Metroviários decidiram nesta terça aderir à greve geral contra a Reforma da Previdência
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiram na noite desta terça-feira (14) que irão aderir à greve geral convocada para esta quarta-feira (15). Com isso, o serviço ficará suspenso por 24 horas, entre a meia-noite de hoje e a meia-noite de amanhã.
A decisão ocorreu poucas horas após o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo determinar que os metroviários deveriam manter 100% do efetivo durante os horários de pico.
Segundo o sindicato, a greve começa a partir da 0h e vai afetar os usuários das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 5-Lilás e do monotrilho da Linha 15-Prata. Apenas a Linha 4-Amarela, operada pela concessionária Via Quatro, não será atingida pela paralisação dos metroviários.
A liminar do TRT obriga o sindicato a manter efetivo de 100% da frota nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h, e de 70% nos demais horários, sob pena de aplicação de multa de R$ 100 mil por dia.
Em nota, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) afirmou que "lamenta a decisão tomada pela categoria que decidiu por uma greve política que irá prejudicar mais de 4 milhões de usuários". A estatal controlada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) informou que "irá adotar as medidas necessárias para minimizar os transtornos à população, acionando seu plano de contingência".
O Metrô afirmou ainda que a ausência ou abandono do posto de trabalho nesta quarta implicará em desconto das horas trabalhadas e do descanso semanal remunerado. "O Metrô conta com o senso de responsabilidade que sempre pautou os metroviários para que a população não seja prejudicada", conclui.
Para esta quarta-feira está previsto o Dia Nacional de Paralisação e Mobilização contra as Reformas Trabalhista e da Previdência. A greve geral foi convocada por movimentos sociais e pelas principais centrais sindicais do país, entre elas CUT, Força Sindical e UGT.
Os motoristas de ônibus de São Paulo também irão parar as atividades entre a meia-noite e as 8h da manhã.
O TRT também proibiu os motoristas de fazer qualquer paralisação de ônibus nesta quarta, sob multa de R$ 300 mil. A decisão atende pedido de liminar da SPTrans, consórcio que administra as linhas de ônibus na capital paulista.
Protestos
Para esta quarta-feira, movimentos sociais e entidades sindicais convocaram manifestações contra a reforma da Previdência enviada pelo presidente Michel Temer (PMDB) ao Congresso Nacional. Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), várias categorias vão parar por 24 horas ou durante duas a três horas, entre elas professores, bancários, metalúrgicos, químicos e petroleiros. "Outras categorias vão atrasar a entrada, realizar assembleias e participar de atos públicos em diversas cidades de todo o País", diz nota da entidade. A Força Sindical, liderada pelo deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), também anunciou que aderiu ao movimento.
Em São Paulo, um protesto chamado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, ligadas ao PT, vai ocorrer a partir das 16h em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou presença no ato, informou a Frente Brasil Popular.
Veja abaixo o comunicado dos metroviários:
"GREVE DE 24HS EM 15/3!
Os metroviários, em assembleia realizada na noite de 14/3, confirmaram greve no dia 15/3. A paralisação é contra as Reformas da Previdência e Trabalhista.
Paralisando suas atividades por 24 horas, os metroviários dão sua contribuição ao Dia Nacional de Paralisação e Mobilização contra as Reformas."
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiram na noite desta terça-feira (14) que irão aderir à greve geral convocada para esta quarta-feira (15). Com isso, o serviço ficará suspenso por 24 horas, entre a meia-noite de hoje e a meia-noite de amanhã.
A decisão ocorreu poucas horas após o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo determinar que os metroviários deveriam manter 100% do efetivo durante os horários de pico.
Segundo o sindicato, a greve começa a partir da 0h e vai afetar os usuários das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 5-Lilás e do monotrilho da Linha 15-Prata. Apenas a Linha 4-Amarela, operada pela concessionária Via Quatro, não será atingida pela paralisação dos metroviários.
A liminar do TRT obriga o sindicato a manter efetivo de 100% da frota nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h, e de 70% nos demais horários, sob pena de aplicação de multa de R$ 100 mil por dia.
Em nota, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) afirmou que "lamenta a decisão tomada pela categoria que decidiu por uma greve política que irá prejudicar mais de 4 milhões de usuários". A estatal controlada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) informou que "irá adotar as medidas necessárias para minimizar os transtornos à população, acionando seu plano de contingência".
O Metrô afirmou ainda que a ausência ou abandono do posto de trabalho nesta quarta implicará em desconto das horas trabalhadas e do descanso semanal remunerado. "O Metrô conta com o senso de responsabilidade que sempre pautou os metroviários para que a população não seja prejudicada", conclui.
Para esta quarta-feira está previsto o Dia Nacional de Paralisação e Mobilização contra as Reformas Trabalhista e da Previdência. A greve geral foi convocada por movimentos sociais e pelas principais centrais sindicais do país, entre elas CUT, Força Sindical e UGT.
Os motoristas de ônibus de São Paulo também irão parar as atividades entre a meia-noite e as 8h da manhã.
O TRT também proibiu os motoristas de fazer qualquer paralisação de ônibus nesta quarta, sob multa de R$ 300 mil. A decisão atende pedido de liminar da SPTrans, consórcio que administra as linhas de ônibus na capital paulista.
Protestos
Para esta quarta-feira, movimentos sociais e entidades sindicais convocaram manifestações contra a reforma da Previdência enviada pelo presidente Michel Temer (PMDB) ao Congresso Nacional. Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), várias categorias vão parar por 24 horas ou durante duas a três horas, entre elas professores, bancários, metalúrgicos, químicos e petroleiros. "Outras categorias vão atrasar a entrada, realizar assembleias e participar de atos públicos em diversas cidades de todo o País", diz nota da entidade. A Força Sindical, liderada pelo deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), também anunciou que aderiu ao movimento.
Em São Paulo, um protesto chamado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, ligadas ao PT, vai ocorrer a partir das 16h em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou presença no ato, informou a Frente Brasil Popular.
Veja abaixo o comunicado dos metroviários:
"GREVE DE 24HS EM 15/3!
Os metroviários, em assembleia realizada na noite de 14/3, confirmaram greve no dia 15/3. A paralisação é contra as Reformas da Previdência e Trabalhista.
Paralisando suas atividades por 24 horas, os metroviários dão sua contribuição ao Dia Nacional de Paralisação e Mobilização contra as Reformas."