Corredor ABD (São Mateus-Jabaquara).

O PSDB faz parte da base de sustentação do governo de Michel Temer (PMDB) em Brasília e foi um dos maiores defensores do impeachment de Dilma Rousseff (PT). Alckmin, entretanto, cogita nos bastidores ser presidenciável em 2018.

Em julho, a administração paulista resolveu apostar na renegociação da dívida com a União para obter nova classificação em relação à capacidade de endividamento, estando, então, habilitada a contrair empréstimos junto a bancos nacionais e internacionais. A decisão veio após o Estado esperar mais de um ano pelo aval do governo Dilma para captação de verba internacional para início das desapropriações de terrenos por onde o trilho irá passar.

Essa estratégia, no entanto, empacou porque o projeto de lei complementar 257 de 2016, que dispõe sobre mudanças na fórmula do cálculo das dívidas estaduais, ainda está aguardando apreciação no Senado, depois de ter sido aprovado pela Câmara dos Deputados.

Por nota, o Ministério da Fazenda informou que não há empecilhos com relação à obra. “Em relação à Linha 18 do Metrô de São Paulo, havia, por parte da Secretaria do Tesouro Nacional, apenas necessidade de ajuste formal no PAF (Programa de Ajuste Fiscal) do Estado. Esse processo já foi devidamente finalizado, não havendo qualquer pendência nesta secretaria a respeito do tema.”

OBRAS
A construção da Linha 18 tinha o fim de 2018 como prazo para entrega, de acordo com o edital publicado em julho de 2013 e com o contrato assinado em agosto de 2014, mas o período foi estendido porque o governo federal indicou fatores técnicos, questionando a segurança do monotrilho.

O modal tem programação de 15,7 quilômetros de extensão, passando por Santo André, São Bernardo, São Caetano e São Paulo, ao custo de R$ 4,26 bilhões, divididos entre recursos públicos e do Consórcio Vem ABC, privado.


 Vitória Rocha
Especial para o Diário do Grande ABC

Extensão da linha 9 da CPTM atrasa e fica para 2018

Prometida para o início de 2016, a extensão da Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) até Varginha, na zona sul de São Paulo, sofreu novo atraso e só deve ser concluída no segundo semestre de 2018. O projeto prevê o prolongamento do ramal em 4,5 km e duas novas estações, ao custo de R$ 790 milhões.

Alegando necessidade de se adequar às exigências feitas pelo Ministério das Cidades, que vai financiar 60% da obra (R$ 500 milhões) com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a CPTM decidiu encerrar no fim deste ano os contratos assinados em setembro de 2013 com os dois consórcios responsáveis pela construção e fazer uma nova licitação para concluir a extensão da Linha 9.

Agora, segundo a estatal controlada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB), o novo prazo de entrega do prolongamento da linha, que deve beneficiar 110 mil pessoas, é de 18 meses, contados a partir da ordem de serviço a ser emitida após o fim do processo licitatório, que não deve ser concluído em menos de três meses.

Considerada a "linha nobre" da CPTM porque tem os trens e as estações mais modernos da rede ferroviária, a Linha 9-Esmeralda é o segundo ramal de trens mais usado pelos paulistas, com média de 601 mil passageiros por dia. Ela tem 32,8 km de extensão e 18 estações, ligando a zona sul à cidade de Osasco, na Grande São Paulo.

Atraso

Os contratos antigos com os dois consórcios responsáveis pela obra haviam sido assinados em setembro de 2013, no valor de R$ 273,9 milhões e prazo de conclusão de 27 meses, ou seja, fim de 2015. O início da operação estava previsto para janeiro. Em junho do ano passado, contudo, a CPTM publicou dois aditivos prorrogando o prazo de entrega da extensão da linha em 18 meses e elevando o valor dos dois contratos em 23,7%, para R$ 338,9 milhões.

Em janeiro deste ano, o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, disse que essas alterações de 2015 aconteceram porque a gestão Alckmin não havia conseguido "destravar" a liberação dos recursos do PAC porque o Ministério das Cidades exigia que a modalidade de licitação não fosse pelo "menor preço global", em que as empreiteiras fazem uma proposta de custo total da obra, mas por "preço unitário", que prevê valores para cada item da construção.

Na ocasião, o governo paulista informou que aumentaria a sua participação no financiamento da obra em mais de R$ 100 milhões e que usaria os recursos federais do PAC para os serviços complementares, como instalação de equipamentos de via, sinalização de trens e fornecimento de energia.

Agora, contudo, a CPTM decidiu interromper os contratos e as obras físicas para fazer uma nova licitação na modalidade preço unitário e poder usar os recursos do Ministério das Cidades também na construção. Com a antecipação do fim dos dois contratos, o valor dos negócios foi reduzido em 36,7%, para R$ 214,4 milhões, e a extensão ficará incompleta até que novas empreiteiras sejam contratadas.

Em nota, a CPTM informou que a ampliação da Linha 9 foi incluída no PAC da Mobilidade em 2014 e que, até agora, as obras estão sendo feitas com recursos do governo do Estado. Segundo a estatal, o encerramento dos contratos foi necessário para "readequar o cronograma físico-financeiro às exigências do PAC".

"O Ministério das Cidades informou que nos próximos dias emitirá autorização para que a CPTM inicie os processos licitatórios necessários, de acordo com as regras do PAC, para dar continuidade às obras e posterior liberação de recursos da União", afirma a companhia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Promotoria quer multar empresas por atraso na entrega de trens à CPTM

Fabricantes fizeram contrato de R$ 1,8 bilhão.
Dos 65 trens, apenas 11 foram produzidos dentro do prazo.


 O Ministério Público Estadual quer que duas empresas paguem uma indenização milionária por atrasar a entrega de trens comprados pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).  Dos 65 trens, apenas 11 foram fabricados dentro do prazo.
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As duas empresas fizeram um contrato com o governo estadual de R$ 1,8 bilhão. A CAF deveria ter entregue 35 trens até o começo de junho, mas mandou para a CPTM só dez. O consórcio Hyunday/ Iesa/ Rotem entregou apenas um dos 30 trens que foram encomendados.

O Ministério Público quer que as duas empresas paguem indenização pelo atraso na entrega dos trens. Numa audiência pública, os empresários foram informados que eles têm 90 dias pra apresentar uma proposta.

O SPTV teve acesso aos termos da audiência.

A espanhola CAF disse que o atraso na entrega foi provocado pela troca do banco financiador do contrato. O novo banco obrigou a empresa a aumentar a nacionalização de peças e equipamentos em pelo menos 5% e diminuir os importados no mesmo percentual.

Já o representante da Hyundai alegou que o atraso foi provocado pela falência de um dos sócios da consórcio. E revelou que "não sabe quantos trens foram fabricados até o momento, mas tem ciência de que pelo menos um foi entregue e que está em fase de testes na CPTM.

O secretário de transportes metropolitanos Clodoaldo Pelissioni disse ao Ministério Público que até o momento o estado pagou à Hyundai R$ 227 milhões. E à CAF R$ 414 milhões.

"As empresas tinham um prazo para a entrega dos trens, foram omissas na fabricação desses trens. Por isso que agora o estado deve exigir o pagamento da multa contratual e o Ministério Público vai exigir o pagamento do dano moral coletivo, ou seja, seria uma indenização paga em razão de a população estar sofrendo com a falta dos trens', disse o promotor Sílvio Marques.

O secretário disse ainda aos promotores que até o fim de 2017 mais 40 trens vão ser colocados em operação. E todos até 2018. Em nota, a CPTM disse na semana passada a CAF entregou mais um trem. E a companhia aplicou multas às empresas pelo atraso e, com o apoio do Ministério Público, acredita que serão aceleradas as entregas das demais composições.









G1