13 de dezembro de 2013

Obras: Cinco estações do Metrô e da CPTM têm atrasos

O governo do Estado de São Paulo atrasou a entrega de ao menos cinco estações do sistema metroferroviário. As obras ficam nas Linhas 4-Amarela e 15-Prata do Metrô e na 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Uma das justificativas da gestão Geraldo Alckmin é não "encavalar" as inaugurações, espaçando-as em 2014 - ano em que o governador deve tentar a reeleição.

No caso da Linha 4-Amarela, que completará uma década de construção em abril, a Estação São Paulo-Morumbi não está confirmada para o ano que vem, ao contrário do que o Metrô havia informado sete meses atrás. Naquela época, o cronograma apontava a inauguração em setembro. Ontem, no entanto, o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, não garantiu o cumprimento dessa previsão.

"O esforço grande agora é puxar também a (São Paulo) Morumbi para 2014", afirmou Fernandes, após vistoriar a obra da Estação Adolfo Pinheiro, na zona sul, que Alckmin prometeu inaugurar daqui a 40 dias, na semana do aniversário de São Paulo (25 de janeiro).

As Estações Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie abrem até o fim do ano que vem. Já o primeiro trecho de monotrilho da capital paulista, na Linha 15-Prata, na zona leste, teve a abertura empurrada de janeiro para março. Segundo Fernandes, para que o início de funcionamento das Estações Vila Prudente e Oratório não fique "encavalado" com o da Adolfo Pinheiro.
Ainda de acordo com o secretário, os primeiros testes com trens de monotrilho podem começar a ser feitos no dia 6. A operação em horário comercial desse trecho só ocorrerá "em abril ou maio". Trata-se do segundo adiamento. Originalmente, a linha deveria abrir ainda em 2013.

Outra obra a ter a entrega adiada é a extensão oeste da Linha 8-Diamante da CPTM, em Itapevi. Em novembro, o Estado prometeu inaugurar esse prolongamento de 6,3 km até o fim de 2013. Mas Fernandes informou ontem que isso só ocorrerá em janeiro. Essa obra já tem um atraso de dois anos, pelo cronograma original.

Estadão