12 de outubro de 2011

MRS - Segregação avança no trecho leste da CPTM

O dia para a MRS, na Região Metropolitana de São Paulo, começa ás 9h.
O trecho, a partir deste momento, está liberado para a passagem de cargas que percorre o Estado em direção aos principais portos e industrias do país. Por este caminho, produto siderúrgicos, soja, açúcar, cimento, areia, celulose, bauxita, entre outros, carga que totaliza um volume de, aproximadamente, 13 milhões de toneladas anuais.

O dia se encerra às 15h e só é retomado no período da noite, a partir das 21h, indo até as 3h. O fluxo diário dos trens da MRS em São Paulo, que poderia ser de 24 horas, é de apenas 12.

O dia para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, empresa responsável pelo transporte de passageiros na Região Metropolitana de São Paulo, começa às 4 h. No trecho compartilhado com a MRS, moradores utilizam os trens da CPTM, todos os dias, para o deslocamento em São Paulo. 

O dia se encerra às 24 h. A CPTM contabiliza o transporte de 2,15 milhões de passageiros/dia no transporte ferroviário. O dia nas estradas não tem início nem fim. Ainda na madrugada já é possível ver grandes caminhões trafegando nas principais rodovias de acesso, cruzando,ou se originando/destinando à Região Metropolitana. 

Carga e gente se alternam nas linhas da metrópole mais desenvolvida do país. No transporte de cargas, há o predomínio de caminhões (mais de 90%). A realidade diária da Região Metropolitana de São Paulo inviabiliza o desenvolvimento da MRS em um dos principais corredores logísticos do Brasil e a realização dos  investimentos da CPTM no aumento de sua capacidade.Foi pensando nestas questões que a nossa Empresa contratou uma consultoria internacional, com o objetivo de realizar um estudo aprofundado dos principais gargalos logísticos no Estado de São Paulo. 

Alguns trechos localizados na Região Metropolitana foram divididos em grandes projetos, propostos pela MRS, ao Governo do Estado de São Paulo e ao Governo Federal, à cidade de São Paulo e à Associação Nacional de Transportes Terrestres.

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A segregação do trecho leste da CPTM é apenas um dos “braços” do abrangente projeto, desenvolvido para gerar uma solução integrada para o transporte de carga que cruza e tem seu destino final na Região Metropolitana de São Paulo.

Divididos em duas fases, os estudos consideram não só os interesses da MRS na ampliação de sua capacidade de transporte, mas também as alternativas propostas pelas entidades ligadas aos Governos Estadual e Federal, ANTT e o serviço público prestado pela CPTM. 

Na primeira fase, estão contempladas as soluções, em etapas avançadas de Desenvolvimento pela MRS, de segregação da parte leste da CPTM (Segregação Leste) e de ampliação da descida da Serra do Mar, na Cremalheira. 

Uma outra proposta, que também faz parte desta primeira fase, porém, ainda se encontra em processo de análise e debate, é a segregação do trecho que dá acesso ao sul da Região Metropolitana, ligando Rio Grande da Serra a Ipiranga (Segregação Sudeste). “Nesta parte da malha férrea, que possui um intenso fluxo de passageiros em São Paulo, a MRS também teria uma linha exclusiva para a passagem de carga, algo que garantiria a entrega ferroviária de produtos dentro da região particularmente industrializada da cidade de São Paulo  e da região do ABC, aumentando a capacidade de transporte de cargas já movimentadas pela Empresa. 

Milhões de toneladas às 30 milhões de toneladas transportadas pela Se toda a primeira fase desta proposta for realizada, alguns trechos seriam o aumento da capacidade de transporte da ferrovia  dos benefícios gerados por estes na matriz de transporte do estado de São Paulo, acrescentando 14 MRS e outras ferrovias; aumento da capacidade da CPTM em 1,5 milhões de passageiros/dia e redução de congestionamento e poluição através da retirada de centenas de caminhões na Serra de Santos, entre eles 300 caminhões/dia, de minério de ferro que hoje trafegam de Mogi das Cruzes para Cubatão e 2000 caminhões que percorrem.

Além disso, a CPTM teria mais liberdade na realização de investimentos para o aumento de sua capacidade de transporte”, explica José Roberto, ponderando que “a viabilidade desta parte da primeira fase ainda depende de parcerias firmadas junto a entidades ligadas aos Governos Federal e Estadual”. diariamente a Região Metropolitana de São Paulo.