Incidente causou transtorno no transporte férreo por pouco mais de três horas entre Mogi das Cruzes e Suzano
Uma composição da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que seguia pela Linha 11-Coral, entre as estações Braz Cubas e Jundiapeba, no sentido Guaianazes, acabou se enroscando em alguns cabos da rede elétrica, por volta das 14 horas de ontem, conforme apurou o Dat, causando a interrupção do transporte durante pouco mais de três horas, fechando quatro estações: Estudantes, Mogi das Cruzes, Braz Cubas e Jundiapeba. Usuários que estavam no trem envolvido no incidente tiveram que deixar a composição pela via férrea.
Os passageiros tiveram que fazer o trajeto de ônibus, disponibilizados pela CPTM por meio do Plano de Apoio entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese)
Em Suzano, os usuários que precisavam seguir para Mogi lotaram o ponto de ônibus da Praça João Pessoa, no centro. "Vim direto do Brás (São Paulo) e quando cheguei aqui os funcionários falaram que tínhamos que descer, porque os trens não estavam circulando por problemas elétricos, e agora estou aqui, esperando um ônibus para ir para Mogi e depois pegar outro para ir até a minha casa", falou o aposentado José Onofre Resende, que mora em Santa Branca, no Vale do Paraíba.
A situação era semelhante para a coordenadora de negócios Sônia Cristina Miranda, que mora no bairro São Martinho, em Mogi. Trabalhando em uma empresa de telemarketing, Sonia estava com as colegas de trabalho à espera de um ônibus intermunicipal. "Estamos aqui já faz um tempo e não passou nenhum (ônibus). Quero ver como vou fazer para ir para casa".
Logo após a coordenadora de negócios falar com o Dat, três ônibus intermunicipais chegaram ao ponto. Neste momento, três grandes filas se formaram ao redor dos coletivos e, em uma delas, estava o estudante Rafael Silva Ennes. "Não tenho muita certeza se vou conseguir entrar neste ônibus lotado, mas vou tentar, pois preciso chegar em casa", falou o rapaz, que mora na Vila Oliveira, também em Mogi.
Quem estava em Mogi acabou se deparando com as quatro estações da cidade fechadas. O vigia Antônio da Silva estava em Jundiapeba para tentar embarcar, quando viu as portas da estação fechadas. "Eu ia pegar o trem aqui em Jundiapeba, mas aí cheguei e estava com muita confusão aqui na frente da estação. Estou esperando chegar o ônibus, porque preciso ir para Suzano".
Já a limpadora Roseane Neves, perdeu a oportunidade de resolver uma situação bancaria. "Vim da estação Antônio Gianetti Neto (Ferraz) e tive de descer em Suzano, onde fiquei esperando o trem por uns 40 minutos. Aí veio o Expresso (Leste) até Jundiapeba e tive de sair da estação. Eu precisava ir até Mogi, para ir ao banco, mas a essa hora já fechou, pois estou há umas duas horas esperando o ônibus disponibilizado pela CPTM".
Em nota, a assessoria da CPTM informou que o sistema começou a voltar parcialmente por volta das 16h30, e às 17h15 a Linha 11 já operava normalmente.
DAT
Fábio Miranda
Da Região
Uma composição da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que seguia pela Linha 11-Coral, entre as estações Braz Cubas e Jundiapeba, no sentido Guaianazes, acabou se enroscando em alguns cabos da rede elétrica, por volta das 14 horas de ontem, conforme apurou o Dat, causando a interrupção do transporte durante pouco mais de três horas, fechando quatro estações: Estudantes, Mogi das Cruzes, Braz Cubas e Jundiapeba. Usuários que estavam no trem envolvido no incidente tiveram que deixar a composição pela via férrea.
Os passageiros tiveram que fazer o trajeto de ônibus, disponibilizados pela CPTM por meio do Plano de Apoio entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese)
Em Suzano, os usuários que precisavam seguir para Mogi lotaram o ponto de ônibus da Praça João Pessoa, no centro. "Vim direto do Brás (São Paulo) e quando cheguei aqui os funcionários falaram que tínhamos que descer, porque os trens não estavam circulando por problemas elétricos, e agora estou aqui, esperando um ônibus para ir para Mogi e depois pegar outro para ir até a minha casa", falou o aposentado José Onofre Resende, que mora em Santa Branca, no Vale do Paraíba.
A situação era semelhante para a coordenadora de negócios Sônia Cristina Miranda, que mora no bairro São Martinho, em Mogi. Trabalhando em uma empresa de telemarketing, Sonia estava com as colegas de trabalho à espera de um ônibus intermunicipal. "Estamos aqui já faz um tempo e não passou nenhum (ônibus). Quero ver como vou fazer para ir para casa".
Logo após a coordenadora de negócios falar com o Dat, três ônibus intermunicipais chegaram ao ponto. Neste momento, três grandes filas se formaram ao redor dos coletivos e, em uma delas, estava o estudante Rafael Silva Ennes. "Não tenho muita certeza se vou conseguir entrar neste ônibus lotado, mas vou tentar, pois preciso chegar em casa", falou o rapaz, que mora na Vila Oliveira, também em Mogi.
Quem estava em Mogi acabou se deparando com as quatro estações da cidade fechadas. O vigia Antônio da Silva estava em Jundiapeba para tentar embarcar, quando viu as portas da estação fechadas. "Eu ia pegar o trem aqui em Jundiapeba, mas aí cheguei e estava com muita confusão aqui na frente da estação. Estou esperando chegar o ônibus, porque preciso ir para Suzano".
Já a limpadora Roseane Neves, perdeu a oportunidade de resolver uma situação bancaria. "Vim da estação Antônio Gianetti Neto (Ferraz) e tive de descer em Suzano, onde fiquei esperando o trem por uns 40 minutos. Aí veio o Expresso (Leste) até Jundiapeba e tive de sair da estação. Eu precisava ir até Mogi, para ir ao banco, mas a essa hora já fechou, pois estou há umas duas horas esperando o ônibus disponibilizado pela CPTM".
Em nota, a assessoria da CPTM informou que o sistema começou a voltar parcialmente por volta das 16h30, e às 17h15 a Linha 11 já operava normalmente.
DAT
Fábio Miranda
Da Região
As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do Blog Diário da CPTM
Um amigo, vindo de São Paulo, ia até a Estudantes, chegou em Suzano por volta das 16:00 e foi obrigado a descer... O PAESE estava acionado, dentro da estação estavam distribuindo as senhas... Do lado de fora o CAOS. Não havia organização, não haviam filas e nem ônibus suficientes, não estavam vendo quem tinha e quem não tinha senha, pessoas que nem estavam na CPTM estavam embarcando, ônibus lotados, os poucos agentes da CPTM queriam enfiar mais gente nos ônibus do que cabia, as pessoas tinham que gritar que não cabia mais ninguém. Se não bastasse esse caos, o motorista não sabia o caminho, um passageiro teve que ir indicando o caminho, tanto que nem passou por Mogi, foi direto para Estudantes, meu amigo chegou em Estudantes às 17:50 e ainda conseguiu ver um trem chegando na CPTM normalizada. Se é um plano de emergência deveria ter um esquema, com rotas pré estabelecidas, afinal, quando há obras o sistema funciona, há filas e um roteiro pré estabelecido para atender todas as estações, acho que não é pedir muito...
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