Metroviários de SP definem indicativo de greve na próxima quarta

Em campanha salarial, os trabalhadores da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) definem em assembleia na próxima quarta-feira (22), às 19h, se entram em greve.

Após cinco reuniões, os metroviários reclamam por não ter sido apresentada nenhuma proposta. Na próxima terça (21), unidos a trabalhadores da Sabesp e aos eletricitários, a categoria vai realizar uma manifestação em frente ao Conselho de Defesa dos Capitais do Estado (Codec), órgão do governo Alckmin responsável por definir as políticas salariais. A próxima reunião entre o Metrô e o sindicato está marcada justamente para a quarta, às 9h.

Com data-base em 1º de maio, os funcionários do Metrô reivindicam reajuste de 14,16%, entre reposição e aumento real. A pauta inclui ainda reajuste de 24,3% no vale-refeição e aumento no vale-alimentação para R$ 382,71. Esses pontos serão discutidos na próxima reunião.

Para o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior, a companhia tem sido intransigente. “O Metrô não quer negociar. Tem dado respostas negativas para todas as reivindicações e até para coisas simples, como realizar uma campanha educativa contra o assédio sexual, em espaços de publicidade que pertencem à própria companhia. Se essa postura prosseguir nas negociações salariais da próxima semana, não haverá outra saída senão a greve”, afirmou. No ano passado, após um dia de paralisação, os metroviários aceitaram proposta de 6,17%.

Nesta quinta-feira (16), os trabalhadores se reuniram em assembleia no sindicato, em que definiram trabalhar sem uniforme e com adesivos da campanha salarial nas roupas, como forma de chamar atenção da população e pressionar a direção do Metrô.

Entre as principais reivindicações já discutidas, está a revisão do plano de carreira. Segundo o sindicalista, hoje um trabalhador leva até 20 anos para chegar ao topo de sua própria função. Além disso, o sindicato quer instituir planos deste tipo para trabalhadores das áreas de segurança e manutenção. Outra reivindicação é que a participação nos lucros ou resultados (PLR) seja fixa para todos os trabalhadores. Hoje, o valor da gratificação é 60% fixo e 40% proporcional ao salário, o que Melo considera privilégio para os altos cargos da empresa. Todas essas propostas foram rejeitadas pelo Metrô, que não respondeu aos questionamentos apresentados pela reportagem.

Em 2012, a empresa transportou em média 3,75 milhões de pessoas por dia útil. O Metrô fechou o ano com 9.378 funcionários. A receita total atingiu R$ 1,987 bilhão. (www.facebook.com/nf365)

Fonte: Vermelho

Curta nossa página no facebook

As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do Blog Diário da CPTM

Um comentário:

  1. E quem acaba pagando o pato por essa conta é o povão que depende desse meio de transporte, e o utiliza tanto para trabalho, como também para ir a faculdade, essa palhaçada deveria deixar de ser concursado os cargos, pois se aproveitam de estabilidade no emprego para fazer isso com o povo.

    ResponderExcluir

Obrigado pela visita!

Os comentários passam por um sistema de moderação, ou seja, eles são lidos por nós antes de serem publicados.

Não serão aprovados os comentários:
- não relacionados ao tema do post;
- com propagandas (spam);
- com palavrões ou ofensas a pessoas e marcas