3 de junho de 2013

Metrô eleva proposta para evitar greve; categoria faz assembleia

Plataforma lotada na linha 3-vermelha do metrô; categoria faz nova assembleia para decidir se terá greve
O Metrô aumentou na tarde desta segunda-feira a proposta de reajuste salarial feita aos metroviários. Com isso, as negociações avançaram, mas nenhum acordo foi firmado. Uma assembleia, que acontece na noite de hoje, decidirá se haverá ou não greve a partir de amanhã.

A proposta final feita nessa segunda-feira pelo Metrô foi de reajuste de cerca de 8%, sendo 5,37% que representa o IPC/FIPE e mais 2,5% a título de índice de produtividade. Na semana passada, o Metrô havia oferecido 6,4%, que foi recusado. A paralisação, porém, não ocorreu na ocasião porque os funcionários aguardavam a reunião de hoje.

Os metroviários pedem 14,16% de aumento real e mais 7,3% de reposição salarial (seguindo medição do IGP-M). Além do reajuste, a categoria quer também reajuste de 24,3% no vale-refeição (metrô oferece 5,37%), plano de carreira, jornada de 36 horas, entre outras.

O Metrô possui atualmente 9.378 funcionários, com salários que variam de R$ 1.700 (manutenção) e R$ 20 mil (gerente). São transportados em média, 3,8 milhões de pessoas no metrô em dias úteis, segundo dados de 2012.

A última greve da categoria ocorreu em 23 de maio do ano passado, quando os funcionários pararam por um dia e o rodízio de veículos foi suspenso. Antes disso, houve uma greve em agosto de 2007, quando o rodízio de veículos foi suspenso por dois dias.

Em caso de greve, apenas a linha 4-amarela do metrô permaneceria operando, já que ela é privatizada e os funcionários não são ligados ao sindicato dos metroviários.

Folha de SP

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