Dia do Patrimônio Histórico: estações ferroviárias de São Paulo que guardam a memória do transporte

Estação Luz / Divulgação: CPTM

 No Dia Nacional do Patrimônio Histórico, celebrado em 17 de agosto, as estações de trem e metrô de São Paulo ganham ainda mais destaque. Mais do que pontos de embarque, elas são monumentos vivos que contam a história social, econômica e urbana do estado.

Muitas dessas construções são tombadas e carregam em seus detalhes arquitetônicos a memória de épocas passadas, funcionando como verdadeiros museus a céu aberto.

Estações que são patrimônio histórico

  • Brás – Inaugurada em 1867 e tombada em 1982, é hoje uma das principais conexões entre CPTM e Metrô.

  • Franco da Rocha – Representa o período de expansão da São Paulo Railway, essencial para o desenvolvimento ferroviário paulista.

  • Jundiaí – Também inaugurada em 1867 pela SPR, foi construída para escoar o café rumo ao litoral e se tornou um marco da cidade.

  • Luz – Tombada em 1982, tem inspiração londrina e se tornou símbolo da expansão urbana impulsionada pelo café. Atualmente integra CPTM, Linha 1-Azul do Metrô e Linha 4-Amarela da ViaQuatro.

  • Pindamonhangaba – Inaugurada em 1922, é sede histórica da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Sua fachada foi tombada em 2021 e hoje abriga o Centro de Memória Ferroviária.

Estação Pindamonhangaba

Outras estações, como Caieiras, Jaraguá, Juventus-Mooca, Perus, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Várzea Paulista, também são protegidas por tombamento, reforçando a riqueza desse patrimônio.

Preservação e restauração

O tombamento garante que esses espaços sejam preservados para as próximas gerações. A CPTM mantém equipes dedicadas à restauração, e recentemente a Estação da Luz passou por obras de restauro em sua fachada, torreões e áreas administrativas. Todos os projetos são acompanhados por órgãos de preservação, assegurando autenticidade e qualidade.

Mais que transporte, memória

As estações históricas de São Paulo não apenas facilitam o deslocamento de milhares de pessoas todos os dias. Elas são parte da identidade paulista, conectando passado e presente, e lembrando que a mobilidade também é feita de memória e cultura.


Por: STM