Seis torcedores do Palmeiras, integrantes da torcida organizada Mancha Verde, foram condenados na última sexta-feira (18) a penas que variam de sete a nove anos de prisão por terem espancado e roubado torcedores do Corinthians em um trem da CPTM em 2014. Dois dos palmeirenses, Jackson Ronaldo Dionísio e César Augusto Pinheiro de Mello, devem cumprir a pena em regime fechado pois são reincidentes nos crimes.
Eles também pegaram as maiores penas. Dionísio foi condenado a nove anos e sete meses e Mello a oito anos e cinco meses. Os outros quatro condenados são Raphael La laina, Sandro Santos de Souza, Leandro Coelho e Eudes Dias dos Santos. Ele pegaram sete anos e três meses de prisão e começam já no regime semiaberto, onde os presos podem deixar a prisão durante o dia para trabalhar e são obrigados a voltar à noite, pois são réus primários.
Após o cumprimento das penas, os palmeirenses ainda ficam dois anos proibidos de ir a estádios no Brasil e no exterior para acompanhar partidas do Palmeiras. Eles devem apresentar-se na Polícia Militar ou no Corpo de Bombeiros duas horas antes dos jogos e permanecer no local até meia hora depois do fim dos confrontos.
No dia 1 de outubro de 2014, por volta das 18h45, três corintianos com camisas da torcida organizada Pavilhão 9 estavam em um trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), na estação Pirituba, quando os condenados e outros cerca de seis palmeirenses que nunca foram identificados entraram no vagão. As câmeras de segurança mostram o grupo correndo para cima dos rivais, em menor número, e espancando as vítimas até a próxima parada, na estação do Piqueri, onde desceram do trem e fugiram.
"Perdeu gambá, já era! Aqui é Mancha Verde", teriam gritado os palmeirenses durante o espancamento de acordo com as vítimas. Os corintianos apanharam tanto que chegaram a desmaiar. Antes de ir embora, os palmeirenses ainda roubaram blusas, bonés, celulares e carteiras dos corintianos. Eles foram presos dias depois pela Polícia Civil.
No tribunal, os palmeirenses disseram que praticaram a agressão pois ainda estavam muito abalados com a morte de um torcedor da Mancha Verde, espancado por corintianos da Gaviões da Fiel, no dia 17 de agosto. Na ocasião, o professor Gilberto Torres Pereira, de 30 anos, foi violentamente espancado por integrantes da torcida do Corinthians também dentro de um trem da CPTM em Franco da Rocha, na Grande São Paulo. Ele, que era integrante da Mancha Verde, ficou em coma e morreu poucos dias depois. Um então vereador de Francisco Morato, Raimundo César Faustino, foi preso pelo crime.
De acordo com a sentença do juiz Ulisses Augusto Pascolati Junior, do Juizado Especial do Torcedor, os condenados podem recorrer, mas a sentença tem de ser cumprida desde agora. O UOL não conseguiu contato com os advogados dos palmeirenses condenados.
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Eles também pegaram as maiores penas. Dionísio foi condenado a nove anos e sete meses e Mello a oito anos e cinco meses. Os outros quatro condenados são Raphael La laina, Sandro Santos de Souza, Leandro Coelho e Eudes Dias dos Santos. Ele pegaram sete anos e três meses de prisão e começam já no regime semiaberto, onde os presos podem deixar a prisão durante o dia para trabalhar e são obrigados a voltar à noite, pois são réus primários.
Após o cumprimento das penas, os palmeirenses ainda ficam dois anos proibidos de ir a estádios no Brasil e no exterior para acompanhar partidas do Palmeiras. Eles devem apresentar-se na Polícia Militar ou no Corpo de Bombeiros duas horas antes dos jogos e permanecer no local até meia hora depois do fim dos confrontos.
No dia 1 de outubro de 2014, por volta das 18h45, três corintianos com camisas da torcida organizada Pavilhão 9 estavam em um trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), na estação Pirituba, quando os condenados e outros cerca de seis palmeirenses que nunca foram identificados entraram no vagão. As câmeras de segurança mostram o grupo correndo para cima dos rivais, em menor número, e espancando as vítimas até a próxima parada, na estação do Piqueri, onde desceram do trem e fugiram.
"Perdeu gambá, já era! Aqui é Mancha Verde", teriam gritado os palmeirenses durante o espancamento de acordo com as vítimas. Os corintianos apanharam tanto que chegaram a desmaiar. Antes de ir embora, os palmeirenses ainda roubaram blusas, bonés, celulares e carteiras dos corintianos. Eles foram presos dias depois pela Polícia Civil.
No tribunal, os palmeirenses disseram que praticaram a agressão pois ainda estavam muito abalados com a morte de um torcedor da Mancha Verde, espancado por corintianos da Gaviões da Fiel, no dia 17 de agosto. Na ocasião, o professor Gilberto Torres Pereira, de 30 anos, foi violentamente espancado por integrantes da torcida do Corinthians também dentro de um trem da CPTM em Franco da Rocha, na Grande São Paulo. Ele, que era integrante da Mancha Verde, ficou em coma e morreu poucos dias depois. Um então vereador de Francisco Morato, Raimundo César Faustino, foi preso pelo crime.
De acordo com a sentença do juiz Ulisses Augusto Pascolati Junior, do Juizado Especial do Torcedor, os condenados podem recorrer, mas a sentença tem de ser cumprida desde agora. O UOL não conseguiu contato com os advogados dos palmeirenses condenados.
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