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29 de maio de 2013

Terminal Pinheiros vai receber ônibus a partir de sábado

'Inaugurado' em dezembro, complexo vai atender 60 mil pessoas quando estiver em pleno funcionamento

"Inaugurado" pelo ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) 72 horas antes do fim de seu mandato, em dezembro, o terminal de ônibus ao lado da Estação Pinheiros da Linha 4-Amarela do Metrô e da CPTM, na zona oeste da capital, finalmente vai abrir de verdade. A Prefeitura confirmou ontem o início da operação no próximo sábado, dia 1.º.

Batizado de Terminal Victor Civita, o complexo deve receber pelo menos 60 mil pessoas por dia quando estiver em pleno funcionamento, no fim do mês. A operação, no entanto, será dividida em três fases: a primeira, que começa no sábado, terá sete linhas de ônibus, com uma frequência de 56 coletivos circulando pelo terminal a cada hora e cerca de 15 mil usuários diários.

A nova parada prevê linhas que farão rotas para o Terminal Pedro II, no centro, o Terminal Santo Amaro, na zona sul, e o Terminal Campo Limpo, para citar alguns exemplos. No fim do mês, o terminal vai receber ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e deverá fazer a ligação entre a zona oeste e nove cidades da Região Metropolitana de São Paulo.

O terminal deve funcionar 24 horas. A parada foi concebida para reorganizar o fluxo de ônibus na região de Pinheiros, retirando as linhas do Largo da Batata, e ser um ponto intermodal: ali há conexão entre ônibus, trens e metrô, bicicletário e um estacionamento para carros com capacidade para 430 veículos - cuja abertura ainda não tem data divulgada.

Postes. O atraso para abrir o terminal ocorreu porque a Prefeitura deixou de fazer obras necessárias à edificação após fazer a nova parada, no ano passado. Faltaram serviços como o recapeamento de ruas no entorno do terminal - com a troca do asfalto para piso de concreto, por exemplo, mais recomendado para o tráfego pesado de ônibus.

Em sua primeira entrevista após assumir o cargo, o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, afirmou que havia postes no caminho dos ônibus. Eles foram retirados e a fiação elétrica foi removida da rota dos coletivos.

Estadão

BRUNO RIBEIRO - O Estado de S.Paulo