21 de maio de 2014

Empresas de ônibus temem vandalismo durante greve em SP

Viações da rede intermunicipal tiveram que recolher os coletivos na garagem 

A (EMTU) Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, responsável pelo transporte intermunicipal, informou que as viações Osasco, BB, Carapicuiba, Pirajussara, Raposo Tavares e Atual tiveram problemas em algumas de suas linhas. Entre os principais problemas relatados estão ameaças anônimas de vandalismo, na amanhã desta quarta-feira, segundo dia de paralisação dos rodoviários em São Paulo.

Na zona oeste da capital, motoristas e cobradores estacionam seus ônibus e os deixam vazios nos corredores de ônibus da Avenida Brigadeiro Faria Lima, sentido Pinheiros, Avenida Rebouças, sentido bairro, Avenida Eusébio Matoso, sentido centro, e Rua Butantã, sentido único. Na Faria Lima, uma faixa de veículos também está ocupada. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) já recomenda que os motoristas evitem a região.

Um grupo de manifestantes começou a passeata pela estrada do M'’Boi Mirim, zona sul da capital, sentido Marginal, ocupando os dois sentidos da via. Por volta das 12h o grupo chegou à Ponte do Socorro.

Protesto

Pelo menos 300 motoristas da Viação Santa Brigida estão paralisados em frente à garagem da empresa, na zona oeste da cidade. Eles recusaram o aumento de 10% proposto pelo Sindicato de Motoristas e Cobradores de São Paulo após um boato de que o prefeito Fernando Haddad teria aprovado 19%.

O motorista Anderson Reis, que desde o início da paralisação tomou o papel de porta voz dos funcionários em greve falou em nome da categoria.

— Sabemos que a 'população foi pega de calças curtas', mas nós também somos pais de família e vivemos em condições precárias

R7