9 de abril de 2015

Funcionário da CPTM é suspeito de ato obsceno contra passageira em SP

Caso aconteceu dentro de composição que estava na Estação Tatuapé.
CPTM diz que agente de segurança foi demitido 'por mau procedimento'. 

Um agente de segurança da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foi detido na tarde desta quarta-feira (8) por ato obsceno contra uma vendedora de 34 anos dentro de uma composição que estava na Estação Tatuapé, na Zona Leste, segundo a Polícia Civil.
A CPTM diz que o funcionário de 42 anos envolvido na ocorrência dentro do trem da Linha 11-Coral foi demitido “por mau procedimento, de acordo com a legislação trabalhista”. Ele foi levado para a Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom) e liberado após assinar um termo circunstanciado por ato obsceno e importunação. O homem irá responder em liberdade. 
A vítima relatou na polícia que o funcionário mexia no celular e estava com uma mochila na frente do corpo quando começou a se encostar nela. Como o trem não estava cheio, ela estranhou a aproximação. A mulher contou que, quando olhou para o homem, viu que ele segurava seu órgão genital, que estava exposto fora da calça.
A vendedora disse em depoimento que falou alto: “não acredito que está fazendo isso”. Algumas pessoas que presenciaram ficaram revoltadas e foram tirar satisfação com o funcionário. Um outro passageiro segurou o suspeito e ele acabou levado para a delegacia.
Estupro no Metrô
Na semana passada, uma funcionária de 19 anos foi estuprada durante uma tentativa de assalto a uma cabine de recarga de Bilhete Único na Estação República do Metrô. Câmeras de segurança do Metrô gravaram a movimentação de dois homens perto da cabine antes do crime.
A Polícia Civil prendeu o suspeito na Cohab Juscelino, na Zona Leste, nesta terça. Ele é ex-funcionário da Prodata Mobility, empresa que presta serviço de bilhetagem para o Metrô, e a vítima o reconheceu. A polícia diz que Guilherme Rodrigues alegou ter feito sexo com o consentimento da jovem. A vítima nega.

A empresa Prodata Mobility afirma que desde o dia do crime fornece as informações necessárias à polícia e apoio médico e psicológico à jovem.
G1