Metroviários e ferroviários de SP podem entrar em greve amanhã

Em assembleia na semana passada, trabalhadores do Metrô de São Paulo decidiram esperar proposta melhor do governo e marcaram nova reunião para decidir greve nesta segunda-feira (3)
Os servidores do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) voltarão a se reunir em assembleias na noite desta segunda-feira (3) para definir se entram em greve a partir da 0h de amanhã (4).

A greve, que incialmente havia sido marcada para o dia 28 (terça-feira passada), foi adiada após assembleias nas quais os trabalhadores decidiram aguardar propostas melhores do governo Geraldo Alckmin (PSDB). O Metrô ficou de apresentar uma nova proposta em uma audiência marcada para as 15h desta segunda-feira no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), na região central da capital.

Em audiência realizada na semana passada, o Metrô, que oferecia 5,37% de correção da inflação aos metroviários, aumentou a proposta para 6,42% --os servidores pedem 7,3%. O TRT, então, propôs reajuste de 7,13%, e os representantes do governo ficaram de levar uma proposta melhor na audiência de hoje.

Os metroviários também reivindicam aumento real de 14,16%, reajuste no vale-alimentação (de R$ 218 para R$ 382,71 mensais), aumento de 24,3% no vale-refeição, plano de carreira e jornada de 36 horas.

Mais de 4 milhões de passageiros usam o metrô todos os dias. Em caso de greve, apenas a linha 4-Amarela continuaria operando, já que foi concedida ao setor privado. Para não afetar os usuários, os metroviários propuseram "catraca livre" --ou seja, metrô de graça para todos os usuários. Para o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres Júnior, a medida causaria impacto financeiro sem prejudicar a população.

No caso dos ferroviários, podem entrar em greve os funcionários de quatro das seis linhas da CPTM: 8–Diamante, 9–Esmeralda, 11–Coral e 12–Safira, ligadas ao Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de Transporte de Passageiros da Zona Sorocabana e ao Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona da Central do Brasil. No total, as seis linhas CPTM transportam cerca 2,3 milhões de passageiros por dia.

A audiência dos ferroviários com a CPTM, mediada pelo TRT na última terça-feira (28), terminou sem acordo.


UOL

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3 comentários:

  1. Aumento de 14%?! Isso é fora de qualquer realidade.

    Sinceramente, esse sindicato tá de sacanagem com a cara dos usuários.

    É mesmo de fazer pensar em privatização, afinal a Linha Amarela funciona muito melhor, com funcionários muito melhor treinados e mais prestativos, e tudo isso sem greve.

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  2. EU ACHO QUE A CATRACA LIVRE DÓI MAIS DO QUE A PARALIZAÇÃO. ASSIM ELES ENCHEGAM OS TRABALHADORES.

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  3. Eu acho que a catraca livre dói mais do que a paralização. Assim eles enchegam os trabalhadores.

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