Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo atinge 83% de conclusão

Obras da estação Brooklin Paulista

As obras da Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo já alcançaram 83% de execução. Desde a retomada do projeto em setembro de 2023, o empreendimento — que envolve obras civis, sistemas e trens — evoluiu mais de 22 pontos percentuais, com destaque para os sistemas de energia, sinalização e telecomunicações, que avançaram mais de 50 pontos percentuais.

Entre os marcos já atingidos estão:

• Conclusão do túnel que liga o Aeroporto de Congonhas à estação anexa

• Instalação de passarelas e coberturas metálicas em várias estações

• Lançamento de 203 vigas-guia na via elevada

• Recomposição de 4,6 km do viário da Av. Jornalista Roberto Marinho, em parceria com a Prefeitura de São Paulo

Com 6,7 km de extensão, a Linha 17-Ouro vai ligar o Aeroporto de Congonhas às linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda, beneficiando cerca de 100 mil passageiros por dia. O projeto prevê oito estações modernas, 14 trens automatizados e soluções sustentáveis como aquecimento solar e reaproveitamento de água da chuva.

As duas primeiras composições já estão no Brasil e em fase de testes, enquanto outras seguem em produção na China. Os trens são totalmente automatizados, sem condutor, equipados com tecnologia CBTC, que permite intervalos menores, maior eficiência e autonomia para rodar até 8 km com baterias em caso de falta de energia.

A implantação das portas de plataforma avança nas oito estações, junto à instalação de sistemas de energia, ventilação, multimídia, monitoramento e telecomunicações. Equipamentos como escadas rolantes, elevadores, máquina de lavar trem e veículo de manutenção também estão em montagem e testes.

A operação da Linha 17-Ouro está prevista para 2026, e as próximas etapas incluem finalização de obras civis, comissionamento dos sistemas e paisagismo. A nova linha será um importante reforço para a mobilidade urbana na Zona Sul de São Paulo.

Por: Metrô 

CPTM e Prefeitura de São Paulo avançam em projeto do VLT no Centro da Capital

Imagem / Reprodução

A mobilidade urbana do centro de São Paulo está prestes a ganhar um reforço importante. Em agosto de 2025, a CPTM e a Prefeitura de São Paulo, por meio da SP Urbanismo, firmaram uma parceria para a elaboração do anteprojeto de Sistemas do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que integra o Plano de Requalificação Urbanística do Centro e o Projeto Bonde São Paulo.

O novo modal será sustentável, moderno e totalmente integrado a outros meios de transporte, promovendo melhorias na circulação e na qualidade de vida no centro da cidade. O projeto final prevê duas linhas, 27 estações e um investimento total de aproximadamente R\$ 4 bilhões, com início das obras em 2026 e prazo de execução de 36 meses.

Na primeira etapa, a CPTM será responsável pelo anteprojeto de sistemas elétricos, subestações, sinalização, telecomunicações e sistemas auxiliares. Esse trabalho terá duração de cinco meses e investimento de R$ 1,39 milhão.

Segundo Pedro Fernandes, presidente da SP Urbanismo, a escolha da CPTM se deve à sua reconhecida experiência:

"A CPTM reúne as condições necessárias para assegurar agilidade, excelência e segurança na elaboração do anteprojeto, fortalecendo a capacidade institucional do município para viabilizar um projeto estruturante e inovador."

Michael Cerqueira, presidente da CPTM, destaca que o VLT faz parte de uma visão de cidade mais conectada e sustentável:

"Com essa parceria, reafirmamos o compromisso de entregar um sistema moderno, eficiente e alinhado às demandas da população."

Sobre a CPTM

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos transporta cerca de 1,5 milhão de passageiros por dia útil em cinco linhas que somam 196 km de extensão, atendendo 18 municípios da Região Metropolitana de São Paulo.

Fonte: CPTM

Segurança da CPTM é filmado aplicando Mata-Leão em ambulante dentro de trem

Reprodução CNN

Segundo a CPTM, a equipe teria sido acionada para abordar o vendedor que atuava na estação; caso foi registrado por passageiros na terça (5)

Um vídeo que circula nas redes sociais tem gerado indignação e debate. As imagens mostram um segurança da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) aplicando um golpe conhecido como "mata-leão" em um ambulante dentro de um vagão, na região metropolitana de São Paulo. O caso, registrado em vídeo por passageiros, levanta questões sobre o uso de força por agentes de segurança e o tratamento de vendedores ambulantes no transporte público.

De acordo com informações da CNN Brasil, o caso ocorreu na linha 11-Coral da CPTM na Grande São Paulo. O ambulante, que não teve a identidade revelada, estaria vendendo produtos dentro do vagão, prática comum, mas proibida pelas normas da companhia. O segurança, ao abordar o vendedor, utilizou a técnica de imobilização conhecida como mata-leão, que consiste em um estrangulamento pelo pescoço, gerando reações de revolta entre os passageiros presentes.

Repercussão

 O vídeo viralizou nas redes sociais, com muitos usuários criticando a abordagem do segurança, classificada como desproporcional e violenta. Organizações de direitos humanos e movimentos sociais também se manifestaram, exigindo apuração do caso e treinamento adequado para os agentes de segurança da CPTM. Por outro lado, houve quem defendesse a ação, argumentando que os ambulantes descumprem as regras do transporte público.

Posicionamento da CPTM

Em nota, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos informou que está apurando o ocorrido e que a conduta do segurança será avaliada. A empresa destacou que os agentes são orientados a agir dentro dos protocolos de segurança, mas não especificou se o uso do mata-leão é permitido ou se haverá punição ao funcionário envolvido.

Conclusão  

O incidente reacende o debate sobre a relação entre seguranças e trabalhadores informais no transporte público, além de levantar questões sobre o uso de força em abordagens. A apuração do caso será fundamental para esclarecer as circunstâncias e garantir que situações como essa sejam evitadas no futuro.

Fonte: [CNN Brasil - Segurança da CPTM aplica mata-leão em ambulante dentro do vagão](https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/sp/video-seguranca-da-cptm-aplica-mata-leao-em-ambulante-dentro-do-vagao/)  

Aeroporto de Congonhas amplia terminal de embarque remoto e planeja voos internacionais para 2028

Foto: Rodrigo Rodrigues/g1

O Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, inaugurou na última quarta-feira (6) a ampliação de sua sala de embarque remoto, um passo importante na modernização do segundo maior aeroporto do Brasil. A área, que antes contava com 1.400 m², foi expandida para cerca de 3.300 m², oferecendo mais conforto aos passageiros que utilizam ônibus para acessar as aeronaves.

A reforma, conduzida pela concessionária Aena, responsável pela administração do aeroporto desde outubro de 2023, custou R$ 30 milhões e faz parte de um investimento total de R$ 2,4 bilhões previsto até 2028. A nova sala de embarque remoto agora conta com 339 assentos (antes eram 213), 11 lojas e opções gastronômicas (contra apenas duas anteriormente), além de maior espaçamento entre os 10 portões de embarque. Apesar da ampliação, a estrutura é provisória e será substituída por uma sala definitiva no hangar tombado da antiga Varig, que será reformado e integrado ao terminal principal com pontes de embarque (fingers) até a conclusão das obras.

Voos internacionais em 2028

A Aena também anunciou planos para retomar voos internacionais em Congonhas a partir de 2028, quando as obras de modernização estiverem concluídas. As negociações com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Ministério de Portos e Aeroportos já estão em andamento. A ideia é atender principalmente destinos na América do Sul, como Argentina, Chile e Uruguai, devido às limitações do tamanho da pista, que não suporta aviões de grande porte usados em voos transoceânicos.

Segundo Kleber Meira, diretor-executivo de Congonhas, há grande demanda por voos internacionais, especialmente para uma ponte aérea com o Aeroparque, em Buenos Aires, que funciona como hub para conexões internacionais. Companhias como Sky Airline, JetSmart, Flybondi, Azul, Gol e Latam já demonstraram interesse. A operação começará com aviação executiva e geral, evoluindo para voos comerciais após a homologação alfandegária do terminal.

Modernização e capacidade

As obras de modernização, iniciadas em março de 2024, preveem um novo terminal de passageiros com 105 mil m², 19 pontes de embarque (atualmente são 12) e até 108 posições de check-in. A capacidade do aeroporto deve aumentar de 22 milhões para 29,5 milhões de passageiros por ano, sem alterar o número de pousos e decolagens (44 por hora). Isso será possível com a operação de aeronaves maiores, como o Airbus A321neo e o Boeing 737 Max 10, que comportam mais de 220 passageiros.

Outras melhorias incluem a ampliação das pistas de taxiamento para atender normas internacionais, retrofit do sistema de ar-condicionado, revitalização da fachada, reforma de banheiros e a criação de um bolsão para carros de aplicativo. A área de desembarque também será expandida, e o terminal atual poderá ser adaptado para receber voos internacionais.

Desafios e críticas

Desde que a Aena assumiu a gestão, Congonhas enfrentou problemas como quedas de energia, falhas nos painéis informativos e no ar-condicionado, além de cancelamentos de voos devido a condições climáticas, como o temporal de novembro de 2024, que resultou em 115 voos cancelados. Apesar disso, a concessionária promete melhorias graduais, com foco em conforto e eficiência para os cerca de 15 mil passageiros diários que utilizam a sala de embarque remoto, equivalente a 45% dos embarques totais do aeroporto.

Futuro promissor

Com as obras em andamento, Congonhas se prepara para se tornar um hub mais moderno e conectado, integrando-se à futura estação da Linha 17-Ouro do monotrilho e reforçando sua posição estratégica em São Paulo. A retomada de voos internacionais é vista como um marco para tornar o aeroporto ainda mais relevante no cenário da aviação latino-americana.

Fonte: G1 São Paulo (https://www.metropoles.com/sao-paulo/aeroporto-de-congonhas-preve-retorno-de-voos-internacionais-para-2028)

ViaMobilidade realiza testes com drones que reduzem pela metade o tempo de limpeza e inspeções técnicas nas estações da Linha 5-Lilás

Drone que auxilia na limpeza da Linha 5-Lilás 

A ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás, realizou testes com drones para serviços de inspeção e limpeza em áreas de difícil acesso nas estações, no Pátio Capão Redondo e em estruturas operacionais, como placas de sinalização e sistemas de drenagem.

O equipamento europeu, avaliado em cerca de R\$ 100 mil, utiliza água e produtos químicos específicos, permitindo otimizar a limpeza e reduzir em pelo menos 50% o tempo de execução das tarefas. A iniciativa faz parte da estratégia da concessionária de investir em soluções inovadoras que aumentam a eficiência, garantem mais segurança para os colaboradores e melhoram a experiência dos passageiros.

No último dia 25, a tecnologia foi aplicada na limpeza das placas espelho da via elevada no pátio Capão Redondo. Essas placas acumulam sujeira ao longo do tempo e não suportam o peso de pessoas, tornando a limpeza tradicional complexa e arriscada. O uso de drones evitou bloqueios de vias e reduziu riscos operacionais, concluindo o trabalho em tempo menor e com total segurança.

Além de aumentar a produtividade, os drones contribuem para a sustentabilidade, já que consomem menos água e produtos químicos ao direcionar a limpeza apenas para os pontos necessários, reduzindo desperdícios e diminuindo a movimentação de veículos e equipamentos pesados.

“O uso de drones nas rotinas de manutenção é um avanço significativo em termos de inovação e sustentabilidade. Com eles, conseguimos realizar inspeções mais frequentes e assertivas, além de intervenções mais rápidas e seguras, minimizando impactos ao meio ambiente e ao cotidiano dos passageiros”, explica Fernando Nunes, gerente-executivo de manutenção da ViaMobilidade.

A tecnologia já havia sido utilizada em novembro de 2024, em um teste-piloto para a limpeza da cúpula de vidro da Estação Brooklin. A ação, que normalmente exigiria seis dias de trabalho com alpinistas, foi concluída em apenas dois dias com o drone. O sucesso do teste abriu caminho para que outras estações com cúpulas de vidro, como Alto da Boa Vista, Borba Gato, Eucaliptos, Moema e AACD‑Servidor, também recebam o mesmo processo no futuro.

Com a inovação, a ViaMobilidade reforça seu compromisso com a modernização da operação e a excelência na prestação de serviços para os mais de 600 mil passageiros que utilizam diariamente a Linha 5-Lilás.

Publicado por: ViaMobilidade Linhas 5 e 17

CPTM diminuiu intervalo de trens da Linha 12-Safira a partir de segunda-feira (4)

Trem da CPTM

A partir de segunda-feira, 4 de agosto, a Linha 12-Safira da CPTM teve redução no intervalo médio entre os trens durante os horários de pico da manhã e da tarde. O novo intervalo passou a ser de aproximadamente 4,5 minutos em toda a extensão da linha.

Antes, os passageiros das estações Aracaré e Calmon Viana aguardavam cerca de 10 minutos entre as composições, tempo que foi reduzido pela metade, proporcionando mais agilidade no deslocamento.

A circulação da Linha 12-Safira foi realizada entre as estações Calmon Viana e Brás, sem o chamado “loop interno”, ou seja, sem partidas na estação Itaquaquecetuba. Para garantir essa melhoria, a CPTM realizou testes operacionais que começaram no dia 30 de junho.

Essa iniciativa fez parte dos esforços da CPTM para melhorar a fluidez da operação, oferecendo mais conforto e rapidez aos passageiros que utilizam a Linha 12-Safira diariamente.

Sobre a CPTM

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos é responsável pelo transporte ferroviário de cerca de 1,6 milhão de passageiros por dia útil. Os trens da CPTM percorrem cerca de 65 mil km diariamente, o equivalente a uma volta e meia ao redor da Terra, com 1.868 viagens programadas.

A rede da CPTM é composta por cinco linhas, totalizando 196 km de extensão, das quais 95 km ficam na capital paulista. A capital também conta com 26 das 57 estações da companhia, que atende 18 municípios da Região Metropolitana de São Paulo.

Linhas 8 e 9 passam por nova etapa de manutenção programada neste domingo

Trem da ViaMobilidade chegando na estação Granja Julieta da Linha 9-Esmeralda.

As linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM, operadas pela ViaMobilidade, terão intervenções neste domingo, 10, como parte do cronograma de manutenções programadas. Essas ações ocorrem em horários de menor movimento para garantir a segurança, a confiabilidade do serviço e a melhoria da infraestrutura ferroviária.

Na Linha 8-Diamante, os trens circularão com intervalos de cerca de 25 minutos entre as estações Júlio Prestes e Itapevi, das 4h à 0h.

Já na Linha 9-Esmeralda, os intervalos serão de aproximadamente 15 minutos entre as estações Osasco e Bruno Covas/Mendes-Vila Natal, no período das 8h às 13h.

A ViaMobilidade reforça que as manutenções são importantes para manter o bom funcionamento das linhas e reduzir impactos em horários de maior demanda.

Publicado por: ViaMobilidade Linhas 8 e 9

Para CNA, futuro do agro depende de um sistema de transporte moderno, eficiente e integrado

O futuro da competitividade do agronegócio brasileiro está diretamente ligado à modernização e à integração do sistema de transporte e logística do país. Essa é a visão da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), apresentada durante o evento “Diálogos sobre Transporte e Logística”, realizado na última quinta-feira (17), em Brasília. O presidente da CNA, João Martins, destacou que o setor agropecuário é um dos pilares da economia brasileira, mas enfrenta desafios logísticos que impactam sua eficiência. “Temos uma produção extremamente competitiva no campo, mas perdemos vantagem quando o produto sai da fazenda. Um sistema de transporte moderno, eficiente e integrado é essencial para garantir que o agro continue sendo o motor do Brasil”, afirmou. Durante o evento, foram discutidas soluções para os gargalos logísticos, como a necessidade de investimentos em infraestrutura, a integração entre modais (rodoviário, ferroviário, hidroviário e aéreo) e a redução de custos logísticos. A CNA também defendeu a importância de políticas públicas que priorizem a logística como estratégica para o desenvolvimento do país. O diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, reforçou que a multimodalidade é o caminho para o futuro. “Precisamos de um sistema que conecte portos, ferrovias, rodovias e hidrovias de forma eficiente. Isso reduz custos, aumenta a competitividade e beneficia não só o agro, mas toda a sociedade”, explicou. O evento contou com a participação de representantes do governo, especialistas em logística e lideranças do setor produtivo, que debateram temas como o Plano Nacional de Logística (PNL), a ampliação de ferrovias e a modernização de portos. A CNA também destacou iniciativas como o programa CNA Logística, que busca mapear os principais gargalos e propor soluções práticas para o setor. Para a CNA, a construção de um sistema de transporte moderno passa por parcerias entre o setor público e privado, além de um planejamento de longo prazo que contemple as particularidades regionais do Brasil. “O agro brasileiro alimenta o mundo, mas precisamos de infraestrutura à altura dessa responsabilidade”, concluiu João Martins.

Fonte: https://www.cnabrasil.org.br/noticias/para-cna-futuro-do-agro-depende-de-um-sistema-de-transporte-moderno-eficiente-e-integrado