Em uma nova promessa, a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) agora garante entregar seis linhas do sistema metroferroviário - todas atrasadas - entre o final de 2017 e começo de 2018. A administração estadual também voltou a culpar nesta quarta-feira, 2, a falta de financiamento do governo federal pela série de atrasos nas obras de mobilidade.
Nesta quarta-feira, 2, o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, garantiu que as linhas 4-Amarela, 5-Lilás (ambas incompletas) do Metrô, 15-Prata e 17-Ouro do monotrilho, 9-Esmeralda (extensão até Varginha) e 13-Jade da CPTM estarão em funcionamento nos próximos anos.
Na última segunda-feira, 31, ele e o governador culparam a falta de repasses do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pelo atraso na linha de trem que vai ligar a zona leste da capital com o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Região Metropolitana.
A Linha 13 - assim como o monotrilho da Linha 17, ligando o Aeroporto de Congonhas com a estação Morumbi - tinham sido prometidas pelo governo tucano para a Copa do Mundo de 2014. A obra integra o transporte sobre trilhos com os dois terminais aeroviários da Grande São Paulo.
A nova promessa de Pelissioni, de concluir os seis ramais nos próximos anos, foi feita no Seminário Nacional da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) & Transpúblico. O evento também teve a participação do ministro da Cidades, Gilberto Kassab (PSD).
O ex-prefeito da capital paulista disse, durante coletiva de imprensa no evento, que o repasse do PAC de R$ 250 milhões para a Linha 13-Jade não foi feito porque o governo do Estado de São Paulo alterou o objeto do financiamento.
Ainda afirmou que pasta precisa analisar novamente o pedido. Logo após Kassab ir embora, Pelissioni negou a mudança e afirmou que o dinheiro continua sendo planejado para a compra de energia, a instalação dos sistemas de telecomunicações e sinalização da Linha 13-Jade.
Diário do Grande ABC