Os trens velhos e sem utilidade abandonados nos pátios comprometem a área de manobra da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em várias regiões do estado. Os vagões sem janelas e sem portas também podem se tornar criadouros do mosquito da dengue em períodos chuvosos.
O pátio de manobras Presidente Altino, em Osasco, na região metropolitana, onde os trens das linhas 8 e 9 fazem as manobras, é ocupado por vagões que ainda transportam passageiros todos os dias e quatro vagões que estão em péssimo estado de conservação, atrapalhando a linha férrea.
No total, 311 vagões estão abandonados nos pátios de Presidente Altino, na Luz, na Lapa e na Mooca, na capital. Eram trens de passageiros e de carga que estão pichados, enferrujados e destruídos. Eles viraram abrigo para moradores de rua e usuários de drogas.
As sucatas ocupam dois quilômetros de trilhos, que poderiam ser usados pelos trens em operação. Além disso, os trens, que estão sem janelas e sem portas, podem se transformar em criadouros do mosquito da dengue em períodos chuvosos.
As carcaças, que pertencem à antiga Rede Ferroviária Federal, foram abandonadas há mais de dez anos. Foram feitos vários pedidos oficiais para a retirada dos vagões junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT).
A CPTM pede desde 2008 a retirada das carcaças. Os representantes da companhia fizeram sete reuniões com funcionários do DNTI e enviaram sete ofícios a Brasília. O departamento informou que as negociações com a CPTM continuam, mas não deu uma data para a retirada dos trens abandonados.
Fonte: G1
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