Pedestre corre risco em passagem de linha da CPTM

Semana passada, motociclista morreu atropelado por trem quando passava pelo acesso da Avenida Anchieta, em Braz Cubas / Foto: Jonny Ueda

Abertas com a intenção de facilitar o acesso dos pedestres, as passagens que cortam a linha férrea entre as estações de trem de Braz Cubas e Jundiapeba se tornaram motivo de preocupação pela falta de segurança e desrespeito às regras. Antes de existirem, o problema era pior porque frequentemente os muros da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) sofriam atos de vandalismo praticados por pessoas que queriam evitar o pagamento das passagens ou até mesmo transpor a via.

Na manhã da última quinta-feira, um motociclista morreu após ser atropelado por uma composição quando tentava atravessar o caminho. Segundo os vigias que trabalham nas guaritas do local, há pessoas que passam diariamente pelo acesso em cima de motocicletas e até com cavalos. Motos de policiais também são frequentes por ali. A assessoria de imprensa da Companhia esclarece que não houve tempo hábil para confirmar com o setor responsável por obras e projetos se existe algum plano de construção de passarelas nos locais em questão.

“Não podemos impedir que passem por aqui. Apenas orientamos sobre o perigo. Ficamos aqui 24 horas por dia e sabemos que é muito perigoso. Parece até que essa passagem será fechada, porque a chácara que existe do outro lado da linha foi vendida, mas ainda não sabemos quando”, afirma um dos seguranças que preferiu não se identificar ao se referir ao acesso que fica na Avenida Anchieta, em Braz Cubas. Ele conta, ainda, que a movimentação é pequena e a passagem é utilizada por poucas pessoas. (Daniela Cunha)

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